O relógio em forma de cabeça de leão fixo á parede marcava 10:22 horas da manhã.Uma mão grande e bronzeada desliza por um lençol azul escuro amassado e frio ao seu lado. Então, Augusto que estava deitado de lado, abriu, ainda sonolento, seus belos olhos verdes claros e sorriu satisfeito pela noite prazerosa de ontem – e ao mesmo tempo insatisfeito – de agora quere envolver Soraia em seus braços e ela não estar ali.Um cheirinho de café fresco e quentinho chegou as suas narinas, e devagar, sentou-se na cama, espreguiçou-se, levantou-se e enrolou o lençol na cintura delgada e dirigiu-se até a cozinha.Soraia nunca foi de cozinhar, mas isso não queria dizer que ela não soubesse fazê-lo, até porque a preguiça sempre fora sua companheira para fugir da cozinha, se bem que estava até gostando de preparar aquele café e sentir aquele cheirinho delicioso embalar seus sentidos.Soraia estava tão entretida com a tarefa que só sentiu a presença de Augusto quando este a abraçou por t
-Não se preocupe, tia Sheila, eu contarei ao Leonel assim que ele chegar – falou Joss com o celular entre a bochecha e o ombro enquanto falava com Sheila e secava a louça do café. Ao que parece o café para muitos só aconteceu depois das 10:00 horas da manhã, e a culpa neste caso foi de Leonel que prendera Joss na cama e só saíram de lá depois de gritarem o nome um do outro num último clímax arrebatador.-Tudo bem – falou, e nesse momento ela ouviu a porta abrir-se e o cheiro era o de Leonel, então despediu-se de Sheila.-Joss? - chamou ele a sala, mas o cheiro de amoras da pele de Joss o levou até a cozinha antes mesmo dela ir ao seu encontro.-Oi?Leonel sentiu no beijo de Joss que havia alguma coisa a preocupando.-Aconteceu alguma coisa?Joss suspirou e passou a língua por entre os lábios -Isca destruiu o acampamento,
O tempo ia fechar em Palaços(no sentido figurativo) pois duas rivais iam ficar frente a frente, e só Deus sabe o que iria resultar deste encontro.Amanhecer um dia lindo em Palaços, e era previsto que a tarde seria muito melhor. Então após um delicioso almoço com seu filho e sua querida nora e os Guardiões, Lucia resolvera dar um passeio.Marcus fizera questão de acompanha-la, e com ele, claro que Amy, e sendo assim, seus protetores sempre a postos para protegê-la.Lucia ainda se espantava com a beleza de Palaços tanto no passado quando estivera ali como agora, e toda a descoberta e beleza era compartilhada com Amy ao seu lado na calçada, em frente a uma relojoaria.Marcus vinha atrás com os olhos atentos a qualquer movimento suspeito, bem como os protetores aqui e ali, mas na calçada.Em outra calçada, do outro lado do quarteirão conversando,
Discretamente, a Doutora Elena colocava tudo o que Malvina iria precisar para coletar o sangue de Soraia em uma bolsa comum, pois se colocasse em uma maleta própria iria levantar suspeitas e perguntas, tudo o que elas não precisavam já que Isca estava de volta a delegacia mais furioso do que antes.Malvina já havia ligado para Soraia que já havia ganhado um celular novo da mãe, e com sua permissão agora com descrição e com a ajuda de Sergio- pois sempre que o delegado estava ao lado de alguém, perguntas eram evitadas, a não ser que partissem do próprio - então chegaram ao carro, e assim Malvina agradeceu e partiu.Quase meia hora depois, Malvina já se encontrava a porta da suíte de Augusto, onde o próprio sorridente lhe sorria e lhe convidava a entrar.Uma Soraia também sorridente com um prato cheio de uvas untadas com algo verme
