Em Grupo Santos.Carolina, segurando uma bandeja, sentou-se de lado e comeu alguns frutos, parecendo não ter muita vontade de comer.— Coma mais. Você é tão magra que não vai aguentar muito esforço. Como é a assistente do Sr. José, você tem que ter a consciência de ser atormentada. — Afonso murmurou baixinho, criticando o José.Carolina acenou e continuou comendo frutos.Ela parecia interessada apenas nas cerejas, morangos e pêssegos no prato.Em frente a Marcos havia frango cozido na água pura, sem nenhum sabor.Ele também era preguiçoso de pegar os talheres e usou um garfo para pegar os frutos no prato de Carolina, esse gesto era bastante íntimo.Na verdade, Marcos estava intencionalmente provocando José.Todo mundo sabia que José tinha misofobia, Marcos estava provocando.Provocando que José nunca faria assim.— Ouvi que o Sr. José tem misofobia. Nestes anos, além de Sofia, não tocou em nenhuma mulher? — Vendo que José ficou com o rosto sério, Marcos continuou a provocar.— Não se f
Todo mundo sabe claramente como é esse tipo de casamento....Casa da família Silva.Ana estava com bem-disposto: — Que meios essa Carolina usou para se enganchar com José e deixar ele a proteja tanto?— José não vai se interessar por Carolina por muito tempo. Ela usou meios desprezíveis para conseguir o trabalho atual, quanto tempo José vai manter ela? — Luana estava na porta, falando com choro: — Irmão, naquele dia realmente fui eu desmaiei sozinha. Não foi culpa da irmã. Mas a irmã, após sair da prisão, a sua atitude para nos é claramente vingativa.Rui ficou em silêncio e não disse nada.Ele também sabia que Carolina veio para se vingar.Se vingar da família Silva, se vingar de Pedro.Se não fosse para se vingar, como ela iria ficar ao lado de José e ainda se enganchar com Marcos e não largar.Ela agora... já chegou a esse ponto? Dependendo de vender a si mesma para fazer com que José e Marcos a ajudassem.— Ela ainda sonha que José vai se casar com ela? — Ana sorriu sarcasticament
No escritório do Presidente.Carolina olhava para a sua pequena mesa que havia sido movida para o canto, sentindo-se muito desconfortável: — Sr. José, é bom vou para fora… O presidente também precisava de espaço privado. Não era bom fazer trabalho com ele.— O que significa assistente de vida? — José pôs o contrato na mão de lado e perguntou.Carolina baixou a cabeça e não disse nada, não ousando o irritar.— Café. — José apontou para o café.Carolina se apressou para ir lá, pegou a xícara para fazer o café para José.— O Sr. Nuno não vai abandonar tão facilmente a guarda legal de Tiago. Ele está esperando você cometer um erro. — José fingiu não se importar e avisou.Carolina parou na porta por um momento e não disse nada.— Se precisar, pode pedir para o Afonso ir com você fazer o registro residencial de Tiago. — Disse José, não levantou a cabeça.Ele simplesmente nunca admitiu que, na verdade, gostava muito de Tiago.Antes de conhecer Tiago, José achava que odiava as crianças.Após
— José! — Ricardo ficou tão furioso que a respiração ficou irregular. Ele tinha respeito?— O assunto do casamento entre a Família Santos e a Família Reis, eu já dei meu tácito consentimento. A Família Reis também revelou para a mídia. Faça com que aquela Carolina feche a boca bem fechada, se der qualquer indício, eu vou fazer com que ela desapareça na Cidade A. — Ricardo baixou a voz para ameaçar.José levantou a cabeça e deu um olhar para Ricardo: — Você está me ameaçando?— Eu estou falando daquela Carolina! Uma mulher impudica, que teve filhos com pessoas sem caráter, com vida privada confusa. A manter ao seu lado é como ter uma bomba. Estou fazendo isso pelo seu bem. — Ricardo bateu na mesa, estava realmente furioso.— Lídia é impudica? Ela seduziu um homem casado no começo e teve dois filhos ilegítimos com pessoas sem caráter. Você não a trouxe para casa apesar da oposição de todo mundo? Eu tenho que aprender com você. — José estava apoiado na cadeira e falou novamente.— Além di
