14

Amália saiu desesperada querendo um lugar para se esconder e chorar. Isso sempre acontecia quando ela se lembrava do Jonas, da maldade que ele a fez sofrer.

— Não Amália, não faça isso consigo mesmo. Seja forte! — Ela disse para si, antes de chegar até Pablo.

— Oi chato! — disse disfarçando.

— Oi chata! Está cedo, quer ir para onde? — Pablo falou, reparando a tristeza que sua amiga tentava esconder, mas sem nenhum sucesso.

Ele não sabe o que aconteceu com ela, mas sabe que foi algo grave, ele sente isso.

O segurança entende que não é da sua conta, mas a vontade de ajudá-la sobressai a qualquer entendimento.

— Eu vou para casa.

— Certo, então vamos! E será que tem alguma merenda para um pobre amigo faminto?

Amália riu da cara dele de sofrimento.

— Lá tem uma torta de frango, só para você!

— Caio vai morrer de inveja. — Pablo falou rindo, enquanto dirigia.

— Ei, não farei isso para você esfregar na cara dele! Não quero brigas.

— Você sabe
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