Bar Lua.Pedro estava se recostando no sofá da sala do bar, com o rosto cansado.Luana havia sofrido um acidente de carro por causa dele. Ele tinha que cuidar de Luana para o bem da família Santos e da honra da família Silva.Pedro esfregou a testa, de mau humor.- O senhor Rodrigues está aqui.- Pedro, seu cunhado está aqui. - Alguns amigos dele falaram com sorrisos.Leandro entrou na cabine e olhou para Pedro com o cenho franzido - Saiam, todos vocês.Os amigos de Pedro se entreolharam e sentiram que se tratava de um assunto familiar da família Santos, então saíram e guardaram a porta.- Cunhado, está me procurando para alguma coisa? – Pedro, se recostando no sofá, acendeu um cigarro com uma atitude arrogante.Leandro franziu a testa, com os dedos cerrados com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos. - A família dos Rodrigues tinha um problema com o projeto da empresa M e precisa que os Santos se reunissem com o presidente Nono da empresa K. Os pais dos Rodrigues ouviram di
- Pedro, você não tem consciência! - Leandro ficou agitado e tentou correr para Carolina, mas foi impedido pelos subordinados de Pedro.- Sr. Rodrigues, é melhor você observar obedientemente. - Os espectadores também estavam desamparados, pois se tratava de Pedro, um membro da família Santos, irmão de José.Na Cidade A, quem se atrevia a ofender a família Santos?Quem se atrevia a ofender José?Essas pessoas respeitavam o Pedro, não porque ele era o Pedro, mas porque ele era irmão do José.- Leandro, veja bem, se você aguentar e não fizer nada, eu imploro ao meu irmão para dar uma palavrinha ao Presidente Nono. - Disse Pedro sarcasticamente, ameaçando Leandro com o grupo Rodrigues.Ele esperava que um covarde como Leandro se comprometesse pelo lucro.Ele só queia mostrar a Carolina que tipo de pessoa Leandro era.- Me solte...- Carolina chorou e implorou por misericórdia. - Pedro, me deixa ir ......Mas implorar por misericórdia era inútil, ela deveria saber.Os homens puxaram Carolina
Eles estavam intimidando Carolina, mais uma vez?Ao ver Carolina desgrenhada e desarrumada, até um tolo poderia perceber o que essas pessoas fizeram a ela de forma vulgar.- Vocês não têm limites? - Por alguma razão, Bernardo sentiu uma onda de raiva e chutou um dos homens ao lado.O homem ficou furioso. - O que quer dizer, Bernardo?Vendo os dois prestes a brigar, os outros apartaram. - Somos todos amigos, não estraguem a amizade.- Que amigo? Ele me chutou por causa de uma mulher! - O homem chutado estava indignado.Bernardo olhou para Pedro. Pedro estava sentado no canto com o rosto sombrio, sem dizer uma palavra.Bernardo franziu o cenho, tirou o casaco e cobriu Carolina com ele. - Eu a levarei embora.Alguns começaram a zombar. - Bernardo, você é realmente um romântico.- Naquela noite você também estava no hotel, será que o filho ilegítimo de Carolina é seu? - O homem chutado perguntou com um tom zombeteiro.Bernardo tinha um temperamento explosivo e estava prestes a agredi-lo.O
José franziu a testa, olhando para as costas de Carolina, sentindo um aperto no peito sem motivo aparente, instintivamente querendo alcançá-la.Isso fez até mesmo José se surpreendeu. Quando ele começou a se intrometer tanto na vida dos outros?- Presidente José! Algo terrível aconteceu... A senhorita Reis se suicidou novamente! A família Reis disse que, há seis anos, você fez algo com ela e se recusa a assumir a responsabilidade, a senhorita Reis não suportou... O assistente correu até ele em pânico, olhando nervosamente para José. - Eles devolveram o dinheiro que você deu e todas as compensações à família Reis, claramente querem que você assuma a responsabilidade pela filha deles.José massageou a testa irritado, percebendo que tinha arrumado uma confusão para si mesmo!- Vá para a casa dos Reis. - José falou com voz grave, apontando para Bernardo. – A leve em segurança de volta, não é seguro para ela andar sozinha à noite. Com a aparência de Carolina, com certeza ela teria problem
