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O jantar foi incrivelmente bom, jantamos em um dos restaurantes mais famosos do Rio e o senhor Pompeia foi tão gentil, assim como sua esposa. Ficamos ali conversando e confesso, eles não são como alguns ricos por aí, tem humildade e simplicidade. Saímos do restaurante, mas antes Danilo pergunta se pode me levar para um lugar no qual ele ama muito ir, falo que sim acabamos na praia.

Estou segurando o salto e com os pés na água, que está tão gelada que no primeiro toque eu me arrepio toda. Danilo também tirou o sapato, mas deixou na areia, agora ele está com as mãos dentro do bolso e com o olhar distante, como se as respostas estivessem no horizonto. Faço o mesmo, me concentro além do mar, tento imaginar o que há lá e todo mistério que o oceano esconde de nós.

— Vou embora daqui alguns dias — diz ele ainda olhando para frente e me viro para encará-lo.

— Por que? — pergunto e vejo um sorriso de lado em seu rosto

— Não pensou que eu iria morar aqui, né? — diz

— Não, mas não pensei que
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