Além disso, Duarte era extremamente habilidoso nessa área e sempre fazia com que Lorena se sentisse muito feliz. Por isso, quase todas as vezes, eles acabavam se entregando até altas horas da noite. ... Na manhã seguinte, quando Lorena acordou, suas olheiras estavam bem marcadas. Enquanto passava maquiagem, resmungava sobre como Duarte havia sido exagerado. Duarte, no entanto, sorriu e comentou: — E quem foi que ontem à noite me pediu para ir mais rápido? Quem foi que me implorou para não parar? — Duarte! — Lorena gritou, envergonhada e irritada, mandando que ele parasse de falar. Duarte apenas sorriu e ficou em silêncio. Se aproximando dela, disse suavemente: — Não precisa de maquiagem, você já é linda assim. Mesmo assim, Lorena continuou aplicando a base para disfarçar as olheiras. Afinal, era seu primeiro dia de trabalho, e ela queria causar uma boa impressão nas crianças. No entanto, assim que chegou ao jardim de infância, se arrependeu. Entre os pais que leva
Lorena só conseguia pensar no fato de que Duarte tinha um filho. As palavras de Zeca pareciam meros ruídos distantes, completamente irrelevantes para ela. Zeca percebeu que tinha conseguido o que queria e esboçou um sorriso satisfeito. Empurrando seu cartão de visitas para a mão de Lorena, disse: — Lorena, este é o meu número. Se você mudar de ideia, se lembre de me procurar. Você precisa entender que Duarte é um mentiroso, ele nunca foi uma boa pessoa. Você é uma mulher instruída, inteligente, com educação. Não é como ele. Lorena sentiu como se uma pedra gigantesca tivesse sido colocada sobre seu peito, sufocando ela. Estava prestes a desmoronar. Sem qualquer expressão no rosto, ela rasgou o cartão de visitas de Zeca bem na frente dele e, sem dizer uma palavra, se virou e entrou na sala de aula. As crianças do jardim de infância estavam agitadas e barulhentas, mas a mente de Lorena estava ainda mais caótica. Ela não conseguia se concentrar. Seu emprego naquele lugar tinha
Quando ouviu a empregada dizer que uma mulher desconhecida estava na porta pedindo para vê-la, Natacha não imaginou que fosse Lorena. Afinal, as duas tinham acabado de falar ao telefone. Ao ver a silhueta de Lorena, Natacha levou um susto. De repente, se sentiu como se estivesse fazendo algo errado e, sem pensar duas vezes, correu escada acima. Naquele momento, Domingos estava no escritório, enquanto Adriano o ajudava com os conteúdos das aulas da escola. Como a saúde de Domingos não estava boa e ele era vulnerável a infecções, Natacha preferia que ele ficasse em casa. Além de contratar professores particulares para ensiná-lo, Adriano também repassava para o irmão o que aprendia em sala de aula. Ao ver Natacha entrar às pressas, Domingos perguntou: — Tia, o que houve? Aconteceu alguma coisa? Otília também reclamou: — Mamãe, por que você entrou assim do nada? Minha linha de raciocínio foi totalmente interrompida! Eu já estava quase resolvendo essa questão. Adriano, n
Isso não é injusto demais com Domingos? Afinal, Domingos sempre foi muito sensível, e Natacha não queria deixá-lo triste. Nesse momento, Lorena também disse: — Natacha, não precisa se incomodar tanto. Podemos comer qualquer coisa em casa mesmo. Dora, sem entender a situação, continuava animada: — Já que teremos visitas hoje à noite, vou preparar algo especial! Assim, os convidados podem provar meus pratos favoritos. Natacha forçou um sorriso pior do que chorar e disse: — Então, obrigada pelo trabalho, Dora. Assim que Dora foi para a cozinha, Natacha não teve escolha senão convidar Lorena para se sentar. Quando se acomodaram, Natacha percebeu que a expressão de Lorena não estava nada boa. — Lorena, você está se sentindo mal? Seu rosto está muito pálido. — Perguntou com preocupação. — Ou foi o trabalho de hoje que te deixou exausta? Lorena olhou para Natacha e percebeu claramente que ela estava escondendo algo. "Parece que Zeca estava certo... Duarte é um impostor
