Ela se aproximou calada e sentou junto, em poucos minutos ele levantou- Qual o modelo do seu carregador? - Estou sem bateria, quer ir dormir em meu quarto? Enquanto falava ele estava digitando várias mensagens, começou se vestir, ela respondeu olhando apenas para o prato - Pode ir indo, já vou logo atrás. Ele se aproximou a beijou na boca- Posso mesmo? Não demore, ainda não estou completamente satisfeito. Ela sorriu e concordou com a cabeça, assim que ele saiu, ela foi se trocar para deitar, ficou olhando as marcas em suas costas e braços, do atrito com a sacada, seu corpo todo ainda estava se acostumando com o que aconteceu, sentindo a energia que foi trocada durante o ato.Decidiu não ir dormir com ele, na manhã seguinte foi embora bem cedo, quando ele levantou foi tomar café da manhã, soube na recepção que ela já havia partido e deixado um recado. Sem dar a menor importância, ele ainda demorou um dia, para ir embora, não tentou falar com ela, sobre absolutamente nada.Quand
No susto Polina saiu se desculpando, viu o que não devia, as cicatrizes no braço, logo Amira saiu, toda desconcertada, Polina estava sentada, sem mexer em nada, toda sem jeito aguardando, Amira voltou a trabalhar, sugeriu que começassem logando a conta de email, agiu como se nada tivesse acontecido.Foram almoçar juntas, quando voltaram Andrus havia saído, no final do dia Amira decidiu ficar até mais tarde, para terminar algumas pendências, era algo que nunca fazia, passar do horário, sempre usando as crianças como desculpa.Eram quase dezenove horas quando Andrus voltou acompanhado e distraído, estava rindo muito, falando alto, no trajeto do elevador até a sala, ela pode ouvir que estavam trocando beijos flamejantes, quando chegaram a uma altura que Amira pudesse os ver, ela ficou olhando fixamente, ele não a viu, encostou Lisa na parede, foi tirando a calcinha dela - Vou te foder em cada andar desse prédio! Se ajoelhou no meio das pernas dela, levantando o vestido - Quero chupar
Ela se sentou ignorando como se não ouvisse absolutamente nada, começou mexer no computador, ele saiu se achando completamente na razão, pois mesmo com dó, não era capaz de entender o modo dela de viver. Após encerrar o expediente, Amira foi embora decidida a mudar, não abandonando as mentiras, de forma alguma. Na verdade seu plano, era apenas recomeçar, sustentando tudo, como fez perfeitamente no último ano. Destinada começou procurar outra casa, emprego, cogitou a idéia de tentar voltar a trabalhar em escola, para suprir sua saudade, com as crianças. Como se nada tivesse acontecido, voltou ao trabalho no dia seguinte, vestida como antes, saia na altura do joelho verde musgo, camisa social de manga comprida rosa, rabo de cavalo com um lacinho que tinham dois morangos de enfeite, nada de maquiagem e o perfume que quase não cheirava.Com a intenção de cumprir seu papel, da maneira mais honesta possível, redobrou a atenção no treinamento da substituta. Quando Andrus chegou, acompan
No susto levantou espiar pela janela, viu Andrus descendo do carro e indo abrir a porta de trás, até com medo, correu pegar o celular e ia ligar para a polícia, o ouviu chamando no portão- Amira, sei que está aí. Abra por favor.Voltou a espiar, viu que ele estava com uma criança no colo, só por isso saiu atender - O que você quer? Ele estava muito nervoso, se molhando na chuva, tentando proteger a criança em seu colo com o guarda chuvas- Preciso de ajuda, com ela. Não tinha mais a quem recorrer na droga dessa cidade e já fui ao hospital.Amira abriu o portão confusa, ele foi entrando na garagem com a menina chorando muito- Não consigo a fazer parar, comer ou qualquer outra coisa que não chorar o dia inteiro. - Faça alguma coisa, por favor, qualquer coisa. A menina estava corada fazendo ânsia de vômito de tanto forçar o choro, foram entrando juntos, Amira tirou a manta que cobria a menina, a tocou no rosto apreensiva- Ela está doente? Me parece febril. O que aconteceu? Ele a
