Ricardo ficou em silêncio por um momento, achando que tinha ouvido errado. — Quem?— A Família Oliveira... Raul Oliveira. — O assistente respondeu apressadamente.Ricardo mudou de expressão em um segundo, acenando para que o advogado saísse e lançando um olhar de advertência para José.Esse filho... talvez ainda tivesse algum valor.A Família Oliveira valia muito mais do que a Família Reis.No passado, Ricardo tentou de todas as formas para discutir uma aliança matrimonial com a matriarca da Família Oliveira, mas a verdadeira filha da família nunca foi encontrada.Para isso, Ricardo chegou a contratar investigadores para ajudar na busca e, assim, conquistar a família.Infelizmente, depois de anos de busca, nada foi encontrado.Agora, a Família Oliveira veio pessoalmente propor uma aliança matrimonial?...A chegada da Família Oliveira deixou todo o conselho de administração chocado. Afinal, era a Família Oliveira.Mesmo que o Grupo Santos estivesse prosperando sob a liderança de José,
Pedro olhou chocada para Lídia. — Foi você quem arranjou meu noivado com a verdadeira herdeira da Família Silva! Agora quer que eu desfaça o noivado?— Você é burro? Qual é mais importante, a Família Silva ou a Família Oliveira? — Lídia olhou para Pedro com raiva. — Você é meu filho, então tem que me ouvir! Eu decidi isso!Ela bateu na mesa e saiu com passos firmes em seus saltos altos.Ela precisava encontrar a verdadeira herdeira da Família Oliveira o mais rápido possível....No escritório do presidente.Raul já havia partido. A conversa entre os dois havia sido tão agradável que Ricardo o acompanhou até o elevador com um sorriso paternal. — Se meu filho, José, fosse metade do que você é, eu já estaria tranquilo.— O senhor está exagerando, admiro muito José. É por isso que desejo que minha irmã mais nova se case com ele.— Excelente! Então estamos combinados. Daremos um ano para encontrar minha sobrinha. — Ricardo assentiu. — Mande lembranças para sua mãe.Assim que as portas do e
— José... Presidente Santos. — Carolina entrou no carro, um pouco nervosa.José estava irritado com ela?— Você não foi demitida? — José a lembrou.Carolina fez um "tá" e só então percebeu.— E agora, como você deve me chamar? — José perguntou com um rosto sombrio.— Eu... eu não posso te chamar assim o tempo todo. — Carolina achava o apelido um pouco constrangedor.— Dói na boca? — José estava claramente insatisfeito. — Ou eu não sou digno?— Não, não é isso. — Carolina abanou as mãos apressadamente, abaixando a cabeça, nervosamente. — Você está bravo comigo?José suspirou e a puxou para um beijo repentino. — Por que eu estava bravo?Carolina corou, nervosa ao olhar ao redor. Estavam na frente da escola... ainda bem que não havia muitas pessoas.— Raul Oliveira foi te procurar? — Carolina perguntou em voz baixa.— Você está me escondendo coisas? Entrou em contato com Raul pelas minhas costas? José segurou uma das mãos dela enquanto dirigia com a outra.— Foi apenas... uma parceria.
