De repente a criatura urrou, pegou os dois lobos pelas patas e os arremessara entre uivos,
rosnados e ganidos um contra o outro, e depois os jogara ao chão desacordados.Magnus aproveitou sua distração e cravou suas presas na barriga da criatura ao seu alcance já que esta não havia saído de cima de si para derrubar os seus lobos, mas a criatura mesmo com urros de dor o pegara pelas costelas e as apertara, quebrando seus osso; o grito de dor se espalhou no ar junto ao quebrar de ossos.-Magnus?!Sheila vinha correndo em seu auxílio, transformando-se no caminho para defende-lo, mas ele percebera as intenções cruéis no sorriso bestial da criatura e tratou de dar-lhe uma patada violenta no queixo da besta quebrando-o.Rapidamente, a criatura levantou-se, ‘concertou’ o queixo e para revidar a patada, acertou uma bofetada com a sua asa no beiço da loba que bem na hora cruzava sua frente, e com isso, caíra ao chão desacordada e com sangue escorrendo de sua bocarra.--O que você pensa que está fazendo?!- se Joss não o tivesse segurado e pedido calmo, e Augusto indo para o lado de Soraia, ele a teria atacado e uma nova luta sangrenta entre irmãos iniciaria de novo.-Esse poder me ajuda a conhecer as pessoas, Leonel rosnou prestes a ir para cima de Soraia que o encarava firme. -Tenho certeza de que você não vai querer que eu diga, a todos o que você pensa. -Você e Augusto se merecem-rosnou. -E você poderia fazer mais para ser merecedor da Jossretalhou, mas dessa vez, Leonel avançou, Augusto ficara á frente de Soraia pronto para defende-la, só que Leonel não contava que um par de mãos iria impedi-lo. &nb
Depois de chegar a delegacia onde um Sergio furioso a esperava, ou como ele lhe dissera com ênfase- um delegado Sergio – Malvina apenas lhe assentira calada enquanto o seguia até sua sala, depois de ter sido atendida pelos médicos e ter dado muitas explicações e desculpas aos familiares dos mortos. E quanto aos vivos, mandou-os para o casa para tirarem o dia de folga.-O que eu posso dizer...delegado Sergio?Sergio estreitou os olhos detrás de sua escrivaninha, com as mãos espalmadas sobre a mesma, encarando uma Malvina toda suja de sangue e terra que não limpara direito, de roupas rasgadas aos pedaços e tão sujas quanta ela, com uma bandagem no braço e ainda assim conseguindo ser selvagemente sexy a olhe encarar.-Nada irá redimir a sua conduta, investigadora – Malvina engoliu em seco – mas para um bom começo,me diga, por que não me contou o que pretendia fazer? Malvina suspirou culposa.-Porque você não me deixaria ir.-Exatamente – eu precisava ajudar a minha s
-Isca – trincou os dentes fortemente ao o ver junto com outros dois exterminadores que agarraram uma vampira que avançava, pelos braços por trás enquanto Isca sorridente encostava o revólver em seu peito e atirava com prazer e vontade. Após o corpo fora jogado ao chão se contorcendo e explodindo.Soraia não pensou duas vezes ao ir até aqueles desgraçados, tudo bem que ela não podia se transformar em vampira, sabe Deus o porquê da prata fazer isso com ela, mas isso não significa que o sangue do vampiro não continuava lhe dando poder - exceção de seus olhos neste momento – o que não a impedia de querer justiça.Augusto ouviu as explosões e a densidão oferecida pela fumaça e prata que em nada o atingia, talvez fosse um dos benefícios de estar se tornando um Alfa- a imunidade a prata – o que lhe deu mais velocidade, ele só não contara que um morcego iria assentar ao seu lado e transformar-se no vampiro Thiago, e inacreditavelmente, rumaram junto para o acampameno.Thiag
