Capítulo XXVIII

Arlissa

"Nos dias mais negros, em que o sol esconde-se nas nuvens.. ainda é possível ver uma fração de luz"

Anos atrás

O ar explodia nos meus pulmões, e os galhos rasgavam a minha pele como se fossem nada. O meu corpo doía por completo e estava prestes a ceder, até me lembrar do motivo pelo qual corria.

— Vem cá, criança estúpida! — gritou ele, aumentando ainda mais a velocidade.

O medo de que ele me agarrasse era o que me dava adrenalina para correr mais rápido. Não me importei com o frio nem com o facto de estar quase sem roupas; eu só queria fugir dele.

— Pára, ou faço algo muito pior ao teu irmão gémeo! — Parei abruptamente e caí de joelhos.

O meu irmão? Não, ele não. O monstro odeia-nos aos dois, mas castiga-me apenas a mim, e é assim que deve ser. Nunca ninguém tocará no meu irmão. Nunca.

Presente

Eu não me sentia mal ou fraca por chorar na frente dele, porque, ao contrário dos outros, não via pena, julgamento ou qualquer outra coisa negativa nele. Ele deu-me força para sair
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