Meu bem querer

O relógio em forma de cabeça de leão fixo á parede marcava 10:22 horas da manhã.

Uma mão grande e bronzeada desliza por um lençol azul escuro amassado e frio ao seu lado. Então, Augusto que estava deitado de lado, abriu, ainda sonolento, seus belos olhos verdes claros e sorriu satisfeito pela noite prazerosa de ontem – e ao mesmo tempo insatisfeito – de agora quere envolver Soraia em seus braços e ela não estar ali.

Um cheirinho de café fresco e quentinho chegou as suas narinas, e devagar, sentou-se na cama, espreguiçou-se, levantou-se e enrolou o lençol na cintura delgada e dirigiu-se até a cozinha.

Soraia nunca foi de cozinhar, mas isso não queria dizer que ela não soubesse fazê-lo, até porque a preguiça sempre fora sua companheira para fugir da cozinha, se bem que estava até gostando de preparar aquele café e sentir aquele cheirinho delicioso embalar seus sentidos.

Soraia estava tão entretida com a tarefa que só sentiu a presença de Augusto quando este a abraçou por t
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