ArlissaElionor fuzilou-me com o olhar, e eu sorri. Se ela acha que sou daquelas pessoas que a temem, está muito enganada.Como o ambiente ficou pesado e fúnebre, decidi levantar-me para circular por aí. Peguei outra taça de vinho e comecei a interagir com algumas pessoas, maioritariamente mulheres.— Sua vagabunda. — O meu sangue ferveu ao sentir o braço de Elionor apertar-me e a sua voz venenosa no meu ouvido. — Eu vou destruir-te. Não restará nada de ti, sua negra vagabunda. — Soltei-me com tanta violência que quase derramei vinho no meu vestido.— Cuidado, Elionor. Eu não sou uma pobre negra que se acha inferior ou que não tem autoestima suficiente. — Resmunguei com raiva, usando o mesmo tom venenoso. — Tu não me conheces bem. Sou uma verdadeira cobra em pele de cordeiro e posso destruir-te, se assim o quiser. — Rosnei, e ela recuou por alguns segundos. Hesitou, e vi uma centelha de medo nos seus olhos, que tratou de esconder rapidamente.— Tu não és ninguém. Afasta-te do meu filh
Arlissa " Quando tudo parece certo e alinhado, é quando fica mais bagunçado"Puxou o meu corpo para ele e colou os nossos lábios, beijando-me com desejo e maestria, mordendo e puxando, instigando a minha intimidade a ficar húmida e muito desejosa por mais daquele corpo, daquelas mãos e daquela boca. Desejosa de tê-lo comigo, para mim e mais ninguém. Só meu.Puxei os seus cabelos com força, e ele beijou-me e mordeu-me com ainda mais intensidade, gerando uma onda de prazer imensa pelo meu corpo. Jesus, se só beijando ele é assim, imagina...Afasto esses pensamentos e acelero o ritmo da minha corrida até sentir os meus pulmões implorarem por ar, mas nem dou essa chance. Maldito Santa Cruz, maldito desejo, maldito amor ou seja lá o que for.Malditos sentimentos que me fazem acordar húmida nestas manhãs. Substituindo os pesadelos por sonhos que me fazem acordar húmida. Sonhos que não me deixam em paz e me obrigam a pensar no maldito Santa Cruz o tempo todo.Principalmente porque, nestes d
Arlissa"In the darkness we were waitingWithout hope, without lightTill from heaven You came running"Soltei a minha voz, e Samir olhou-me embasbacado. Eu raramente cantava, porque isso fazia-me lembrar muito a Sasha. Era uma das coisas que fazíamos juntas e que nos conectava para além da compreensão.Essa era a música que ela cantava para mim e para o Aiden quando nos colocava para dormir. Ela sempre dizia que tinha muito a agradecer a Deus, que Ele fez por ela algo que nunca iria esquecer.Eu nunca soube o quê, mas a Sasha falava disso com muito amor e orgulho. Então, sempre que ela cantava para nós, era como ouvir os anjos cantando." Praise the FatherPraise the SonPraise the Spirit, three in oneGod of gloryMajesty"Senti-me imensamente bem ao cantar e lembrar da Sasha. Foi libertador cantar enquanto o sol banhava o Hudson e se despedia de nós, prometendo voltar amanhã e iluminar-nos de n
Owen Santa CruzSentei-me com os gémeos, e os dois apertaram-me ainda mais.— É como se diz na tua língua... — Ele pensou por um instante e estalou os dedos. — Ah, sim, é impressionante ver como fica um homem longe do seu amor.Olhei para ele, surpreso, e ele riu.— Sou príncipe e, daqui a um ano, serei rei. Sou espetacular a observar as feições de cada pessoa.— Tu não gostas dela?— Gosto, mas não como tu. Arlissa é muito intensa para mim.Sorri com isso. A Rainha do Gelo não era para qualquer um.— Ela é uma mulher incrível e um ser humano com um coração de ouro. — O tom dele mudou, e ele encarou-me com seriedade. — Então, não sejas um idiota ao ponto de magoá-la ou perdê-la.O telemóvel dele tocou, e ele levantou-se para atender. Quem diria que eu receberia conselhos do homem que planeei matar vezes sem conta? A vida é complicada e curiosa, às vezes.— Está bem, obrigado. — Ele voltou e guardou o telemóvel. — Eles estão bem. Estavam juntos, não sei onde, mas estavam, e agora estão
