⚠Aviso: cena tortura⚠Matthis encara o sujeito à sua frente com desdém no olhar. Para ele aquele homem e 90% das pessoas que lhe rodeiam não passam de insetos a quem ele poderia pisar e destruir facilmente com a quantidade de poder que tem em mãos.— Eu já disse que não sei de nada! — O homem que se encontra amarrado à uma cadeira diz de forma desesperada. O pânico é visível em seus olhos e ele tem noção de que não havia para onde correr.— Qual o seu nome mesmo? Sabe, não consigo me lembrar de nomes de subordinados traidores como você, mas preciso saber para objetivos futuros.O homem toma uma lufada de ar. Os olhos negros arregalados e a pele pálida tomada pelo pavor da incerteza sobre o que estava por vir.— Friederick, senhor — ele diz sem encarar Matthis nos olhos e não é para menos, o último homem que fizera isso fora morto a pancadas pelo próprio.— Friederick... — ele repete com desgosto — por que está com
Após acordar, Ingrid toma banho e aproveita para hidratar o cabelo e cuidar da pele.Estava frio naquela manhã então optou por vestir uma calça preta por cima de uma meia calça grossa, uma blusa de lã vinho, um confortável e quente sobretudo igualmente preto e por fim calça suas botas.Pega sua bolsa e coloca tudo de que iria precisar, como seu notebook, celular, os carregadores de ambos, sombrinha visto que o clima em Bergen era instável, sua necessaire com coisas femininas e alguns outros objetos.É seu primeiro dia de aula na Universidade de Bergen e não conseguia pôr em palavras sua animação em conhecer melhor o campus, os docentes e os outros estudantes que fariam parte de seu cotidiano nos próximos quatro anos.— Bom dia, o Matthis já saiu? — Já na sala onde são feitas as refeições, Ingrid pergunta a uma das funcionárias da casa. Depois de muito pedir a ele, o norueguês contratou uma empregada que também fala inglês para se comunicar com ela, no entanto o diálogo mantido era o
Ele é louco, é a única explicação. É a afirmação que Ingrid repete para si mesma enquanto olha ao redor do local para onde Matthis a tinha levado. O cômodo localizado na parte superior da casa possui estruturas específicas de um sótão, como as paredes mais baixas e assimétricas e o forro inclinado devido aos desníveis da cobertura da residência. — Vou deixá-la aqui para pensar um pouco em suas ações, mas não se preocupe, tudo isso que faço é para você melhorar, é para seu bem. — Ainda se recorda muito bem das palavras dele e do beijo que ele depositou em sua testa após isso e a forma como deixou o local sem olhar para trás. Ingrid não sabe quanto tempo se passou desde então, não havia relógio naquele lugar, tampouco janelas para saber se era dia ou noite, no entanto ela imagina que já tenha se passado um bom tempo, haja vista que já sentia fome. Ela começa a pensar e definitivamente não poderia aceitar aquele tipo de coisa. Não importa se está em sua casa ou se ele a tem ajudad
Sonata ao luar de Beethoven toca no sistema de som da casa ao passo que em uma caminhada lenta Matthis se aproxima do corpo de Ingrid esticado sobre a cama em um sono profundo. Seu corpo coberto apenas com uma simples e leve camisola de seda rosa perolado. Os olhos cinzas dele tornam-se escuros ao encarar a frágil e manipulável jovem que ressona do lado esquerdo da cama e finalmente ele a alcança, tendo em suas mãos duas cordas resistentes.Cautelosamente, para não acordá-la, ergue cada um de seus braços e os amarra à cabeceira da cama com nós dignos dos feitos por marinheiros. Ele já a tinha tomado para si naquela noite quando haviam chegado da pensão onde ela havia passado os últimos dias, o que explica seu sono pesado. Com certeza ela estava exausta, mas Matthis não.Com beijos e carícias suaves aos poucos ele a traz de volta do mundo dos sonhos, um mundo onde ele não existia.— Olá, min prinsesse — seus olhos cinzas a encaram de forma nebulosa e Ingrid entende ali que naquele mom
