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Seu subconsciente procurava apoio, ela o procurava. Ouviu um som de coisas se quebrando. Vinha do escritório de dele. O homem está inconformado. O seu aborrecimento é tanto, que nada ficava em seu caminho. Alguém entrou correndo no ambiente.

— Saia! Eu não quero ser incomodado. — Gritou sem saber de quem se tratava.

— Gideon... — Amália falou sem forças, fazendo Gideon olhá-la assustado.

— Amália, o que foi?

— Eu não consigo respirar. — A raiva dele diminuiu. Ficou apenas o pânico.

— O que eu faço?

— Me abraça, por favor... Não me deixe... Eu sei que sou impura, uma mulher usada... Mas... — Ela não conseguiu terminar. Sem pensar duas vezes, a carregou no colo e sentou-se no sofá.

— Eu nunca a deixaria meu ébano. Eu vou cuidar de você. Ninguém nunca mais lhe fará algum mal... Ninguém — Ele dizia alisando os longos cabelos dela. Sua respiração voltava ao normal, deixando o homem mais calmo.

— Me perdoe por trazer tantos problemas para você.

— Isso não é verdade Amália! — falou incisivo.

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