Arlissa — Puta que pariu! — Caí da cama depois de ter água jogada no meu rosto e corpo todo, ficando encharcada da cabeça aos pés. — Enlouqueceste! — gritei, e a bruxa riu. Mesmo sem abrir os olhos, tenho total certeza de que foi a Sam que me acordou assim.— Irresponsáveis! — ela gritou.Abri os olhos, levantei-me do chão e verifiquei onde estou.— Ô. — Dormimos na minha sala de jogos, e todos fomos acordados com água, até os gémeos. — Eu posso explicar.— Começa.— A culpa é do Santa Cruz.— O quê? — Owen gritou e pôs-se à minha frente. — Tu é que disseste para a gente jogar, não eu.— Tu convidaste-te, eu não te chamei. — Gritei de volta, e ele ficou vermelho de raiva. — Devias ser responsável e mandar eles irem dormir, em vez de ficares viciado no jogo. — Acusei, e ele olhou-me de boca aberta.— Sua...— Chega, os dois! A culpa é dos dois. — Sam fuzilou-nos com o olhar, e encolhemo-nos.— Não volta a acontecer.— Acho bom. — Pegou nos gémeos e levou-os para o banho.— Vai vol
Owen Santa CruzQue mulher incrível, que corpo maravilhoso, gosto delicioso. Quando entrei no banheiro, não pensei que ela estaria lá, a observar-me, muito menos completamente nua. E isso fez-me perder o juízo que já não tinha há muito tempo.E ainda bem que perdi, porque tive o privilégio de chupar os seus seios, ver aquele piercing incrível e a tatuagem maravilhosa. Arlissa é perfeita em tudo, até naquela buceta carnuda, com poucos pelos e muito, muito deliciosa. Quero voltar a chupá-la e tê-la ao meu belo prazer, quero ouvi-la gemer e gritar o meu nome enquanto goza várias e várias vezes. Droga, só de pensar, o meu membro endurece de novo e com força. Puta merda, quando terei ela assim de novo? Especialmente com esse maldito calção curto que está a usar, deixando-me louco de desejo. Rainha Elsa, o que fizeste comigo? Bom, isso eu já sei, mas, mesmo assim...Quando cheguei ao meu andar, ouvi Arlissa gritar o nome da amiga e quis saber porquê. Então entrei na sua sala e, para
Arlissa Altamira "Aqui flutuamos sobre o azul do mar, deixa-te embalar nestas ondas, deixa-te levar. Um beijo ao vento mandarei para ti, tu darás, vais sentir, nesta brisa, que és tudo para mim."A voz ficou cada vez mais longe, mas era uma voz de calma e serenidade. Todavia… se a voz ficou longe, onde estou eu?Abri os olhos devagar e quase me ceguei com tamanha luz branca que iluminou a minha visão.— Tu estás tão crescida.Imediatamente, arregalei os olhos e contemplei a pessoa de quem eu sentia mais falta.— Sasha. — Corri até ela e abracei-a bem forte.— Minha menina linda. — Afagou os meus cabelos, e senti lágrimas molharem o meu rosto.— Tenho tantas saudades tuas.— Eu também, mas não devias estar aqui.— A voz que estava a cantar trouxe-me até aqui, eu…— Tu estás aqui, mas não podes ficar. — Ela sorriu, e mais lágrimas caíram. — Em breve, voltaremos a ver-nos. Até lá… sê
Arlissa Altamira Anos atrás - Sua negra burra, inútil . Desaparece da minha frente.- papai gritou e jogou meu corpo contra a parede, fazendo-me gemer de dor. Para não me bater de novo, saio correndo até meu quarto e me tranco nele, me escondo debaixo da coberta e choro baixinho. Toda vez que papai ensultava-me ou batia-me, meu coração dilacerava e as lágrimas eram minha companhia, porque se alguém soubesse de alguma coisa.. ele castigará pior e eu não quero isso. Porém, o geito como ele me trata está além da minha compreensão, porque eu nunca fiz nada para aborrece-lo e sempre tentei agrada-lo em tudo. Mas papai simplesmente não gosta de mim. Mesmo dando sempre o meu melhor para que ele me amasse como ama meus irmão, mas isso é impossível, ele me odeia e isso nunca vai mudar. Presente Sinto a adrenalina correr e meu corpo suar extasiado enquanto concluo mais uma missão do jogo The Last, enquanto ouço a música de Naruto Shippuden, fazendo-me dançar e pular como louca.