Mas essa maneira de pensar é muito egoísta.Em vez de restringir e limitar Carolina, seria melhor dar-lhe toda a segurança para que ela pudesse florescer livremente.— Não importa o que você queira fazer, faça com coragem. Ganhar ou perder, eu estarei sempre atrás de você.Carolina olhou para José com surpresa e permaneceu assim por um longo tempo.Então é assim que é ter alguém apoiando você.Ela o beijou espontaneamente, pegando a si mesma de surpresa. O que ela estava fazendo?Com a mente girando rapidamente, Carolina quis fugir.José também ficou atônito, mas reagiu mais rapidamente. Ele segurou sua cabeça e sorriu. — Você me provocou e agora quer fugir?— Eu... eu não fiz isso. — Carolina abaixou a cabeça, corada, sem coragem de olhar para José.— Vamos. — José sorriu e começou a dirigir para casa. — Em casa, você vai ter que me explicar direitinho por que quer trabalhar como assistente de Raul. Só essa coisa eu não aceito.— Mas eu já aceitei o pedido de Raul. — Carolina o olhou
Na entrada da creche.Augusto, com o rosto vermelho e sem fôlego, ligou para Júlia. — Da próxima vez, não faça isso.Antes de sair de casa, Júlia o abraçou e o beijou no pescoço. A marca ficou visível, e Carolina a notou.— O que eu fiz de errado? — Júlia perguntou pelo telefone. — Foi só um beijo. Você disse que me compensaria e eu podia fazer o que quiser. Então, por que não aceitou quando eu quis fazer sexo com você?— Você... — Tiago passou a mão na testa. Essa mulher um dia ainda o deixaria louco. Ela não é reservada de todo.Amanhã à noite. — Júlia disse com naturalidade.— Amanhã... eu tenho planos. — Augusto tossiu, desviando o olhar, claramente desconfortável.— O quê? Você é um imperador que precisa escolher uma data auspiciosa para encontrar sua concubina? — Júlia estava irritada. — Não vai me dizer que você não consegue, né?Augusto já sentia que poderia ter um infarto.— Não estou pedindo sua opinião. Estou apenas informando. — Júlia riu. — Amanhã à noite, essa é a decisã
— João estava cego? — José olhou desconfiadamente. Ele achava a análise de Zé duvidosa.— Ei, você não viu as fotos da Linda quando jovem, ela não era feia. — Zé tomou um gole de cerveja. — Estou falando sério. Linda não é o tipo de pessoa que trataria Luana tão bem sem motivo.— E mais, quando surgiu a história das crianças trocadas, só João e Luana fizeram o teste de DNA. Carolina nunca foi testada com Linda.José relaxou no sofá e tomou um gole de vinho. — Três dias. Descubra tudo.— Três dias? José, você é um tirano? — Zé protestou.— Cale a boca. — José respondeu com o semblante carregado.Se Carolina fosse mesmo filha biológica de João, a crueldade de Linda durante esses seis anos seria imperdoável.— Eu refiz o teste de paternidade entre você e Tiago, já está no seu e-mail. Você tem certeza de que não vai abrir? — Zé disse em tom misterioso.José inspirou fundo e passou a mão pela testa. — Não diga isso a ninguém, especialmente à Carolina.Ele já imaginava qual seria o resultad
— Evan?No meio da noite, Tiago acordou sonolentamente e procurou pelo Evan ao seu lado.Ele não estava lá.Ouvindo um barulho na sala, ela levantou da cama. — Evan, você está com sede?Mas a sala estava vazia. Não havia resposta.Na mesa de jantar, estava o copo de água de Evan. No chão, seus chinelos.— Tio! Evan foi levado embora! — Tiago gritou, correndo para fora.Evan, sendo o jovem mestre da família Oliveira, com um fetiche pela limpeza, nunca andava descalço pela casa. E Tiago ouviu o som de alguém fechando a porta em sono. Alguma coisa estava errada.Augusto também estava muito alerta, acordando imediatamente, saltando da cama e indo até a sala. — O que houve?— Tio, eu não encontrei o Evan. Ele deixou os chinelos para trás. Alguém entrou em casa e o levou! — Tiago estava assustado.— Calma. — Augusto verificou a fechadura da porta. Nenhum sinal de arrombamento.Obviamente foi alguém que conhecia a casa. Linda tinha vivido aqui por um tempo e ainda tinha uma cópia da chave.—
— Parece que nossa família está à beira da falência... — A mãe falou com a voz embargada. — Nosso nome está sendo arruinado pela opinião pública. Nossas marcas de alimentos e têxteis estão sofrendo. Além disso, José cortou todos os laços financeiros entre a Família Santos e nossa família.Sofia apertou as mãos com raiva. — Por que José está tentando destruir nossa família por completo?Ela não tinha sido leal a ele?Ela o tinha apoiado incondicionalmente e até o tinha ajudado a lidar com seus próprios parentes.E era assim que ele retribuía?— Mesmo sem a Família Santos, nossa fortuna não deveria nos levar à falência... — Sofia olhou para o pai em confusão.— O mais estranho é que parece ter sido um efeito dominó da mídia. Você ouviu falar da Vila Nova? Surgiu do nada e rapidamente dominou vários setores. Dizem que há capital estrangeiro por trás, mas ninguém sabe quem está no controle. — O pai também não entendia como haviam desagradado a essa empresa misteriosa.— A Vila Nova ultrapa