Enquanto isso, do outro lado.A dor nas costas de Davi era apenas uma desculpa. Ele tinha ouvido a notícia. - Severino realmente entrou no cruzeiro? – Perguntou Davi, ao secretário, ao voltar para o próprio quarto.- João viu uma silhueta que se parecia muito com ele, mas não tinha certeza. – Respondeu o secrtário.Davi riu sarcasticamente: - Até mesmo os eventos da própria família têm que ser mantidos em segredo aqui? Existe algo que faça ele ter medo de aparecer? Realmente, ele foi mal influenciado pela mãe! – Disse Davi. Em seguida, ele instruiu. – Envie alguém para investigar.- Entendido. – Respondeu o secretário.- Espere, faça isso discretamente, não queremos chamar a atenção. – Acrescentou Davi, depois de pensar por um momento.Caso... Ele tivesse seus próprios planos, Davi não queria ser um peso para ele.- Entendido. – Respondeu o secretário.Ainda não totalmente convencido, Davi foi em direção à sala onde estavam jogando cartas.Naquele quarto, agora havia um breve silênci
- Sr. Luiz, você exagerou. Talvez seja apenas prática. No passado, eu também não era muito boa, mas como chefe-secretária do Grupo BY, frequentemente represento o grupo, estabelecendo conexões com CEOs e esposas de CEOs. Quanto mais jogo, mais habilidade desenvolvo. – Respondeu Larissa.Luiz parou de embaralhar as cartas por um momento.Chefe-secretária... Com CEOs e esposas de CEOs... - Entendi. – Disse Luiz, depois de pensar por um instante.Walter, intrigado por aquelas palavras cheias de significado, olhou para Larissa antes de jogar uma carta.Larissa simplesmente pegou a carta dele, encarando ele sem se curvar. A mensagem era para Luiz, ao mesmo tempo, um aviso para Walter.Ele realmente dispensaria ela? Já pensou bem nisso?Ela era a chefe-secretária, detentora de inúmeros recursos de clientes para o Grupo BY. Se ele vendesse ela, ela poderia revelar detalhes sobre os clientes ao Luiz. Não era uma traição ao segredo da empresa, apenas uma “conversa casual” sobre os gostos e
Quando os nervos estavam tensos, não se sentia nada. Ao relaxar, Larissa sentia o peso em sua cabeça.Ao tocar a testa, percebeu que estava com febre verdade.Ela pediu um remédio ao garçom para a gripe e procurou um lugar tranquilo para descansar.Por coincidência, encontrou Yuri.- Você não está com Walter? – Perguntou ele.Larissa demorou um pouco para entender, apontou aleatoriamente para cima e passou por ele em direção ao sofá perto da janela.Yuri deu uma olhada nela e seguiu para cima sozinho.Larissa estava sentada sozinha no sofá, sentindo tonturas cada vez maiores. Incapaz de suportar, tentou retornar ao quarto. No entanto, ao caminhar por um trecho nem curto nem longo, ela foi cambaleando, com o mundo girando diante de seus olhos. Quando caiu, viu um par de sapatos parando à sua frente.Ela parecia ter sentido novamente o aroma de cedro....Enquanto isso, lá em cima, eles estavam terminando suas discussões e se preparando para descer em busca de diversão.Yuri e Walter ca
Dois homens se aproximaram, claramente atraídos pela beleza de Larissa, se agachando na frente dela e dizendo coisas indecentes.Larissa não ergueu a cabeça, então um dos homens ousou pegar em seu queixo.Walter olhou com frieza, memorizando os dois homens. Após ver o rosto de Larissa, o segundo homem, reconhecendo ela como alguém relacionado a Walter, rapidamente puxou o companheiro, evitando confusão.Larissa pegou o broche de cabelo do chão, segurando ele enquanto se levantava do convés.Naquele estado, ela parecia uma cordeirinha, vulnerável a qualquer ataque.Até agora, Walter não tinha ideia de como Larissa era alvo de assédio.O agravante foi quando ela se dirigiu para um ponto cego das câmeras de segurança e mesmo após vários cortes, o gerente da segurança não conseguiu localizar ela.- Onde ela está? – Perguntou Walter, em tom sério.- Sr. Walter, aguarde um momento... – Disse o gerente da segurança, continuou cortando as filmagens, mas não encontrou nada. Larissa desaparece
- Nesse horário, às oito e meia, eu acho que ouvi um som de queda na água... - Sussurrou uma mulher, observando quando Yuri não descobriu nada e estava prestes a desligar o computador. A mulher estava conversando com sua amiga, sua voz não era alta, mas Walter, que estava a alguns metros de distância, ouviu claramente, se virando de repente.- O que você ouviu? - Perguntou ele, sua voz estava um pouco sombria.- Às oito e meia, quando eu estava indo pegar algo no meu quarto no terceiro andar e voltando para o salão, passei por um quarto e ouvi acidentalmente uma discussão lá dentro, além de um som de queda na água. Naquela hora, achei que algo tinha caído na água... - Respondeu a mulher, depois de hesitar por um tempo.- Leve-me até esse quarto, por favor. - Pediu Walter, fixando seu olhar.A mulher concordou de imediato e levou Walter até o quarto do terceiro andar. Walter bateu na porta.Um homem com o nariz roxo e inchado abriu a porta, surpreso ao ver Walter. - Sr. Walter, você.
