Ela ficou envergonhada com cara de boba, foi ao banheiro, quando voltou, ele estava sentado em sua mesa, mexendo no computador, a olhou sério
- Não vai continuar trabalhando aqui? É definitivo isso? Ela se aproximou apreensiva, foi olhar a tela - O senhor me demitiu, por ser um desastre, entre outras coisas. - Não vou poder me enquadrar, na empresa, com tantas mudanças. - Mais está tudo bem, eu não... Se aproximou segurando a mão dele no mouse - Não! É particular, só umas coisas minhas. Ele tirou a mão do mouse - Então, não deveria estar ouvindo audiolivro aqui, se é particular. - Já sei o suficiente sobre você, para sermos íntimos. Se levantou revirando as gavetas dela - Caso não desista de sair, vai saber tudo sobre mim também. - Não gosto de ficar pedindo ou me explicando, a minha secretária tem que estar sempre a dois passos de mim. - A frente, para facilitar a minha vida no trabalho. Ela estava séria cabisbaixa, o olhando mexer em tudo - Não quero continuar aqui, presumo que não será um ambiente saudável. - Pode por favor, me dar licença? - Tenho entrevistas para fazer, e não se esqueça que o senhor, vai participar do processo seletivo final. - Porque sozinha posso selecionar, alguém igual a mim. Ele pegou uma caneta dela, diferenciada com um trevo de quatro folhas, foi se afastando - Entendido Anira. Vou ficar com essa! Completamente desanimada, voltou sentar, respirou fundo, se perguntou o que Deus queria lhe mostrar, com uma tormenta daquelas, no único lugar que lhe trazia felicidade real. Voltou a trabalhar e começou fazer as entrevistas, em uma sala enorme, todas as candidatas estavam fazendo as provas, ela estava sentada perto da porta, as observando, quando ele chegou de surpresa, bateu na porta com aquele sorriso simpático - Boa tarde, posso entrar? Ela se levantou, sorriu sutilmente falando baixinho - Não está na hora ainda, não te chamei. Ele roubou todos os olhares e sorrisos das candidatas, que não puderam deixar de notar, o quanto ele era bonito. Sorridente como se realmente fosse simpático, foi se apresentando, disse que estava a procura de uma nova secretária, porque Anira tinha outros planos pra si, pediu uma prova para fazer também. Amira estava super irritada, sem conseguir disfarçar, deu nas mãos dele as folhas com má vontade, ele estava olhando as candidatas - Me parece difícil, quando acabarmos, vamos ter uma conversa mais informal. - Anira eu preciso de uma caneta, por favor. Tirou a dela do bolso - Ahhhh tenho uma aqui, não precisa. Ela permaneceu séria, observando algumas meninas super interessadas na conversa dele, rindo, falando sobre a vida pessoal. Ele nem acabou a prova, desistiu e começou fazer perguntas sobre elas, Amira foi pegando as provas de quem terminou e corrigindo, mais de uma hora depois, ele falou que estavam liberadas. Amira acompanhou elas, que saíram falando mal dela, dizendo que com certeza ele gostava de secretárias mais bonitas e deram risada, a achando mal vestida. Aqueles olhares críticos, ela conhecia muito bem, voltou para a sala chateada e pensativa, ele estava lá mexendo no celular, perguntou sem nem olhar pra ela - Gostou delas? Alguma lhe chamou mais atenção? Ela estava arrumando tudo, separando provas - Com certeza, todas vão lhe agradar, são inteligentes, pro ativas. - Vou terminar as minhas coisas, licença. Saiu da sala as pressas, esqueceu o celular na cadeira, ele mandou mensagem para ela mesma, perguntando sobre a viagem, viu o celular e foi atrás, devolver, ela não estava na mesa, outra funcionária disse sem jeito que ela estava na sala das impressoras, ele perguntou onde ficava, a moça sorriu apreensiva - A direita, no final do corredor. Mais, por favor não diga nada. - Todo mundo sabe, mais ela deve achar que engana alguém. - Toda vez que se fecha lá, é pra chorar, nos criamos até um código. - Imprimindo lágrimas, não gostamos de incomodar os surtos dos colegas. - Todos temos dias e dias, é completamente normal. Ele ficou surpreso, agradeceu a informação e foi do mesmo jeito, bateu na porta, ela respondeu - Estou usando! Tá ocupada. Ele não disse nada, ficou esperando ao lado de fora, um colega mandou mensagem pra ela " Sai daí o poderoso chefão está na porta " Ele quem leu pela barra de notificação, não queria brigar com ela, porque estava com muita pena. Quando ela saiu vinte minutos depois, tomou um susto, nem disse nada foi passando cabisbaixa, ele a segurou pelo braço sutilmente - Está tudo bem? - Posso fazer alguma coisa por você? Cheia de pressa, balançou a cabeça que não, ele precisou parar no caminho, para conversar com um funcionário, quando chegou na mesa dela, ela já havia saído. Nem sentiu falta do celular, foi pegar o ônibus e só no caminho, percebeu que esqueceu no trabalho. Se fosse em outra época, voltaria pegar, mais naquele dia, não fez a