- Sra. Camargo, parece que o Sr. Joaquim não vai voltar esta noite. Que tal você ir dormir primeiro? – Sugeriu Dora, com gentileza, olhando para a luz ainda acesa no quarto.Um traço de decepção cruzou os olhos de Natacha Gonçalves.Naquele momento, o som do motor do carro ecoou no quintal.Natacha, sem sequer colocar os chinelos, correu para a janela para dar uma olhada.Era realmente o carro esportivo prateado de Joaquim Camargo que entrava na garagem.Ela respirou fundo e olhou para o seu conjunto de lingerie sexy, seu coração batendo de forma descontrolada como um tambor.Dois anos de casamento, ele sempre dormia no quarto de hóspedes e nunca tocou ela.Natacha sabia que o casamento deles foi arranjado pelo avô Paulo e não era a vontade de Joaquim.Mas já se passaram dois anos, eles não podiam continuar assim para sempre, certo?Será que Joaquim achava que ela era apenas uma universitária sem diploma, que não sabia de nada?Será que ele achava que ela era muito passiva?Com esses p
Joaquim já havia perdido completamente a razão.Não se sabia se foi a comida ou a bebida que estava batizada na festa naquele dia.Naquele momento, ele era impulsionado pelo desejo, incapaz de controlar seus sentimentos.Ao tocar a mulher macia e perfumada na cama.Seu desejo explodiu num instante como uma flecha disparada.A inocência e o choro impotente dela simplesmente enlouqueceram ele!Uma hora inteira se passou.O homem finalmente estava satisfeito e adormeceu.Natacha se sentiu como se todo o seu corpo tivesse sido esmagado até os ossos.Ela se levantou com dor, se vestiu às pressas e saiu do quarto às pressas.Entrou apressadamente no elevador e acabou esbarrando em uma jovem mulher.- Desculpe. – Murmurou Natacha.Ela estava pálida, entrou rapidamente no elevador e apertou o botão de fechar a porta.Rafaela Costa saiu do elevador e imediatamente olhou para trás.Ela não podia acreditar que estava vendo Natacha pela fresta do elevador.Aquela não era a esposa de Joaquim? A mul
Natacha olhou apressada para ele, se engasgando ao dizer: - Você precisa me ouvir, ontem eu... - Chega. – Joaquim interrompeu ela, seus olhos caindo nas marcas vermelhas em seu decote.Estava claro que eram marcas deixadas depois de transar com alguém. Sua voz era calma e cruel, continuando. – Eu também tenho responsabilidade por deixar você sozinha por esses dois anos. Não culpo você por fazer isso. Mas, Natacha, a família Camargo não pode aceitar uma mulher suja como matriarca.Natacha ficou atordoada, todas as suas explicações pareciam vazias agora.Era verdade que quem acreditaria em explicações para isso?Além disso, mesmo que ela provasse que foi tramada por Daniela e Marta, ela ainda estaria suja.Natacha forçou um sorriso amargo, dizendo: - Então, você quer dizer que... O divórcio?Joaquim concordou com calma: - Do lado do meu avô, eu espero que você seja clara sobre querer se divorciar. Posso dar a você uma última chance de manter sua dignidade, para que ele não saiba que
Quando Joaquim chegou em casa, já passava das onze da noite. A mansão estava estranhamente silenciosa, com apenas uma luz noturna acesa na sala de estar. Natacha estava sentada no sofá, parecendo estar esperando por ele o tempo todo. Joaquim tirou o casaco, afrouxou a gravata e falou com um leve tom de impaciência: - O divórcio não foi acordado ao meio-dia? Não vou te prejudicar no que diz respeito à propriedade. Você pode confiar nisso. Ele pensou que ela queria mais dinheiro. Natacha interrompeu ele, com uma voz rouca: - Joaquim, é por causa daquela mulher que você quer se divorciar de mim? Joaquim mudou sua expressão por um momento, mas logo voltou a sua calma de sempre. Ele não queria mais esconder isso dela, nem se dava ao trabalho de esconder. - Sim, tenho que dar a ela uma explicação, é o que devo a ela. – Admitiu Joaquim, com calma. - Só hoje percebi como você é hipócrita. Ao meio-dia, você se fez de vítima, me fez sentir culpada, me forçou a me divorciar. Talvez naqu