Os dias seguintes em solo italiano foram surpreendentes para Ingrid.Fizeram um tour pelos principais monumentos e atrações turísticas, como a Torre de Pisa, a Fontana di Trevi, passearam pelo Pantheon, na PIazza del Poppolo e no Campo de' Fiori.Ela conheceu o melhor da gastronomia italiana, das bebidas e do que o país oferece à noite.No último dia no país Matthis a surpreendeu com um inusitado presente, um perfume exclusivo feito especialmente para ela com seu nome. Ela não soube o que dizer ou como reagir. Apenas sabia que estavam sendo dias maravilhosos. ☆Matthis calmamente desliza seus lábios pela barriga de Ingrid e lambe seu umbigo em um gesto sensual, enquanto suas mãos acariciam os seios dela e toda extensão de suas coxas, até chegar em sua região íntima. Não demora até que sua língua avance em seus lábios vaginais e ele sinta seu gosto e seu cheiro.A brasileira suspira longamente e deixa um baixo gemido escapar por entre seus lábio
Em algum lugar desconhecido…— Andreassen está mantendo uma mulher com ele na casa. — A voz do subordinado soa em tom submisso ao se dirigir ao seu superior, que o encara com um misto de confusão e curiosidade.— Uma mulher? Mas quem é ela? Mais uma de suas fodas? — Indaga em tom depreciativo, rindo logo em seguida com desprezo ao passo que acende um cigarro, o tragando em seguida.O mais novo nega com a cabeça, apesar de não ter mais certeza de nada.— Não acho. Ele tem estado sempre com ela pelo que temos visto ao vigiá-lo.— Como ela é?O subordinado sorri.— Linda, elegante e estuda na Universidade de Bergen, pelo que descobri é estudante de doutorado em economia, o que me leva a crer que seja inteligente.O superior o encara com ainda mais curiosidade.— Quero um relatório completo sobre essa garota na minha mesa para ontem. Se ela for de fato importante na vida de Matthis, é exatamente o ponto onde iremos atacar.O mais novo assente.— Irei providenciar imediatamente o relatório
Ingrid termina de calçar os sapatos que irá usar na recepção do casamento de um amigo próximo de Matthis. Coloca um par de brincos dourados e ajeita os cabelos a contragosto. É mais do que óbvio que não queria estar ali. Não conhecia aquelas pessoas e estar ao lado de Matthis havia se tornado um inferno desde que havia descoberto quem de fato ele é.— Vamos descer, estão todos nos aguardando! — Ele diz, ao adentrar a suíte presidencial do hotel em que estão hospedados. Se fosse em outra situação Ingrid poderia aproveitar o conforto oferecido naquele quarto do hotel, com sua sala requintada, o grande espaço para jantar e o closet, contudo na situação em que se encontra não tem vontade nem ânimo para mais nada na vida, desde que passou a entender que vivia debaixo do mesmo teto de um mafioso assassino.— Vamos. — ela diz a contragosto, o encarando com indiferença. Não sabia fingir sentimentos e o que Matthis conseguia enxergar em sua face no momento era algo próximo do mais puro ódio
Ingrid o encara com a feição distante, ainda tentando assimilar o que ele havia dito.— O quê? O que você disse? — Indaga mais uma vez, para ter certeza de que havia escutado bem.Matthis sorri, mas o sorriso não chega aos olhos.— Acaso está surda, querida? Eu disse que você está grávida.Ela levanta-se rapidamente da cama, sentindo uma tontura no processo por ter feito o movimento muito rápido.— Quem te falou um absurdo desse? Isso não pode ser verdade.Matthis ri.— Como não, meu amor? Nós dois somos jovens e saudáveis, isso teria que acontecer em algum momento, não acha?Ela anda de um lado a outro do quarto com as mãos na cabeça.— Não, Matthis, não. Isso não pode estar acontecendo. Eu não posso estar grávida. — levanta a manga da blusa que veste e lhe mostra aquele pequeno objeto inserido em sua pele. — Eu não posso estar grávida porque eu uso o chip que impede uma gestação, lembra?Matthis a encara por alguns segundos com indiferença, a deixando confusa.— Ahh claro, o chip...