Voltando uma hora e meia no tempo...Larissa, sozinha na sala de banquetes, sua cabeça estava cada vez mais pesada. Ao tocar a testa, percebia que ainda estava com febre. Ela não conseguia insistir, se apoiou na mesa e se levantou, pensando em voltar para o quarto e descansar.Ela originalmente poderia ter usado o elevador para o quarto no quarto andar, mas ao chegar ao elevador, se deparou com alguns homens, aparentemente bêbados ou envolvidos em alguma confusão, bloqueando o caminho e causando tumulto.Com a testa franzida, ela decidiu subir pelas escadas. Afinal, ali era apenas o terceiro andar, subir mais um levaria ela ao quarto.Entretanto, ela cometeu um erro.O banquete ocorreu no segundo andar, mas ela lembrava errado, achando que era no terceiro. Assim, o que ela chamou de “subir mais um para o quarto” levou ela ao terceiro andar.A diferença de um andar estava destinada a fazer ela entrar no quarto errado.Mesmo não estava tão tonta naquele momento, Larissa, ao subir as es
Larissa conhecia bem Walter, então sabia que ele estava de mau humor, quase ao ponto de ficar com raiva. Walter raramente se irritava de verdade. Afinal, sua posição colocava ele acima de muitas situações, com poder para resolver qualquer problema com uma simples ordem. No entanto, dessa vez era diferente.- Sr. Walter. - Chamou Larissa, por ele.Walter agarrou seu pulso, puxando ela da cama desarrumada! Ele usou tanta força que Larissa colidiu contra seu peito sem resistência. Mesmo sem perfume, ele emanava uma fragrância fresca, como o cheiro da neve em dias de inverno.Mesmo sendo algo inalcançável, a invasão desse aroma era tão intensa. Uma vez sentido, ele tomava conta de todos os sentidos dela, fazendo ela esquecer completamente o cheiro de pinheiro, deixando apenas a presença dele.Mas a força de Walter era tão grande que quase torceu os ossos do pulso dela. - Sr. Walter! - Larissa, incomodada pela dor em seu pulso, soltou um murmúrio de dor e repreensão.Walter não parou d
Larissa, indignada, percebeu que ele estava suspeitando que algo aconteceu entre ela e Enrico, exigindo que ele verificasse seu corpo!Ela se sentia prestes a explodir!Será que ele via ela como uma propriedade privada? Outra pessoa não podia tocar ela, se ela sequer fosse tocada por outra pessoa, ele precisava verificar! Ele não via ela como uma pessoa!Ela estava cansada dele!Larissa não sabia de onde tirou tanta força, mas empurrou ele, ajustou seu roupão e se preparou para sair da cama.Walter alcançou ela, segurando sua mão.Sem pensar duas vezes, Larissa se virou e tentou dar a ele um tapa.Mas ela errou.A outra mão dela foi capturada por sua grande mão e ele avançou, pressionando ela contra a parede, suas mãos presas atrás dela.Larissa não aceitaria a derrota tão facilmente, ela tentou chutar, mas Walter se encaixou entre suas pernas, anulando qualquer chance de resistência!- Está se achando corajosa agora? Ousando me atacar? - Questionou Walter, encarava ela com uma expres