— Carolina, saia daí!— Você não se envergonha? Como você tem a coragem de ficar na empresa? Por que você se atreve a ficar na empresa? Saia daí!Luana ainda estava gritando lá fora. Como ela era a noiva de Pedro, os executivos da empresa e os seguranças não ousavam a impedir.Além disso, todo mundo sabia que Luana era uma doente frágil. Se alguém a tocasse e ela desmaiasse, ninguém poderia se responsabilizar por isso.Carolina sentou-se na cadeira com ansiedade, apertando os dedos nervosamente.Várias vezes levantou a cabeça para olhar para José, mas ele parecia não ouvir nada, continuando trabalhando no que tinha nas mãos.Mas era óbvio que Luana não ia desistir até ver Carolina.— Sr. José… Ela está afetando o seu trabalho, eu vou... — Carolina estava um pouco assustada, temendo que José pensasse que ela sempre atraía problemas.— O Pedro pode tratar isso. — José não levantou a cabeça, acenando para Carolina: —Venha aqui.Carolina se levantou rapidamente e caminhou até José.— Essa
—Senhor José, tudo, tudo já está pronto. Seu terno já foi enviado com antecedência para o hotel, onde uma equipe cuidará de secar e passar. A gravata e o relógio estão combinados, e temos opções de reserva. Se o senhor não gostar, pode trocar. — Carolina se levantou de repente, como uma aluna reportando a lição de casa ao professor.Olhando para o relógio, Carolina voltou a falar: — O presente para o senhor André já foi enviado por via aérea. Assim que o senhor chegar, já pode ir direto para o encontro.— Senhor José... — Na porta, Afonso respirou fundo antes de entrar. — Lá fora... a noiva do Sr. Pedro... está descontrolada.José ignorou Afonso e apenas quis perguntar a Carolina se seus preparativos estavam completos. — O que você preparou para André de presente?— Caranguejos... caranguejos frescos... — Carolina havia pesquisado as preferências de André.A caneta que José girava caiu na mesa, ele engasgou. — Como assim? Caranguejos? André precisa de caranguejos?— Você preparou caran
Carolina sentiu um aperto nas costas e se virou para olhar para José.Era realmente espantada ouvir aquele tipo de comentário incisivo, sem palavrões, saindo da boca de José. Pela primeira vez, ela viu o lado descolado dele, uma faceta tão atraente que ela não conseguia desviar o olhar.A imagem de José sempre foi a de um chefe dominador, frio, maduro, sério e inalcançável, quase como alguém que não fazia parte do mundo real, uma presença que se podia ver mas não tocar. Mas agora, pela primeira vez, Carolina teve a sensação de que tinha alguém a apoiando por trás. Era como se o próprio protetor dela estivesse logo ali, atrás dela.Pedro cerrou os dedos, abaixando a voz. — Irmão, isso é meu assunto de família.— Coincidentemente, também é meu. — José se endireitou e olhou para Luana. — Vinte anos de falta de educação não importam, a consciência é algo que vem no sangue. Qualquer pessoa normal deveria saber que isto aqui é uma empresa, um local de trabalho, e não é sua casa para fazer es
Afonso pegou o celular, pronto para chamar a polícia.— José... — Luana ficou nervosa e se aproximou para impedir Afonso.— O que foi, Srta. Luana? — Afonso deu um passo para trás. — Você não viu com os próprios olhos?— Eu... Eu só ouvi dizer que foi a Carolina que aceitou voluntariamente! — Luana mordeu o canto do lábio, olhando para Carolina com ódio.Carolina estava apática, de pé atrás de José, com a cabeça baixa e as lágrimas caindo no chão. Sua reputação já estava arruinada, então não lhe importava piorar ainda mais. Mas José... Ele estava disposto a ajudar ela. Como diretor executivo do Grupo Santos, ele não tinha necessidade de se envolver com uma situação tão suja e desnecessária. E, no entanto, ele estava ajudando. Ela lhe devia muito, talvez fosse algo que nunca conseguiria pagar.— Foi voluntária? — José se virou e, ao ver que Carolina chorava, sentiu uma pontada no coração. Seu rosto ficou sério, ele franziu a testa e as veias em sua mão se destacaram. "Como será que ela