Passa-se Lacrimal city e mais uma vez estamos no cemitério local, porque mais uma vez duas cidadãs de bem, e mais uma vez, os culpados são os lobos e/ou vampiros que aqui habitam.São quase 16:00 horas do dia Z6 de março de Z077, um dia que ficara na lembrança de Maya até que ela morra, afinal para nós, humanos, ela teve a cara de pau de ir ao sepultamento de Vera e Verônica.Escondida atrás de um mausoléu de granito e cerâmica escuros, ela observava a multidão que acompanhava os caixões de bronze e vidro até o jazigo da família. Todos estão em silêncio, não há vento e as nuvens no céu não se mexem, as cabeças estão abaixadas e próximos uns dos outros e dos caixões.Maya estava possessa de raiva e tristeza, tudo trancado dentro de si, pois jurara não derramar uma só lágrima por aquela traidora, e cumpriria. Infelizmente resquícios da Maya do passado sentiam falta da amiga. Uma porta se abre e uma mulher, á julgar pelos pés pequenos
Raína e Ivan estão carregando bolsas para o porshe azul metálico estacionado na frente de sua bela casa – eles pensaram e discutiram muito sobre o que Katrina lhes dissera, e decidiram que antes de pedir ajudar a Soraia e Augusto precisariam encontrar uma pessoa.-Tudo pronto? - perguntou Ivan com a chave da casa em mãos ao olhar para a esposa que assentiu.Então ele levou a chave a fechadura, dera duas voltas, retirou-a e guardou no bolso da calça, sorriu para Raína e foram para o carro.No caminho pela interestadual que os levaria a ponte que liga Lacrimal city a Cardelhas e demais cidades, Raína ligou para as irmãs e as avisou de sua decisão, dizendo que precisava encontrar a única pessoa que poderia lhe dar informações detalhadas sobre sua filha e a morte ou não dela, e que infelizmente esta se encontrava em outra cidade, e que talvez não voltasse tão cedo.Katrina e Malvina lhes desejaram boa sorte e fé e que qualquer coisa de que precisasse bastava telefonar qu
♥É triste dizer, bem até mesmo pensar, mas ao que tudo indicava o pesadelo jamais termina, apenas dá uma pausa para depois voltar com força renovada e fazer nossos corações acelerarem e nosso cérebro doer.Tudo o que vivemos, tudo o que sentimos, todo um legado é deixado... Absolutamente tudo se renova, e depende dos próximos que virem saber fazê-los pender para o bem...ou para o mal.Eu tentei trazer minha amiga Maya de volta, para o bem, infelizmente não consegui. Nunca disse para ela parar quando eu vi que os primeiros sinais que que o mal a estava puxando. O pior é que não fui somente eu a pagar por isso, pelas mãos dela, pois o mal que ela trouxe recaiu sobre todos, e eu ajudei, lhe apoiando, mas minha mãe também pagou...Escrevo essas palavras porque meu coração sente que ela vai me matar, e por consequência, minha mãe.Pena que não tive tempo para agradecer a única pessoa que realmente me ajudou, mas vou deixar escrito aqui o que quero diz
Quase dois meses depois Era 18 de maio de Z077 de um fim de tarde belíssimo, aquele tom alaranjado mesclado a negro e o sol um ponto branco ao horizonte.Desde o massacre no acampamento, não houve mais indícios de que haveria outro, o que só aumentava a apreensão dos lobos, pois Isca significava, sem agir, um problema maior e com cem por cento de chance de mortes.A cautela dos próximos a ele era tanta que a Doutora Elena ainda não tivera coragem - já que os exterminadores viviam rondandopor todos os lados – para estudar o sangue de Soraia que Malvina lhe entregara a tempos.Malvina e Sergio se entreolhavam a cada vez que Isca lhes chamava a sua sala ou surgia as suas, sempre prontos para um ataque verbal ou até mesmo físico já que Isca fazia questão de dixar bem claro seu ódio por vampiros, lobisomens e aqueles que os ajudavam e, pr