Capítulo 6
-Você veio fazer o quê! Carolinha já passou cinco anos na prisão para se redimir, o que mais você quer? - Augusto se posicionou na frente de Carolina, olhando furiosamente para Pedro.

- Redimir? - Pedro riu. - Ela deve a mim, como ela vai pagar? Que tal eu acabar com esse bastardo?

Carolina olhou assustada para Pedro, sabendo que ele não estava brincando.

Carolina, apavorada, se ajoelhou no chão, implorou desesperada e impotente, suplicando: - Pedro, prometo que vou fazer o que vocês querem, por favor, me deixe em paz, me dê alguns dias, por favor, por favor.

Ela só queria voltar para casa e passar um tempo com o filho dela.Apenas alguns dias, isso é pedir demais?

- Carolinha! Levante-se! Ele não se atreverá a fazer nada conosco. - Augusto olhou para Carolina com pena.

Ela não era assim antes.

A antiga Carolina foi como uma rosa branca criada em uma estufa, mas agora...

- Não se atreverá a fazer nada com vocês? - Pedro riu. - Augusto, você não entende nada sobre esta sociedade?

Levantando a mão, os guarda-costas de Pedro avançaram e atacaram Augusto com um soco.

Augusto era alto e robusto, acostumado ao trabalho pesado no canteiro de obras, e sabia se defender.

Mas os guarda-costas de Pedro eram muitos, e cinco guarda-costas contra ele, logo ele estava em desvantagem.

- Parem... Pedro, Pedro, por favor, pare! - Carolina chorava e se ajoelhava diante de Pedro, pedindo para ele parar. - Você pode me pedir o que quiser, por favor, deixe meu irmão em paz, por favor.

- Não implore! - Augusto gritou descontroladamente, tentando salvar a irmã, mas não conseguia se libertar dos guarda-costas. - Se você tem coragem, faça eles me baterem até a morte.

- Eu posso fazer o que quiser com você? - Pedro segurou o queixo de Carolina. - Você é realmente desprezível.

- Não toque na minha mãe! - Tiago pulou para cima, mordendo a mão de Pedro.

Pedro olhou para o menino com os olhos cerrados, pronto para bater nele.

"Pa!" Em vez de atingir Tiago no rosto, o tapa acertou o rosto de Carolina.

Carolina puxou Tiago para perto, olhando Pedro com alerta e raiva. - Não toque no meu filho.

O Pedro a enojava agora.

O que a deixava ainda mais enjoada era que ela já amara esse homem por muitos anos.

Vendo Carolina proteger aquele bastardo, a raiva de Pedro aumentou. - Carolina, até agora, você ainda se recusa a me dizer quem é o pai desse bastardo? Por que você protege tanto o filho bastardo dele!

Pedro odiou Carolina porque ela se recusou a revelar quem era o pai do filho ilegítimo.

Carolina abraçou Tiago com firmeza, os dois pareciam feras prontas para morder a qualquer momento.

Vendo que Carolina não estava falando, Pedro ficou ainda mais furioso. - Leve os dois de volta para mim!

- Carolinha! Tiago... - Augusto correu para tentar impedir, mas foi derrubado por um dos guarda-costas.

- Irmão! - Carolina chorava, tentando correr, mas foi forçada para dentro do carro.

Pedro estava certo, eles não podiam lutar contra o poder.

Eles mereciam ser pisoteados pelo resto de suas vidas.

O carro parou em frente à mansão da família Santos, e Carolina, segurando Tiago com firmeza, olhou para Pedro. - O que você quer fazer?

- Este mês, não pense em ir a lugar algum, fique aqui e se recupere, em um mês, doe um rim para Luana. - Pedro saiu do carro, sacudindo a mão mordida por Tiago. - Filhote de lobo.

- Senhor... Você percebeu algo? - O motorista saiu do carro e perguntou baixinho a Pedro. - Este garoto, na verdade, se parece muito com alguém da família Santos?

Pedro ficou surpreso por um momento e virou-se instintivamente para olhar para o garoto que se recusava a sair do carro.

Realmente, ele se parecia com alguém da família Santos.

Mas logo a expressão de Pedro ficou sombria novamente, e ele advertiu o motorista com uma voz fria. - Você fala demais!

Pedro soube muito bem que nunca havia feito sexo com Carolina.

Quando namorava Carolina, ele a tratava como um tesouro, prometendo nunca tocá-la antes do casamento, mas ela não resistiu à solidão e se envolveu com outros homens!

- Desça! - A babá foi tirar Tiago do carro, mas ele se recusava a sair, escondendo-se no carro e se recusando a sair.

A babá perdeu a paciência e levantou a vassoura para bater em Tiago, mas foi mordida por ele.

- Seu pequeno bastardo, como ousa me morder. - A babá pegou a vassoura para bater em Tiago.

Carolina instintivamente protegeu o filho em seus braços, e a vassoura atingiu as costas de Carolina, doeu, mas ela estava acostumada.

- O que está acontecendo aqui?

No segundo andar da casa dos Santos, um homem estava parado na varanda com a voz baixa.

A babá se virou assustada, pedindo desculpas repetidamente. - Jovem mestre, desculpe, fui intrometida, interrompi seu descanso.

O homem franziu a testa, seu olhar se voltou para Pedro.

- Irmão... Por que você voltou? - Pedro sentiu um aperto no coração, José nunca voltava para essa casa, por que hoje ele voltou?

- O quê? Eu não posso voltar? - José perguntou friamente.

Pedro rapidamente baixou a cabeça. - Eu não quis dizer isso.

Todos em Cidade A sabiam que a família Santos não era algo que se podia simplesmente se envolver, e toda a família Santos dependia de José.

Este homem, em termos de habilidades e antecedentes familiares, era uma figura que ninguém em Cidade A poderia provocar.

No carro, os dedos de Carolina, abraçando o filho, ficaram rígidos por um momento. Essa voz... por que parecia familiar?

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo