Assim que Letícia saiu ele a acompanhou e saíram da Lamarctec. - Maysa me disse sobre vocês. - E verdade, estou muito orgulhoso da minha filha. Só queria ter feito parte da vida dela antes. - Como você descobriu? Letícia ainda não acreditava que eram pai e filha. Afinal Eric era tão jovem para ter uma filha adulta. Eric foi sincero e disse toda a verdade a ela. Foi pai com dezenove anos e Marisa tinha dezoito. Inclusive contou que procurou Marisa por anos e o quanto a amou. - Que linda sua história de amor Eric. Uma pena que não encontrou ela e sua filha a tempo. - E você? Por que não se casou? - Eu estava noiva quando minha mãe foi atropelada e ficou paraplégica. Meu pai pediu o divórcio menos de um ano depois. E Jean, meu noivo desistiu do casamento. - Eu sinto muito. Pegou as mãos dela entre as suas e apertou em um gesto de conforto. - Mas e depois disso? - Não me preocupei com isso. Tenho dedicado meu tempo a minha mãe e não me arrependo. - Então não t
Eric chamou o garçom e ouviu uma voz vindo de trás. - Posso acompanhar o brinde? Com um sorriso satisfeito Eric o convida. - Que bom que chegou! Junte-se a nós Theo. Letícia ficou chocada quando Theo beijou a testa de Maysa. - Boa noite vida! Letícia, senhor Carter boa noite! Após se sentarem ele quer saber. - A que brindamos? - Sua secretaria me aceitou. Estamos namorando. Theo surpreso olhou para Letícia que estava morrendo de vergonha. - Fico muito feliz por vocês. Só não me tira a secretária. - Se der tudo certo vai ser inevitável. Vendo Letícia desconfortável, Maysa salva a situação. - Letícia eu e Theo somos noivos. Mas não gostaria de tornar isso de conhecimento na empresa por enquanto. Agora Letícia entendeu muita coisa, toda vez que Theo chamava Maysa ela ficava tensa, sempre dava o seu melhor pelo trabalho e, quando Theo estava de mal humor tudo podia acontecer. No final eles eram um casal. - Coisa de Maysa, por mim todos já saberiam. Não tem po
- Maysa eu tenho que voltar para NY. Sei que você está para se casar e trabalha no grupo Montenegro mas, seria bom se pudesse ir para NY trabalhar comigo. Maysa não esperava por isso, pega de surpresa não sabia o que dizer. - Você é minha única filha e herdeira! Seria bom começar a se inteirar dos negócios de nossa família. - Pai, está acontecendo tanta coisa e muito rápido. Eu ainda estou me adaptando a tudo isso. - Eu sei, mas tenho certeza que Theo vai voltar para NY. Então seria mais fácil, A sede de lá poderia ser administrada por você. Afinal um dia tudo será seu. - Eu agradeço muito. Mas como fica sua mãe nessa história? - A Carterfarm foi me dada por meu pai, era pequena e só trabalhava com patentes adquirida. hoje financiamos pesquisa, temos os melhores profissionais e equipamentos de alta tecnologia. Mamãe é acionista minoritária e não tem de que reclamar. Eu expandi a empresa e a tornei o que é hoje. Maysa não tem noção da força da Carterfarm, mas se sente feliz em s
Ela sente o corpo dele enrijecer no mesmo instante. - Impossível! - Amor para mim faz todo sentido. No futuro vou herdar os laboratórios. Então terei que estar preparada para lidar com o trabalho. - Você não precisa dessa herança. Tudo que é meu é seu. - Theo olha o que você está falando! Eu sou a única filha que ele tem, naturalmente vai ser passado para mim. - Você pode recusar, não é obrigada a aceitar e não precisa. - Mas eu quero Theo. Eu tenho direito e ele quer me dar. Se ele não quisesse me passa não ia me importar. Mas se não aceitar, ele vai ficar magoado. - E aí não terá espaço para mim, vai para outra cidade e nosso casamento acaba antes de começar. - Não tem que ser assim e mais cedo ou mais tarde você volta para NY. Ele quer que eu fique a frente da empresa em NY. - Não sei o que Eric pretende, mas estará passando a matriz para você. O trabalho duro estará em suas mãos. Maysa não tinha noção de como seria, mas se seu pai a achava capaz ela queria tentar. Queria
Quando estacionou no hotel, ele pegou as chaves da ignição assim que ela desligou o carro. - Eu dirijo a partir daqui. Maysa ficou sem palavras, mas não ia criar um clima nos últimos momentos com o pai. - Que bom que vieram. Eric já os aguardava na entrada. - Claro que viemos! Não ia deixar o Sr partir sem me despedir. - Theo respondeu respeitosamente. - Onde vamos? Seu vôo é depois do almoço. Temos muito tempo. - Vou buscar Letícia, se vocês não se importarem. - Vamos lá! Theo se adiantou para o carro sentando no banco do motorista e não ficou nada feliz quando Maysa foi para o banco de trás com Eric. Por sorte chegaram logo a casa de Letícia. Porém, foram convidados a entregar e Elizabeth os segurou por muito tempo. - Mamãe esse é meu patrão, o Sr Montenegro e sua noiva Maysa. - Que casal lindo! Muito prazer em conhecê-los. - Igualmente Sra Marjory. Maysa pegou na mão de Elizabeth que demorou a solta-la. - Você e tão bonita filha. Let me falou que você é filha de Eri
No dia seguinte eles foram a empresa e Maysa trabalhou no período da manhã. A tarde foi buscar Luiza e não voltaria a empresa. Quando Duarte chegou ela foi logo falando a ele. - Vamos passar pela mansão. Quero trocar de carro. - Mas não vamos nos atrasar para buscar a Sra. Montenegro? - Se for rápido da tempo. Duarte ficou sem saber o que fazer, qualquer mudança tinha que avisar a Theo. Com Maysa do seu lado seria difícil ligar para ele. - Mas o que tem de errado com esse carro? - Nada, eu quero dirigir o BMW. - Não é muito diferente desse. Por que não tenta? Duarte já sabia que ela sabia dirigir e era a melhor solução no momento. - Certo, me dê as chaves. Maysa ajustou o banco e saiu da vaga tranquilamente, dirigindo feliz foi ao aeroporto e o jato particular dos Montenegro pousou no momento em que ela estava estacionado o carro. Se dirigiu ao ponto em que Luiza sairia em menos de dez minutos a encontrou. - Mãe bem vinda! Fez boa viagem? - Foi tranquila querida. Se abr
Durante o jantar o trio se animou com o casamento e após comerem foram ver os catálogos e anotações que elas fizeram. - Já olhamos alguns tópicos e gostaria da sua opinião filho. Luiza foi passando para ele o que já haviam separado. - Qualquer um desses salões está ótimo. Vou deixar com vocês. - Como Maysa não conhece, seria bom levar ela para dar uma olhada. - Então o faça durante a minha viagem. Assim ela não fica entediada aqui sozinha. - Certo. Maysa vamos para NY em alguns dias. - Eu acho azul uma cor viável para as madrinhas e lilás para as damas. - Ótimo. Definida as cores. - Os padrinhos podem ser fraque preto. - Eu quero o meu vestido dourado. - Os pais podem ser azul-turquesa. Já que as madrinhas vão ser em tons claros. E o noivo.. - Pode deixar comigo mamãe. - Que cor você quer? - Vai ver no dia. - Theo tem que ver se vai estar de acordo. - Com certeza vai. - Maysa seu vestido vou te levar para encomendar. - Deixa comigo mamãe. - De jeito nenhum. O que vo
Em dois dias Theo estaria indo para a Europa encontrar sua irmã Theodora e não é nenhum exagero dizer que toda atitude tem uma consequência. Ele estava pagando caro, Maysa não era nada fácil de lidar. - Mamãe assim não terei um tempo livre para passar com Maysa antes de viajar. - Vocês tem todo tempo do mundo. Além do mais ela não está bem para jogar com você. Theo engoliu seco, a recatada Maysa foi reclamar com a mãe? Ele ficou realmente surpreso. - O que ela te disse? - Nada! E nem precisa dizer sou mulher e tiro de letra esse assunto. - Não é como você pensa. - Theo não vou te ensinar a arte da vida conjugal. Mas se você não preservar sua mulher e manter o mínimo de respeito, seu casamento já está fadado ao fracasso antes mesmo de começar. Luiza resolveu ocupar o tempo dele como punição. Além de Luiza fazer ele participar de todas as reuniões e planejamento dos projetos, Maysa deu um gelo nele e fechou as pernas. Theo sendo louco por sexo, já estava no desespero e sua mãe