— Onde está indo? — Gideon perguntou a Amália interrompendo suas passadas.— Para o quarto. Eu preciso escovar os dentes.— Vamos ao meu escritório primeiro. — Ele pediu impaciente.— Prefiro conversar em um território neutro. — Ela está nervosa. — O escritório é o seu ambiente, vamos ao meu quarto Gideon. — Pediu,pensando em uma forma de começar a falar.Bem, o quarto dela não é neutro, mas já é alguma coisa. Lá ela pode ter mais controle. Ele fez o que ela pediu, entrou no quarto e esperou a mesma terminar o que estava fazendo. Ele sabia que Amália estava enrolando para começar a narrar o assunto. Não importa o que seja, é algo ruim.A dor que sente no peito, lhe garante isso.— Pronto. Por onde quer que eu comece? — respirou fundo,se encarregando de reunir toda coragem, que não possuía no momento.Ela contará coisas, que nunca disse a ninguém. Não será fácil, com toda certeza.— Que tal pelo começo? Eu não entendo por que não me disse antes. — rebateu um pouco revoltado.— Eu não lh
Seu subconsciente procurava apoio, ela o procurava. Ouviu um som de coisas se quebrando. Vinha do escritório de dele. O homem está inconformado. O seu aborrecimento é tanto, que nada ficava em seu caminho. Alguém entrou correndo no ambiente.— Saia! Eu não quero ser incomodado. — Gritou sem saber de quem se tratava.— Gideon... — Amália falou sem forças, fazendo Gideon olhá-la assustado.— Amália, o que foi?— Eu não consigo respirar. — A raiva dele diminuiu. Ficou apenas o pânico.— O que eu faço?— Me abraça, por favor... Não me deixe... Eu sei que sou impura, uma mulher usada... Mas... — Ela não conseguiu terminar. Sem pensar duas vezes, a carregou no colo e sentou-se no sofá.— Eu nunca a deixaria meu ébano. Eu vou cuidar de você. Ninguém nunca mais lhe fará algum mal... Ninguém — Ele dizia alisando os longos cabelos dela. Sua respiração voltava ao normal, deixando o homem mais calmo.— Me perdoe por trazer tantos problemas para você.— Isso não é verdade Amália! — falou incisivo.
— Todos viram não foi? Viram a minha cena patética..— Não fale assim, minha filha. Por que não me contou, sobre o bebê?— Dói tanto lembrar. Ele... Ele matou meu bebê, me batendo. Ele bateu tanto, que eu tive hemorragia. Agora não posso mais ter um filho.— Como assim? — Ângela perguntou horrorizada.— Fiquei com aderências no útero, o médico disse que eu nunca mais teria um bebê de novo.Angel entristeceu, perante essa informação. No fundo ela acreditava que isso não era toda a verdade. Mas só o tempo dirá..— Eu sinto muito meu amor, sinto muito...— Eu também... Ele viu tudo, não foi? O que será que deve pensar de mim?— Amália, se eu conheço Gideon, ele deve estar com muita raiva, do homem que lhe fez isso. Levante-se, e vá procurá-lo.Ela já estava mais calma. O pesadelo que teve fora muito real. Quando despertou com a canção de ngela, e percebeu que estava segura, seu coração se acalmou, mas a ferida ainda estava lá, a dor de perder seu bebê, ainda a consumia.Quando estava cheg
O coração de Amália martelava no peito, antes dela tomar a iniciativa. Ela se ajeitou no colo do homem, se encaixando, do jeito que queria. Sentir o membro firme dele, contra a sua barriga não a assustou. Pelo contrário, ela se esfregou nele, como uma cobra. Fundiu os lábios com tamanha gentileza, que o incendiou ainda mais. O beijo foi gentil, mas as sensações que lhe provocou eram brutais, tamanha a intensidade dos sentimentos.— Você está me deixando louco meu ébano. A fogosa puxou seu vestido para cima, ela está sedenta por ele, e não poderia esperar mais. Gideon entendeu, e abriu o zíper da sua calça, liberando o seu monte de nervos robusto. Ele a tocou intimamente, para verificar se já estava pronta para recebê-lo. Amália gemeu antecipadamente, querendo mais contato. Quando se sentou, olhando-o nos olhos, ouve uma conexão tão forte, que teve medo de piscar, e a ligação sumir.— Estar dentro de você é o paraíso meu ébano. Você é minha... Diga que é minha. — Pediu ansioso e desesp
