Capítulo XXX

Arlissa

Elionor fuzilou-me com o olhar, e eu sorri. Se ela acha que sou daquelas pessoas que a temem, está muito enganada.

Como o ambiente ficou pesado e fúnebre, decidi levantar-me para circular por aí. Peguei outra taça de vinho e comecei a interagir com algumas pessoas, maioritariamente mulheres.

— Sua vagabunda. — O meu sangue ferveu ao sentir o braço de Elionor apertar-me e a sua voz venenosa no meu ouvido. — Eu vou destruir-te. Não restará nada de ti, sua negra vagabunda. — Soltei-me com tanta violência que quase derramei vinho no meu vestido.

— Cuidado, Elionor. Eu não sou uma pobre negra que se acha inferior ou que não tem autoestima suficiente. — Resmunguei com raiva, usando o mesmo tom venenoso. — Tu não me conheces bem. Sou uma verdadeira cobra em pele de cordeiro e posso destruir-te, se assim o quiser. — Rosnei, e ela recuou por alguns segundos. Hesitou, e vi uma centelha de medo nos seus olhos, que tratou de esconder rapidamente.

— Tu não és ninguém. Afasta-te do meu filh
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