menor questão! Muito curioso e invasivo, Andrus começou pensar em tentar desbloquear, ficou olhando o papel de parede pensativo, dentro da capinha achou um cartão de banco, com o sobrenome diferente, decidiu ir pesquisar as redes sociais do passado dela. Encontrou o perfil em memória do Kadu, viu muitas fotos deles, passou horas vasculhando, ela postava semanalmente coisas a mais de um ano, sempre tristes ou apaixonadas. Também achou o perfil real dela, onde não tinham pessoas do trabalho ou da cidade como amigos, percebeu que ela tinha poucos amigos, até a reportagem do acidente, ele achou na internet, onde soube que ela estava dirigindo. Andrus era intenso e se obececava por coisas aleatórias, as vezes achava que sua cabeça funcionava em outra dimensão, contrária a da maioria das pessoas. O que mais chamou atenção, foi encontrar ações judiciais envolvendo a família de Kadu e Amira, a processaram por causa do acidente, seguro de vida, até por causa do túmulo, quanto mais ele procurava, mais se impressionava com tudo. No dia seguinte Amira chegou com o semblante cansado, estava de calça jeans, camisa social, um casaco fininho e sapatilha, cabelo preso e sem maquiagem alguma, ficou horas sentada na frente do computador pensando, quando Andrus chegou foi falar com ela, tirou o celular do bolso - Olá, acho que isso é seu. Ela pegou cabisbaixa - Bom dia, obrigada. - Preciso do seu endereço, para o motorista ir buscá-lo. - É importante que vá hoje, para poder aproveitar o dia. - Deixei na sua mesa, a pasta com tudo o que precisa, a apresentação está em dois pen drives diferentes, para não ter erro e também, no seu email. Ele ficou encarando fixamente reparando nela, interrompeu - Pode vir a minha sala?Tranquilamente ela se levantou e o acompanhou, ele foi sentar atrás da mesa- Pode sentar e respirar, chega de falar sobre trabalho.- Infelizmente não estou conseguindo ser indiferente a você.- Tem muitas coisas sobre mim, que você não sabe, mais preciso te dizer.- Que eu te entendo, mais do que pode imaginar.- Gostaria muito que fosse viajar comigo, já sei que não existe exatamente aquele motivo, para não ir.- Sei que é difícil acreditar em você mesma, as vezes.- Sabe, um dos motivos de eu ter me mudado pra cá, foi recomeçar também.- Caso aceite viajar comigo, te contarei tudo.- Quando o seu aviso terminar, é você quem decide, se vai ou fica.- Sou chato mesmo e isso não vai mudar, tem dias que nem eu me suporto.- Mais vou aumentar seu salário, seu antigo chefe só sabe falar maravilhas de você.- Já comprei sua passagem.Ela estava pensativa, sorriu sem jeito, com os olhos marejados- Eu não consigo, desculpa. Não ando de carro!- As cicatrizes são de um acidente, que eu pro
Ela foi indo para a faixa de pedestres- Vai confiar em mim? Tem certeza senhor? Distraída não viu um ciclista se aproximando, Andrus a puxou para perto pelo braço - Cuidado! Não tenho, é melhor comer lá mesmo, depois podemos sair.Ela começou rir muito- Ir parar no hospital, não é uma opção hoje. Foram passando a rua, ele ficou próximo a ela, segurando sutilmente pela cintura- Você bebeu? - Tomou alguma coisa? Remédios? Ela ficou séria, afastou a mão dele irônica - Todo mundo bebe nas viagens, você não?- Se me dispensar agora, vou para a balada sozinha, e você, tadinho, não sabe em qual lista vip, seu nome está.Ele começou rir surpreso - Quer me testar? Sou doido, cuidado com o que fala! - Vamos jogar?- Eu falo uma sequência de palavras e você repete, todas que lembrar. Ela disse que o jogo era bobo, estavam passando por um carrinho de crepe suíço, ela sorriu balançando a cabeça que sim, ele a segurou pela mão- Nem pensar, eu odeio esse tipo de comércio, qualquer ambul
Ela o beijou de uma vez, com muita vontade, em segundos foi colocada encostada na parede, ele a puxou contra si fervorosamente, a fazendo sentir o volume que cresceu em sua cueca, a travou entre a parede e seu corpo, beijando como se não houvesse amanhã. De fato o beijo foi muito melhor do que o esperado, por ambos, começaram rir abraçados, ela falou que já tinha passado uma hora, com a calcinha intacta, ele tomou o resto da bebida - Intacta e molhada! Ahhh se esse vestido fosse menor. Ela começou rir muito dançando na frente dele- Não sou uma adolescente, que dá um beijinho e fica excitada, vai precisar de mais, para me deixar encharcada. Ele a puxou para beijar- Está mentindo! Vamos pegar uma água, quero que você saiba, tudo o que está fazendo. Ela o abraçou, lambeu o pescoço- Está com medo? De que?O apertou intimamente escondendo a mão entre seus corpos - Só vim aqui, por um motivo, sei o que estou fazendo. Ele emaranhou a mão no cabelo dela, a abraçou falando no ouvido