- Está sem dinheiro? - Bernardo perguntou casualmente enquanto levava Carolina de volta para casa.Carolina não respondeu e desceu do carro com a cabeça baixa.- Pegue isso, não costumo carregar dinheiro comigo, amanhã eu te trago mais. - Bernardo enfiou algumas notas que encontrou no carro na mão de Carolina. - Não se rebaixe por dinheiro, você pode estar acostumada a uma vida luxuosa, mas não é uma verdadeira herdeira, mesmo que seja uma falsa herdeira, ainda assim precisa trabalhar para se sustentar. Ganhar dinheiro vendendo seu corpo só faria as pessoas te desrespeitarem.Afinal de contas, tinha gostado de Carolina no passado, por isso, Bernardo, franzindo a testa, a aconselhava.Além disso, Carolina acabara de protegê-lo.Carolina olhou para o dinheiro que Bernardo lhe ofereceu, não aceitou e simplesmente virou as costas e foi embora.Para ela, aquilo era uma humilhação.- Ainda quer mais? - Bernardo ficou furioso. - Quanto aqueles caras como Santiago te deram, eu te dou o dobro,
- Pedro! Você já foi noivo da Carolina, ainda tem consciência para tratá-la assim?! - Augusto estava furioso.- Consciência? Vocês são todos uns trapaceiros, têm moral para falar de consciência? Ela me traiu, teve um filho fora do casamento, onde estava a consciência dela nessa hora! - Pedro advertiu Augusto. - Entregue ela para mim, senão...Carolina acordou sonolenta. Ouvindo a voz de Pedro, seu corpo começou a tremer.Com a respiração ofegante, Carolina conseguiu se firmar e olhou para Pedro. - Eu vou com você... deixe meu irmão e Tiago em paz.Para Carolina, Pedro era um louco que era capaz de fazer qualquer coisa. Se, na noite anterior, ele permitiu que aquelas pessoas a humilhassem, hoje poderia machucar Augusto e Tiago.- Carolina, você está com febre, vamos para o hospital. - Augusto disse nervoso.- Irmão, estou bem... - Carolina balançou a cabeça, foi até Pedro e entrou diretamente no carro.Pedro ficou muito satisfeito com o comportamento de Carolina desta vez, até mesmo o o
Um som de coisas quebrando veio do quarto.Pedro, preocupado com a saúde de Luana, correu para dentro.No quarto, Carolina estava de pé no canto, com pratos e talheres quebrados aos seus pés.- Ela só quer me matar, tão quente! - Luana disse com raiva, com os olhos vermelhos. - Pedro, ela quer que eu morra.Carolina abaixou a cabeça, apática, com as mãos escondidas atrás das costas.A tigela de canja quente havia derramado totalmente em suas mãos, as queimando, já estavam machucadas e ardendo.- Carolina, se você tentar ser esperta de novo, não me culpe por não ser gentil com você. Pedro sempre acreditava nas palavras de Luana, olhando com desgosto para Carolina, abraçando Luana para acalmá-la.Carolina estava insensível, não se importava com qualquer intimidade entre os dois na sua frente, pois ela não amava mais Pedro há muito tempo.Ela ainda se lembrava de como se sentiu dilacerada quando esse homem a enviou para a prisão há cinco anos.Agora, ela não sentia mais nada.Ela até pen
O rosto de Pedro escureceu novamente, claramente era uma mancha que ele ainda não conseguia aceitar até agora.Sua noiva, seu primeiro amor do ensino médio, com quem ele estava desde então, dormiu com outro homem, sendo pega por ele em um hotel.Ela até defendia o homem em tudo, se recusando a revelar quem ele era, e até teve um filho para ele.- Irmã, você não ia procurar uma escola para a criança? Ouvi dizer que o filho do mordomo tem uma casa em uma ótima área escolar, com creche, escola primária e secundária no condomínio. Casando com ele, o problema da educação da criança estaria resolvido. - Luana disse indiferentemente.Carolina não sabia até que ponto eles poderiam ser maliciosos, com a mão queimada doendo ferozmente atrás de si.Ela não ousava resistir, nem contradizer.- Você não ia resolver o problema educacional do seu filho ilegítimo? Ha... você vai se casar ou não? - Pedro queria ver até que ponto Carolina poderia se sacrificar pelo filho daquela pessoa, quão sem vergonha