— Estão gostando do lanche? — Kleber perguntou.— Está uma delícia, nós não temos muito, mas podemos pagar. — Ronaldo proferiu só que Amália o interrompeu séria.— Não, eu convidei então eu pago... Não precisa ser orgulhoso Ronaldo, eu sei que precisam de ajuda, só quero que sejam sinceros e falem.— Realmente precisamos de ajuda. — Lúcia confirmou.— Continue, eu quero ajudar.Ronaldo suspirou cansado.— Acho melhor contarem ou não sairemos daqui hoje, vão por mim. — Kleber proferiu,e Amália riu e concordou com ele.— Viemos do Brasil há uma semana, em busca de oportunidade em um trabalho. Só que quando chegamos aqui, eles nos dispensaram. Gastamos todas as nossas economias nas passagens, estamos sem dinheiro e sem um lugar para dormir. — Ronaldo falou extremamente emocionado.Amália já chorava imaginando tudo que eles passaram.Ouvindo o homem narrar sua história, ela teve uma ótima idéia.— Eu sinto muito por vocês, sei que é difícil, mas eu quero ajudá-los.— A senhorita já nos aj
Amália arregalou os olhos assustada e levantou-se para disfarçar o seu receio.Eles saíram da casa e a polícia já estava presente, junto com a ambulância.— Mas tarde eu te ligo.— Obrigado por salvar a minha vida.— Eu que agradeço por você está na minha. Eu te amo demais meu amigo.Max achou estranho o tom dela de despedida, mas não teve tempo de falar.Um dos socorristas lhe levou para a ambulância sem dar chance dele perguntar.A valente mulher voltou para dentro de casa, com o corpo já frio, o calor da guerra havia passado, ficou apenas o medo.Atinar que será inevitável ter que partir, fez um bolo se formar em sua garganta.O que será de mim?...(...)— Não me importa, promotor Singer, se você quer ganhar, não use artifícios escrotos... Já chega, espero que isso não se repita.Gideon desligou irado. Ele sempre respeitou a dor dos outros, jamais usaria algo baixo, para atingir quem quer que seja. Usar a dor de uma mãe, para ganhar um caso é muito baixo e desumano.— Esses filho
— Cara você está um lixo! — Morgan disse o que estava claro, para Gideon, que realmente estava cansado.Já se passaram três dias e não tem nenhuma resposta para o que aconteceu. Ele não dorme direito, e tão pouco, tem paz.— Está certo engraçadinho. Quem são esses? — Gideon apontou para as três pessoas ao lado de seu amigo.— Esses são Spencer Reed, Penélope Garcia e Jennifer Jahor. A minha equipe.— É uma honra conhecê-lo, senhor Russell. — Eles falaram juntos. Começaram a reunião sem hora para terminar.— O senhor analisou as imagens do ataque? — Um dos agentes perguntou.— Sim!— Quem é essa moça que está atirando junto com seus seguranças?— A minha cozinheira! — Eles olharam para ele sem acreditar. Realmente Amália foi excepcional naquele dia. Gideon está muito orgulhoso. Claro que ficou surpreso, afinal, não sabia que ela conseguia atirar, e tão pouco, lutar. Mas seus seguranças já lhe esclareceram tudo. Claro que não gostou por terem escondido dele, porém, no final agradeceu. S
— Onde está indo? — Gideon perguntou a Amália interrompendo suas passadas.— Para o quarto. Eu preciso escovar os dentes.— Vamos ao meu escritório primeiro. — Ele pediu impaciente.— Prefiro conversar em um território neutro. — Ela está nervosa. — O escritório é o seu ambiente, vamos ao meu quarto Gideon. — Pediu,pensando em uma forma de começar a falar.Bem, o quarto dela não é neutro, mas já é alguma coisa. Lá ela pode ter mais controle. Ele fez o que ela pediu, entrou no quarto e esperou a mesma terminar o que estava fazendo. Ele sabia que Amália estava enrolando para começar a narrar o assunto. Não importa o que seja, é algo ruim.A dor que sente no peito, lhe garante isso.— Pronto. Por onde quer que eu comece? — respirou fundo,se encarregando de reunir toda coragem, que não possuía no momento.Ela contará coisas, que nunca disse a ninguém. Não será fácil, com toda certeza.— Que tal pelo começo? Eu não entendo por que não me disse antes. — rebateu um pouco revoltado.— Eu não lh
Seu subconsciente procurava apoio, ela o procurava. Ouviu um som de coisas se quebrando. Vinha do escritório de dele. O homem está inconformado. O seu aborrecimento é tanto, que nada ficava em seu caminho. Alguém entrou correndo no ambiente.— Saia! Eu não quero ser incomodado. — Gritou sem saber de quem se tratava.— Gideon... — Amália falou sem forças, fazendo Gideon olhá-la assustado.— Amália, o que foi?— Eu não consigo respirar. — A raiva dele diminuiu. Ficou apenas o pânico.— O que eu faço?— Me abraça, por favor... Não me deixe... Eu sei que sou impura, uma mulher usada... Mas... — Ela não conseguiu terminar. Sem pensar duas vezes, a carregou no colo e sentou-se no sofá.— Eu nunca a deixaria meu ébano. Eu vou cuidar de você. Ninguém nunca mais lhe fará algum mal... Ninguém — Ele dizia alisando os longos cabelos dela. Sua respiração voltava ao normal, deixando o homem mais calmo.— Me perdoe por trazer tantos problemas para você.— Isso não é verdade Amália! — falou incisivo.