Foi deitar a deixando nua arreganhada no meio da cama, ela se aproximou virada de lado para ele- Está decepcionado? Fiz algo errado né? - Sou um completo desastre, você tinha razão. Ele sorriu pensativo - Amira acho que você não quer nada disso, não sei quais foram os seus motivos reais.Ela se enrolou no lençol, foi levantando sem jeito- Me dá um minuto. Pegou uma máscara de dormir na bolsa, aquelas que cobrem os olhos para evitar a claridade, se aproximou sentando na beirada da cama- Coloque por favor, irei ficar mais a vontade. - Não quero que me olhe, não precisa tocar também, minhas marcas. Ele foi colocando a máscara, ela tirou o lençol, voltou para a cama, beijando as pernas dele, começou masturbar o admirando sem roupa, o surpreendeu ao colocar seu pau na boca, começou lambendo com movimentos circulares, sugou a cabecinha, começou chupar com movimentos intensos de vai e vem, intercalando lambidas, o deixando impaciente sem saber qual seria o próximo passo. Ele levou
Ela se aproximou calada e sentou junto, em poucos minutos ele levantou- Qual o modelo do seu carregador? - Estou sem bateria, quer ir dormir em meu quarto? Enquanto falava ele estava digitando várias mensagens, começou se vestir, ela respondeu olhando apenas para o prato - Pode ir indo, já vou logo atrás. Ele se aproximou a beijou na boca- Posso mesmo? Não demore, ainda não estou completamente satisfeito. Ela sorriu e concordou com a cabeça, assim que ele saiu, ela foi se trocar para deitar, ficou olhando as marcas em suas costas e braços, do atrito com a sacada, seu corpo todo ainda estava se acostumando com o que aconteceu, sentindo a energia que foi trocada durante o ato.Decidiu não ir dormir com ele, na manhã seguinte foi embora bem cedo, quando ele levantou foi tomar café da manhã, soube na recepção que ela já havia partido e deixado um recado. Sem dar a menor importância, ele ainda demorou um dia, para ir embora, não tentou falar com ela, sobre absolutamente nada.Quand
No susto Polina saiu se desculpando, viu o que não devia, as cicatrizes no braço, logo Amira saiu, toda desconcertada, Polina estava sentada, sem mexer em nada, toda sem jeito aguardando, Amira voltou a trabalhar, sugeriu que começassem logando a conta de email, agiu como se nada tivesse acontecido.Foram almoçar juntas, quando voltaram Andrus havia saído, no final do dia Amira decidiu ficar até mais tarde, para terminar algumas pendências, era algo que nunca fazia, passar do horário, sempre usando as crianças como desculpa.Eram quase dezenove horas quando Andrus voltou acompanhado e distraído, estava rindo muito, falando alto, no trajeto do elevador até a sala, ela pode ouvir que estavam trocando beijos flamejantes, quando chegaram a uma altura que Amira pudesse os ver, ela ficou olhando fixamente, ele não a viu, encostou Lisa na parede, foi tirando a calcinha dela - Vou te foder em cada andar desse prédio! Se ajoelhou no meio das pernas dela, levantando o vestido - Quero chupar
Ela se sentou ignorando como se não ouvisse absolutamente nada, começou mexer no computador, ele saiu se achando completamente na razão, pois mesmo com dó, não era capaz de entender o modo dela de viver. Após encerrar o expediente, Amira foi embora decidida a mudar, não abandonando as mentiras, de forma alguma. Na verdade seu plano, era apenas recomeçar, sustentando tudo, como fez perfeitamente no último ano. Destinada começou procurar outra casa, emprego, cogitou a idéia de tentar voltar a trabalhar em escola, para suprir sua saudade, com as crianças. Como se nada tivesse acontecido, voltou ao trabalho no dia seguinte, vestida como antes, saia na altura do joelho verde musgo, camisa social de manga comprida rosa, rabo de cavalo com um lacinho que tinham dois morangos de enfeite, nada de maquiagem e o perfume que quase não cheirava.Com a intenção de cumprir seu papel, da maneira mais honesta possível, redobrou a atenção no treinamento da substituta. Quando Andrus chegou, acompan
No susto levantou espiar pela janela, viu Andrus descendo do carro e indo abrir a porta de trás, até com medo, correu pegar o celular e ia ligar para a polícia, o ouviu chamando no portão- Amira, sei que está aí. Abra por favor.Voltou a espiar, viu que ele estava com uma criança no colo, só por isso saiu atender - O que você quer? Ele estava muito nervoso, se molhando na chuva, tentando proteger a criança em seu colo com o guarda chuvas- Preciso de ajuda, com ela. Não tinha mais a quem recorrer na droga dessa cidade e já fui ao hospital.Amira abriu o portão confusa, ele foi entrando na garagem com a menina chorando muito- Não consigo a fazer parar, comer ou qualquer outra coisa que não chorar o dia inteiro. - Faça alguma coisa, por favor, qualquer coisa. A menina estava corada fazendo ânsia de vômito de tanto forçar o choro, foram entrando juntos, Amira tirou a manta que cobria a menina, a tocou no rosto apreensiva- Ela está doente? Me parece febril. O que aconteceu? Ele a