Colômbiaㅡ Barajas, é para matar sem deixar rastro algum, não admito incompetência, se algo der errado quem vai para a cova é você e sem direito a caixão. Será enterrada como indigente direto na terra, fui claro? ㅡ As palavras de Matthis são certeiras ao soar ao telefone e a garota engole em seco.ㅡ Estou ciente de tudo, chefe.ㅡ Ótimo. Não acho que ser enterrado vivo seja bom, ao contrário é agonizante, portanto faça seu serviço direito.ㅡ Farei chefe.O norueguês finaliza a chamada sem dizer mais nada e a moça suspira pesadamente.Fernanda Barajas faz parte da secreta corporação de Matthis composta por um seleto grupo de assassinos de aluguel pagos unicamente para servir aos serviços sujos do norueguês.No momento ela observa de longe quando alguns dos mais experientes homens daquela tribo indígena empalam a rã viva e a colocam sobre um braseiro. Com a dor provocada pelo calor do fogo a rã se assusta, se agit
Ingrid estudava algumas matérias que não havia compreendido muito bem em aula, quando a campainha da mansão de Matthis soa, fazendo com que ela dê um sobressalto ao se assustar. Não imaginava quem poderia ser aquela hora da noite, haja vista que Matthis não se encontrava, estava em viagem e obviamente ela não chamaria alguém para uma casa que não fosse sua.Franze o cenho e questiona-se se deve abrir ou não a porta, mas logo opta pela primeira opção. Se os seguranças deixaram quem quer que seja passar é porque não havia problema algum.Levanta-se do local onde estudava, deixando a bagunça de livros e cadernos sobre a mesa de centro da sala e segue até a grande e pesada porta, a abrindo.Surpreende-se ao visualizar Lars do outro lado, com um largo sorriso nos lábios e os braços dados aos de uma mulher mais velha, que possui olhos idênticos aos seus.— Lars? Oi, tudo bem? — Diz meio incerta de como começar um diálogo.— Olá, Ingrid, vou bem e você? Deixa eu te apresentar, essa é Sigri
Sentada em uma das confortáveis poltronas do jatinho particular de Matthis, Ingrid indaga-se mentalmente o porquê de ter aceitado viajar com ele. A verdade é que não consegue entender como alguém como o homem sentado elegantemente a sua frente conseguia ser tão imprevisível em suas ações e comportamento. Não é como se tivesse o perdoado por suas ações, afinal ele a ameaçou e ameaçou sua família e isso não conseguia perdoar, no entanto está aprendendo ao poucos que o homem à sua frente é mais poderoso do que poderia imaginar e às vezes, para não se estressar, é melhor não ir contra, pois poderia ser dar muito mal.O que poderia fazer? Está sozinha em um país desconhecido, não possui amigos, tampouco um emprego para se manter financeiramente. Detesta confessar isso para si mesma, porém está em um beco sem saída.Durante grande parte do vôo, quando não estava sob o poder de Matthis, entre seus braços sendo possuída por ele, pensava sobre como seria dali para frente, continuando a morar
Os dias seguintes em solo italiano foram surpreendentes para Ingrid.Fizeram um tour pelos principais monumentos e atrações turísticas, como a Torre de Pisa, a Fontana di Trevi, passearam pelo Pantheon, na PIazza del Poppolo e no Campo de' Fiori.Ela conheceu o melhor da gastronomia italiana, das bebidas e do que o país oferece à noite.No último dia no país Matthis a surpreendeu com um inusitado presente, um perfume exclusivo feito especialmente para ela com seu nome. Ela não soube o que dizer ou como reagir. Apenas sabia que estavam sendo dias maravilhosos. ☆Matthis calmamente desliza seus lábios pela barriga de Ingrid e lambe seu umbigo em um gesto sensual, enquanto suas mãos acariciam os seios dela e toda extensão de suas coxas, até chegar em sua região íntima. Não demora até que sua língua avance em seus lábios vaginais e ele sinta seu gosto e seu cheiro.A brasileira suspira longamente e deixa um baixo gemido escapar por entre seus lábio