— Todos viram não foi? Viram a minha cena patética..— Não fale assim, minha filha. Por que não me contou, sobre o bebê?— Dói tanto lembrar. Ele... Ele matou meu bebê, me batendo. Ele bateu tanto, que eu tive hemorragia. Agora não posso mais ter um filho.— Como assim? — Ângela perguntou horrorizada.— Fiquei com aderências no útero, o médico disse que eu nunca mais teria um bebê de novo.Angel entristeceu, perante essa informação. No fundo ela acreditava que isso não era toda a verdade. Mas só o tempo dirá..— Eu sinto muito meu amor, sinto muito...— Eu também... Ele viu tudo, não foi? O que será que deve pensar de mim?— Amália, se eu conheço Gideon, ele deve estar com muita raiva, do homem que lhe fez isso. Levante-se, e vá procurá-lo.Ela já estava mais calma. O pesadelo que teve fora muito real. Quando despertou com a canção de ngela, e percebeu que estava segura, seu coração se acalmou, mas a ferida ainda estava lá, a dor de perder seu bebê, ainda a consumia.Quando estava cheg
O coração de Amália martelava no peito, antes dela tomar a iniciativa. Ela se ajeitou no colo do homem, se encaixando, do jeito que queria. Sentir o membro firme dele, contra a sua barriga não a assustou. Pelo contrário, ela se esfregou nele, como uma cobra. Fundiu os lábios com tamanha gentileza, que o incendiou ainda mais. O beijo foi gentil, mas as sensações que lhe provocou eram brutais, tamanha a intensidade dos sentimentos.— Você está me deixando louco meu ébano. A fogosa puxou seu vestido para cima, ela está sedenta por ele, e não poderia esperar mais. Gideon entendeu, e abriu o zíper da sua calça, liberando o seu monte de nervos robusto. Ele a tocou intimamente, para verificar se já estava pronta para recebê-lo. Amália gemeu antecipadamente, querendo mais contato. Quando se sentou, olhando-o nos olhos, ouve uma conexão tão forte, que teve medo de piscar, e a ligação sumir.— Estar dentro de você é o paraíso meu ébano. Você é minha... Diga que é minha. — Pediu ansioso e desesp
Gideon e Amália passavam pelo tapete vermelho, sem parar para ninguém. O Lobo Negro raramente dar entrevista, nesses eventos.Quando estavam chegando próximo a porta, de entrada. Amália o parou, com um sorriso enorme.— O que foi?— Está vendo aquela repórter ali?— Sim. O que tem ela?— Ela é uma repórter brasileira, eu sou muito, muito fã dela. Eu já disse que sou fã dela? — Ela não disfarçou os olhos pidões.— Argh, está bem. Vamos lá conhecê-la. Tudo por você, meu ébano, lembre-se de me recompensar, mais tarde. — Indagou maliciosamente fazendo a jovem corar.— Com muito prazer senhor!(...)A repórter Liliene Guimarães estava triste. Com um sentimento de fracasso. Confiante que conseguiria uma entrevista com o grande Lobo Negro. Se isso acontecesse, sem dúvidas seria um pontapé para sua carreira.O que lhe acalentava é saber que ele não concederia a mais ninguém.— Lili! — O cinegrafista chamou, com uma felicidade na voz, fazendo a mesma olhá-lo curiosa.— Oi? — Retribuiu o sorris