Gideon e Amália passavam pelo tapete vermelho, sem parar para ninguém. O Lobo Negro raramente dar entrevista, nesses eventos.Quando estavam chegando próximo a porta, de entrada. Amália o parou, com um sorriso enorme.— O que foi?— Está vendo aquela repórter ali?— Sim. O que tem ela?— Ela é uma repórter brasileira, eu sou muito, muito fã dela. Eu já disse que sou fã dela? — Ela não disfarçou os olhos pidões.— Argh, está bem. Vamos lá conhecê-la. Tudo por você, meu ébano, lembre-se de me recompensar, mais tarde. — Indagou maliciosamente fazendo a jovem corar.— Com muito prazer senhor!(...)A repórter Liliene Guimarães estava triste. Com um sentimento de fracasso. Confiante que conseguiria uma entrevista com o grande Lobo Negro. Se isso acontecesse, sem dúvidas seria um pontapé para sua carreira.O que lhe acalentava é saber que ele não concederia a mais ninguém.— Lili! — O cinegrafista chamou, com uma felicidade na voz, fazendo a mesma olhá-lo curiosa.— Oi? — Retribuiu o sorris
Amália e Gideon entraram juntos no salão e foram recebidos com uma chuva de flashes, fazendo Amália ficar um pouco atônita.De onde saiu tantos repórteres?...Para se descontrair, ela puxou conversa.— Ministro é?Ele ouviu e deu de ombros.— Não. Convidaram-me, porém eu não disse que sim nem disse que não.— Eu sei que será sábio ao decidir.— Agradeço meu ébano! — Beijou a mão dela.— Gideon? — Ela chamou meio envergonhada.— Sim?— Por que disse que somos namorados?Ele não alterou em nada as suas feições fazendo Amália ter um troço.— Eu só oficializei o óbvio. — Disse um pouco arrogante fazendo Amália ranger os dentes.— É mesmo? Eu não vir nenhum pedido de namoro?— Está com raiva? — Ele parou no meio do caminho para observá-la.— Imagina, eu diria que estou normal.— Então você está com raiva, você nunca foi normal, pelo menos, não para mim. Me perdoe meu ébano, se você quiser posso divulgar, uma nota dizendo que foi apenas um equívoco da minha parte. — Ele sentiu-se chateado,
Landrick já havia começado a cantar, eles se aproximaram e resolveram esperar o intervalo.— Essa festa está muito caída. Como é que traz um cantor desses e ninguém dança. — Gideon sorriu da cara de tédio de Amália.— E que tal nós dançarmos? — Ele perguntou a ela que o olhou assustada.— Você está falando sério?— Nunca falei tão sério em toda a minha vida. Vamos ele parou para um intervalo.— Olá! — Amália disse envergonhada em português.Ela realmente gosta do cantor. As músicas são tão românticas e ao mesmo tempo agitadas. As Letras em nenhum momento depreciam as mulheres. Pelo contrário, ele as enaltecem.— Olá! — Landrick respondeu também em português com o seu sotaque carregado.Amália só falta babar fazendo Gideon bufar de raiva.— Eu sou muito sua fã. Suas músicas são maravilhosas.— Agradeço. — Landrick disse parando para Amália se identificar.— Eu sou Amália e esse é o meu namorado Gideon. — Ela disse o abraçando de lado, fazendo o Lobo Negro rir em contentamento.— É uma
— Oh, não estamos a sós. — Amália falou sem esconder o seu desapontamento.Ela pensou que os dois terminariam sua noite um nos braços do outro.Mas pelo visto, não seria possível… Concluiu, vendo as caras de poucos amigos de Penélope, Spencer e Morgan.— Desculpa meu ébano, farei o possível para terminar essa reunião o mais cedo possível.Ela entendeu, claro. Afinal, se eles estão ali por ser realmente importante.— Eu vou entrar para trocar de roupa e volto para preparar algo para vocês comerem.Em resposta Gideon a beijou apaixonadamente. O homem nunca se sentiu tão bem, como nesse momento da sua vida.— Vamos para o meu escritório! — O juiz pediu,indo a frente com o seu sorriso armado.Gideon sabe que pelas caras de sua equipe, noticia boa que não é. Por isso está tentando prolongar, qualquer informação desagradável.Ele sentou-se em sua cadeira e os demais se acomodaram no sofá e na cadeira a sua frente.— E então, vocês vão falar ou vão continuar com essas caras de enterro? — Gid