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Aquela era a voz dele, Antony Sillve. Sarah tinha certeza. Não havia como se esquecer. Seu tom era alegre, provavelmente naquele instante estava sorrindo, revelando aquelas covinhas nas bochechas.

Ela foi tomada por uma mistura de sentimentos, não desejava vê-lo, se lembrou de que não estava nada apresentável, sua aparência não era das melhores, depois de trabalhar em pé por quase dezoito horas servindo mesas, não tinha como estar melhor. Muitas das vezes ela ajudava até mesmo na cozinha do bufê, como nesta manhã, e sabia que o cheiro de gordura misturado com flores e café ainda estava impregnado em suas roupas, afinal Maryene não lhe deixou nem ao menos passar em casa para tomar um banho e se trocar. Seu cabelo era a pior parte, ela se sentia como o solzinho da Rihappy, todo desgrenhado. O desespero foi tomando conta de seu peito, Antony não podia lhe ver assim, ela não se parecia nada com a madrinha bela e elegante daquele dia do casamento, agora estava pálida, devia ter emagrecido
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