Ele foi sentar na sala, estava exausto sem já saber o que fazer, Amira apenas a soltou no chão do banheiro, ligou o chuveiro e se abaixou tranquilamente a olhando chorar confusa - Você quer tomar banho? Tenho uma esponja muito lindinha, quer ver? Abriu o gabinete da pia, pegou uma esponja de banho infantil com um patinho de borracha nela- Gosta de patinhos?Brincou com a esponja, encostando na menina- Conheço duas de quá quá quá, gosta de músicas? Abigail parou de chorar, sem dizer nada, pegou a esponja intrigada com o patinho, Amira foi tirando sua roupa- Posso cantar? Olha não pode rir de mim, tá bom?- Um patinho faz quá, dois patinhos fazem quá quá, três patinhos fazem quá quá quá.A colocou embaixo do chuveiro, começou dar banho a enchendo de espuma, cantarolando músicas sobre patos e banho, distraiu a menina com facilidade.Andrus chegou encostar na porta do banheiro para ouvir, estava esperando encostado no corredor ansioso, quando Amira abriu a porta, foi saindo com a me
Ele foi lavar as mãos, sentou a mesa - Nunca vi a magia do natal de fato. Você é muito previsível, com certeza gosta! Ela estava comendo, sorriu irônica- É, até que gosto. Ele começou comer, sem parada, ao esvaziar o prato, ela se levantou para completar os copos com suco- Quer mais? Tem bastante, cozinhar me distrai. Ele mesmo se serviu pegando um pouco de tudo, salada de macarrão, pernil assado, vinagrete, arroz, farofa temperada, carne assada e salada de maionese, ela ficou o esperando terminar de comer, começou limpar a cozinha, serviu pudim de sobremesa, ele estava se deliciando, ficou intrigado- Vi sua postagem, a mesa da ceia. - Porque fez tudo isso? Estava esperando alguém? Ela respondeu exultante- Não tenho ninguém, com uma agenda tão repleta de convites, seu natal não poderia ter sido melhor? Ele se aproximou para colocar o prato na pia - Nenhum deles aceitava uma criança aos prantos. - E sem minha secretária, meus últimos dias tem sido bem difíceis, tive que la
Ele sorriu pensativo - Bela reflexão, talvez faça realmente sentido. Obrigado mais uma vez, tchau! Ela deu tchau e entrou, foi arrumar a casa, nem sobrou muita coisa da ceia porque ele comeu bastante. No trajeto para casa Abigail ficou até quieta, foi ajoelhada no banco de trás olhando a rua, abriu o vidro sozinha e ele demorou a perceber, que ela estava com a cabeça para fora e o cabelo ao vento como um cachorrinho. Assim que entraram no prédio, ela se sentou, como se não estivesse fazendo nada diferente o trajeto todo, ele a pegou no colo e subiu mexendo no celular, estava procurando uma agência de babás, não tinham muitos lugares abertos e era natal, toda a sua família estava reunida e bem longe, falando mal dele porque não foi para lá com a menina. Tinham alguns brinquedos na sala, ele os colocou em um sofá e foi sentar no outro - Vai brincar Abi, olha lá sua filhinha chorando, sua boneca tem nome? - Você não
A levou para o quarto chorando muito, a vestiu sem dizer nada mais mostrando estar bravo, colocou um vestido mais curto e a deixou descabelada sem a pentear. Saiu do quarto a mandando calçar as sandálias, quando a encontrou na sala " pronta " saiu pegando ela no colo e um brinquedo junto, mexendo no celular distraído procurando restaurantes, não reparou nos detalhes da menina, a colocou no banco de trás e nem achou estranho ela não estar pendurada na janela como um cachorrinho. Ela ficou muito sentida quietinha, a única coisa perto e fácil que encontraram foi o Habib's, um lugar que ele detestava e não comia a mais de dez anos, quando viu pela janela que tinham brinquedos, não pensou duas vezes e entrou, ao sair do carro foi falando com ela, sobre comerem algo gostoso e brincar, ela permaneceu calada indiferente, sentaram não muito perto do brinquedo, tinham muitas pessoas, famílias e várias crianças, ele a sentou de frente para si, começou fazer o pedido e a mandou ir brincar, qua