- Isso... Talvez não seja muito conveniente. Afinal, há outros hóspedes naquele andar e isso envolve a privacidade deles. Eu não posso decidir sozinho, talvez eu precise consultar os superiores. – Respondeu o gerente, hesitante.- Você pode consultar, mas saiba que posso chamar a polícia a qualquer momento. Afinal, estou sendo seguida e assediada. Quando a polícia chegar, eles terão autoridade para acessar as gravações, certo? – Disse Larissa, com calma.- Você não sofreu nenhum dano real, ser seguida é apenas sua especulação. Mesmo se a polícia vier, talvez nem abram um caso para você. Sem uma investigação formal, temos o direito de não fornecer as gravações. – Disse o gerente, experiente, sorrindo.- Oh, entendi. Mas ontem à noite, Sr. Walter, do 19º andar, estava quase sendo ferido por esse perseguidor no 17º andar. – Disse Larissa.Assim que ouviu o nome de Walter, o rosto do gerente mudou. Ele se virou novamente para confirmar com o funcionário.O funcionário sussurrou algo em seu
“Ainda não.”, respondeu Lucas.“E o número da virtual que enviou a foto do beijo da Bianca, foi identificado?”, perguntou Walter. “É um número virtual da internet, não é fácil rastrear. Ainda estamos verificando.”, respondeu Lucas. “Você usou o tempo que deveria estar checando as câmeras dos outros para investigar, já conseguiu descobrir tudo.”, repreendeu Walter.Lucas soltou um sorriso e xingou....Larissa pegou o celular e foi para o banheiro para atender. - Sara. – Disse Larissa.- Larissa, você está ocupada agora? – Perguntou Sara, a voz dela soava descontraída, não parecia ser algo urgente.- Não, o que aconteceu? – Perguntou Larissa, relaxada.- Mamãe terminou de tricotar o cachecol que fez para você. Ela quer saber qual cor você gostaria para um par de luvas. Ela insiste em perguntar agora, qual cor você prefere? – Perguntou Sara.- Ah, então é assim. A mamãe está por perto? – Perguntou Larissa.- Está sim, vou passar o celular para ela, vocês podem conversar. Ah, mamãe est
- Danilo pediu pratos característicos da Cidade C, gordurosos e picantes. Conseguiria comer? – Perguntou Walter, com uma voz fria. De fato, Larissa não conseguia comer, por isso mal tocou na comida anteriormente.Mas o que isso tinha a ver com ele?- Envie alguns pratos leves para a sala B88, em 10 minutos. – Walter já havia feito uma ligação.Larissa encarou ele, isso era... Ele estava, de propósito, organizando uma refeição mais adequada para ela?- Sr. Walter, você realmente me surpreende. – Disse Larissa.Ele era mais imprevisível do que ela pensava.Na noite passada, eles tinham chegado a um ponto em que mal conseguiam se suportar e agora ele de repente estava preocupado se ela conseguiria comer ou não.- Não precisa se surpreender, você precisa estar viva para responder às minhas perguntas. – Disse Walter, olhando para ela de soslaio.Então ele tinha uma intenção por trás disso.Naquele momento, Larissa não conseguia se mover, então desistiu de resistir, segurando o estômago, fo
À tarde, todos começaram a trabalhar.Larissa estava organizando dados em seu tablet quando Susana se aproximou, apontando para algum lugar.- Parece que isso está errado. – Falou Susana.Larissa, confiando na observação, olhou para onde ela indicava. - O quê? Onde está o erro? – Perguntou Larissa.Susana apontou aleatoriamente, principalmente querendo se aproximar dela durante a discussão do trabalho.- A marca de mão no rosto do Sr. Walter da noite passada foi você quem deixou, né? – Perguntou Susana. Larissa entendeu que era apenas uma desculpa, então não se envolveu e continuou com suas próprias tarefas. Susana perguntou baixinho. – Você realmente ousa bater nele, com base em quê? Larissa não tinha motivo algum, ao contrário de Walter, que ficava agressivo quando bebia.- Sem medo. – Resmungou Susana.Larissa olhou para o homem à frente por um momento. Uma noite foi suficiente para apagar qualquer vestígio da noite anterior em Walter.Ele estava sóbrio, vestindo um terno preto, e
- Professor Enrico, não me interprete mal, eu não estou... – Explicou Larissa, de imediato.- Não quero ouvir. – Enrico fez birra. – De qualquer forma, é assim que eu vejo. Colega Larissa, se você tiver alguma objeção, espere eu resolver as coisas no laboratório, vou até a Cidade C te buscar e então podemos discutir mais a fundo. O termo “colega Larissa” fez ela se sentir como se fosse sua estudante e Larissa se sentiu sem palavras.- Está tarde, vá descansar, vou desligar agora. – Disse Enrico. Ele terminou com palavras simples, deixando ela sem chance de apelar.Enrico abriu a porta da varanda, pegou o regador e regou algumas plantas de hortelã, se sentindo mais feliz do que nunca.Ele recordou um dia na escola, durante o intervalo, quando ouviu casualmente algumas piadas de estudantes masculinos.“Ronaldo, a esposa do amigo é minha esposa, sua namorada é tão bonita, vamos ver o que acontece...” A esposa do amigo era minha esposa. Enrico não pôde deixar de rir.Se ele realmente e
Era um rosto escurecido.- Você... – Disse Larissa, surpresa.Parecia ser um trabalhador da base.- Você está bem? – Perguntou o homem, com uma voz baixinha.- Estou bem, e você? Você está bem? Obrigada por me salvar. Como você se chama? – Perguntou Larissa, se recuperando.Ele foi atingido no ombro e alguém já havia chamado um médico. Outros trabalhadores o ajudaram a sair.Larissa ainda estava um pouco atordoada e as pessoas ao redor perguntavam sobre sua condição.Walter estava a alguns metros de distância.Ele viu a barra de aço cair e deu alguns passos para trás. Embora estivesse longe demais, ele lembrou da cena na fábrica de barcos de dragão, quando um barco havia caído.Naquela hora, na verdade ele notou o movimento de Larissa para tentar tirar ele do caminho, mas ele se lançou em direção a Bianca naquele momento.Naquela hora, ele não pareceu ser grande coisa. No entanto, agora, ao observar de lado e considerando a reação da Larissa, ele percebeu que naquela ocasião ela claram
Larissa foi direto para a galeria de fotos, pressionando repetidamente o botão de retrocesso. Não conseguia contar quantas vezes pressionou antes de chegar ao fim. Eram todas fotos dela, em várias ocasiões...Ela pressionou mais algumas vezes e viu algumas fotos da fábrica de barcos de dragão.Larissa finalmente lembrou onde tinha visto essa câmera antes, levantou a cabeça para o homem de máscara.- Há alguns meses, na fábrica de barcos de dragão do patrimônio cultural imaterial, você me emprestou essa câmera para ser uma testemunha, certo? – Perguntou Larissa.Era a vez em que ela foi injustamente acusada por Bianca de sabotar o barco.Depois, ela entregou a câmera ao diretor da fábrica, para que ele devolvesse a câmara ao “bom samaritano”. Ela até ligou para o diretor da fábrica, que afirmou que a câmera já havia sido retirada pelo blogueiro. Ela não pensou mais nisso.Nunca imaginou.Ele estava seguindo ela e tirando fotos dela desde então.- Quem diabos é você? – Continuou Larissa,
Walter estava no hospital cuidando de Susana quando recebeu uma mensagem de Danilo. Ele respondeu com um simples “Está bem”. Justo naquele momento, alguém estava ligando para ele. Ele deu uma olhada e ignorou diretamente.Susana estava aproximada dele, vendo que aquela ligação foi Bianca.- Walter, você é realmente um cafajeste. Eu estou aqui com você e você deixa seu amigo ir cuidar da Srta. Larissa, e a Srta. Bianca ainda está ligando para você. – Provocou Susana, com um tom sugestivo e mimado.- Então, você fica no hospital sozinha. – Disse Walter, lançando um olhar para ela.- Homem ruim atrai mulher, quanto mais cafajeste você é, mais eu sinto que você tem charme, eu adoro isso. – Disse Susana, agarrando a barra da sua roupa.- Você está bem, por que está perdendo tempo no hospital? – Perguntou Walter, impaciente.- Mas eu quero esperar por uma ligação que ainda não chegou, você fica aqui, quando ele ligar para mim, você vai ter que me ajudar. – Respondeu Susana, percorrendo a pá