Ingrid sente um tapa lhe ser desferido contra a face e cai sobre a cama com a mão sobre o local atingido. Lágrimas começam a verter de forma ininterrupta por sua face.— Eu quero saber como você pôde ter a ousadia de fazer o que fez. — Matthis indaga, enquanto caminha pelo quarto, a observando ainda jogada na cama sem se mover. Apenas os soluços dela são ouvidos. — Nunca poderei confiar em você novamente.Ingrid levanta-se aos poucos da cama, a face vermelha no local afetado pelo tapa, os cabelos cobrindo grande parte do rosto e os olhos vermelhos pelo choro.— Eu só quero me afastar de você, quero ir para casa. Me deixa ir, prometo que não irei lhe entregar para a polícia. Eu só quero minha liberdade de volta.Ele sorri de forma sádica.— Que pena, porque é justamente a única coisa que nunca poderei lhe dar. — Se aproxima dela rapidamente e a encara. — Sabe o que está merecendo por tamanha afronta? Uma punição.Ela arregala os olhos assustada, o rosto tomado por pavor, recordando-se
— Senhorita, ouça a voz da razão, estou preocupada com você, não faça nada que vá zangar o senhor Andreassen, olhe as consequências de tudo isso. — A única funcionária da casa que fala inglês diz a Ingrid, ao passo que troca seu curativo e as faixas em suas costas, após lhe dar um remédio para dor e um relaxante muscular.Ingrid nada responde, preocupa-se em apenas encarar seu reflexo no espelho.A mulher, não recebendo uma reação dela, pega a escova na penteadeira e começa a pentear seus longos cabelos, já que nem isso Ingrid fazia mais. Não sentia-se com vontade o suficiente para tal.Quando termina, a funcionária informa que traria seu café da manhã no quarto, já que ela mal consegue se movimentar, pois sente muitas dores.— Não estou com fome, não quero comer nada. — Diz séria, o rosto coberto de indiferença.A empregada suspira, não poderia culpar a jovem por seu recente comportamento. Ela estava suportando muitas coisas, coisas que muitos não suportariam.— Precisa se alimentar,
É noite na Noruega!Em seu quarto localizado no último andar de um triplex de luxo, Lars Andreassen dorme de forma tranquila e profunda enquanto do lado externo uma chuva torrencial cai, acompanhada de fortes rajadas de vento.A campainha do triplex toca de forma incessante, como se a visita estivesse com muita pressa em ser atendida. Lars abre os olhos lentamente, ouvindo a campainha soar diversas vezes e franze o cenho. O relógio digital ao lado da cama marca duas e quatro da manhã.— Mas que porra.... quem é a essa hora? — Murmura para si mesmo, zangado por ter sido incomodado em seu sono. Já não conseguia dormir bem há muito tempo e quando finalmente consegue alguém o atrapalha. Imagina que talvez se ficasse quieto e não levantasse para atender, a pessoa se cansaria e iria embora, porém não é o que acontece, ao contrário, parecia que a dita cuja havia grudado o dedo na campainha. Bufa com raiva e se levanta para atender. Joga um grande e confortável robe preto por cima de seu cor
— Vocês são uns inúteis, é isso que são! Se auto proclamam os melhores investigadores da Noruega, mas não conseguem realizar um serviço simples que é encontrar uma jovem foragida. — A voz de Matthis soa em tom de fúria, haja vista que havia entregado nas mãos dos investigadores a tarefa de encontrarem Ingrid, porém até o momento não conseguiram absolutamente nenhuma pista sobre seu paradeiro.— Senhor, garantimos que estamos empenhados na busca pela moça, mas é muito mais complicado quando não temos um ponto de partida. — Um deles se atreve a dizer, dando um passo à frente e o norueguês o encara de cima a baixo com desprezo, um olhar que simbolizava que ele não passava de um inseto para ele, um inseto o qual ele poderia pisar e esmagar em questão de segundos.— O ponto de partida é a clínica da obstetra, eu já disse, acaso não foram atrás daquela mulher?O homem pigarreia.— Sim, senhor, contudo aparentemente ela está de férias, vigiamos a clínica ontem o dia todo e ela não apareceu.