Capítulo 365
Eu e o George não tínhamos nada, só ficava incomodada com a mentira dele. No entanto, eu não podia contar isso para Benedita. Ela tinha o coração frágil, era sensível demais e podia acabar remoendo coisas sem necessidade.

— Claro que não. — Respondi a ela com um sorriso. — Você não vê como eu e o seu irmão estamos bem?

Benedita me encarou de um jeito que me deixou desconcertada. Seus olhos brilhavam com uma pureza tão genuína que parecia que, se eu os encarasse por muito tempo, acabaria manchando algo tão limpo.

Coloquei a mão na frente do rosto dela, como se quisesse me proteger daquele olhar.

— É sério, não tem nada. Não acredita? Depois você interroga o seu irmão.

— Carolina... — Benedita abraçou meu braço e encostou a cabeça no meu ombro. — Se meu irmão fizer alguma coisa errada, bate nele, briga com ele, mas não deixa ele, tá?

Ela falava num tom tão baixinho e doce, quase como um pedido. Eu sorri e esfreguei levemente minha cabeça contra a dela, num gesto de carinho.

— Tá bom. Eu
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