Houve um momento de silêncio enquanto Malvina entrava no seu carro e apertava o botão para ligar já que cansou de procurar a droga das chaves e não encontrara, e com a nova tecnologia, um simples botão pode ligar um carro.Já Raína mexia em seu guarda-roupas procurando algo para vestir, pois ainda estava de camisola azul escura com rendas.-Malvina, o que você está fazendo?-perguntou Katrina do nada, já sentada no banco do carro que desligara novamente, pois não tinha o hábito de dirigir e falar ao celular ao mesmo tempo.-Bem, eu ganhei o dia de folga e estou deitada – disse ao pegar o controle remoto da janela e apertar um botão para afastar as cortinas e ver o céu.-E você Raína?-Estou procurando uma roupa para ir até o acampamento – e jogou uma camiseta vermelha sobre uma calça preta, ambas estiradas sobre a sua ca
O sol até nascera, mas a tristeza que se abate sobre o acampamento, pelo menos ao que sobrara dele devido ao incêndio do qual várias vidas foram perdidas, então uma névoa fraca cobria Lacrimal city. Vampiros e lobos se misturavam e procuravam aqui e ali por objetos pessoais e outras coisas que o fogo não havia consumido. E vez ou outra uma conversa perdida.Os vampiros quase foram extintos e alguns lobos também, levando em conta que o clã dos vampiros já era pequeno, então naquela ocasião não fora de se admirar que lobos e vampiros estivessem a se consolar, a seu modo, não só pelas perdas materiais mas, principalmente, pelas pessoais e familiares.Seres sem alma - por muito tempo fora assim que os vampiros foram chamados, mas agora que os lobos viam lágrimas nos olhos daqueles seres até então tido como inimigos, percebiam que a alma deles era igual ou até de sentimentos mais intensos do que o das suas.Os lobos foram sempre chamados de cruéis, mas os abraços e palavras
-Pai! - gritou a Sergio que hoje, por milagre, e insistência de Malvina, tirou folga – vem aqui, depressa!Instantes depois surgira um Sergio de calça de moletom, camiseta branca, chinelos e um guardanapo no ombro, provavelmente, estava dando uma de cozinheiro.-O que foi, minha filha?-O senhor precisa ver o que eu descobri sobre esse tal de Isca – disse atraindo a atenção de Sergio que aproximou-se por detrás de sua cadeira, pôs as mãos no espaldar da cadeira e os olhos na tela do notebook.A primeira cena que surgiu foi um Isca com mais ou menos 20 anos, hoje ele deveria de ter uns 40 anos, ele estava em um treinamento de lutas corpo a corpo, socava e chutava um outro cara um pouco mais velho do que ele, como se sua vida dependesse da morte do outro a julgar pelo quão ferido e sangrento ele estava. Então surgira outra cena com vários bonecos com rostos de vampiros aos quais e
‘’Sei que serei criticado pelos meus sucessores ao relatar que lágrimas silenciosas escorreram pelo meu rosto e molharam as páginas desse livro por cada irmão que vi morrer.Um filho de Palaços que não mais pisará nesta terra, mas também chorei sangue frio ao ver os bárbaros serem levados ás profundezas.’’Espadas se enterraram nos corpos molhados e os gritos de dor se perdiam ao vento. Cajados vez ou outra derrubavam um oponente ou o estrangulava com um golpe bem dado em sua garganta, e punhos sangravam junto a faces sangrentas e sujas.A voz de Merana trouxe de volta todos para a sala ao dizer as palavras finais de Romeo.-Eu, Romeo, o primeiro Guardião Supremo não lutei nessa batalha porque sabia que haveria outras piores, mas um pedaço meu morrera junto com aqueles guardiões que morreram por mim...e por Palaços - Merana fechou
-Tenham em mente, meus caros – Matteo passou seu olhar por todos– que o quê Velaska e suas xamãs fizeram hoje, não é nada se comparado ao que poderão fazer.-O quê, exatamente, você quer nos dizer, Matteo? Direto e reto fora a resposta de Matteo.-Velaska tem um pacto com o diabo, e segundo a sua mãe - olhou direto para Marcus – somente o punhal xamanista pode matá-la.-Será que ela ainda o têm? - perguntou Miguel por todos, afinal se somente este punhal pode matar Velaska, será de grande valia se Lucia o tiver.-Sinceramente, eu não sei –respondeu-lhe Marcus ao passar as mãos por seu cabelo – como eu já disse, minha mãe quase nada me contava – lembrou.-Então terei de falar com ela - supôs Matteo. Marcus ficou pensativo por um momento, e resolve