Mais tarde, Duarte parecia insatisfeito com aquele beijo, e suas mãos já começavam a rasgar as roupas de Lorena.— Não... — Lorena lutou com todas as forças, fazendo com que Duarte parasse.O homem, com um semblante de leve raiva, fixou os olhos em Lorena e perguntou:— Por que não? Você já é minha, não é? Então, por acaso, quer se recusar a fazer amor comigo por causa de outro? É por causa do Zeca?Lorena, tomada pela indignação, com os olhos vermelhos, respondeu:— Duarte, se você sempre usar essa força bruta para resolver as coisas, então eu também posso deixar de ser sua mulher! O amor é algo mútuo, e eu não sou obrigada a te escolher!Inicialmente, ao ver Lorena chorando, Duarte tinha começado a amolecer. Porém, essas palavras foram como uma lâmina afiada que atingiu diretamente o ponto mais sensível do homem.Como ele poderia permitir que essa mulher pensasse assim?— Você pode até achar que tem escolha, mas na verdade, não tem. — Duarte disse, furioso. — Não se esqueça, quem te
Lorena se assustou. Duarte estava sempre ameaçando matar alguém. Embora ela nunca tenha visto isso pessoalmente, vivia com o coração apertado, sem conseguir relaxar completamente. Ela pensou em perguntar sobre Viviane, se aquilo tinha alguma relação com Duarte, mas a noite havia sido tão cansativa que Lorena acabou adormecendo nos braços dele. ... Na manhã seguinte, o som do interfone os acordou. Duarte se levantou irritado, colocou rapidamente um roupão e saiu. Lorena também foi despertada e, curiosa, seguiu ele até a sala para ver quem, naquela hora, estava à porta. Nicole abriu a porta e, com uma carta nas mãos, se aproximou: — Sr. Duarte, o entregador deixou isso para o senhor. Duarte pegou a carta e, ao abri-la, viu que se tratava de uma notificação de um advogado. Zeca processou Duarte, acusando ele de ameaçar Viviane, o que teria levado ela ao suicídio. Lorena, que estava ao lado, não pôde deixar de ver a carta e ficou aterrorizada. Ela não imaginava que Ze
- Sra. Camargo, parece que o Sr. Joaquim não vai voltar esta noite. Que tal você ir dormir primeiro? – Sugeriu Dora, com gentileza, olhando para a luz ainda acesa no quarto.Um traço de decepção cruzou os olhos de Natacha Gonçalves.Naquele momento, o som do motor do carro ecoou no quintal.Natacha, sem sequer colocar os chinelos, correu para a janela para dar uma olhada.Era realmente o carro esportivo prateado de Joaquim Camargo que entrava na garagem.Ela respirou fundo e olhou para o seu conjunto de lingerie sexy, seu coração batendo de forma descontrolada como um tambor.Dois anos de casamento, ele sempre dormia no quarto de hóspedes e nunca tocou ela.Natacha sabia que o casamento deles foi arranjado pelo avô Paulo e não era a vontade de Joaquim.Mas já se passaram dois anos, eles não podiam continuar assim para sempre, certo?Será que Joaquim achava que ela era apenas uma universitária sem diploma, que não sabia de nada?Será que ele achava que ela era muito passiva?Com esses p
Joaquim já havia perdido completamente a razão.Não se sabia se foi a comida ou a bebida que estava batizada na festa naquele dia.Naquele momento, ele era impulsionado pelo desejo, incapaz de controlar seus sentimentos.Ao tocar a mulher macia e perfumada na cama.Seu desejo explodiu num instante como uma flecha disparada.A inocência e o choro impotente dela simplesmente enlouqueceram ele!Uma hora inteira se passou.O homem finalmente estava satisfeito e adormeceu.Natacha se sentiu como se todo o seu corpo tivesse sido esmagado até os ossos.Ela se levantou com dor, se vestiu às pressas e saiu do quarto às pressas.Entrou apressadamente no elevador e acabou esbarrando em uma jovem mulher.- Desculpe. – Murmurou Natacha.Ela estava pálida, entrou rapidamente no elevador e apertou o botão de fechar a porta.Rafaela Costa saiu do elevador e imediatamente olhou para trás.Ela não podia acreditar que estava vendo Natacha pela fresta do elevador.Aquela não era a esposa de Joaquim? A mul
Natacha olhou apressada para ele, se engasgando ao dizer: - Você precisa me ouvir, ontem eu... - Chega. – Joaquim interrompeu ela, seus olhos caindo nas marcas vermelhas em seu decote.Estava claro que eram marcas deixadas depois de transar com alguém. Sua voz era calma e cruel, continuando. – Eu também tenho responsabilidade por deixar você sozinha por esses dois anos. Não culpo você por fazer isso. Mas, Natacha, a família Camargo não pode aceitar uma mulher suja como matriarca.Natacha ficou atordoada, todas as suas explicações pareciam vazias agora.Era verdade que quem acreditaria em explicações para isso?Além disso, mesmo que ela provasse que foi tramada por Daniela e Marta, ela ainda estaria suja.Natacha forçou um sorriso amargo, dizendo: - Então, você quer dizer que... O divórcio?Joaquim concordou com calma: - Do lado do meu avô, eu espero que você seja clara sobre querer se divorciar. Posso dar a você uma última chance de manter sua dignidade, para que ele não saiba que
Quando Joaquim chegou em casa, já passava das onze da noite. A mansão estava estranhamente silenciosa, com apenas uma luz noturna acesa na sala de estar. Natacha estava sentada no sofá, parecendo estar esperando por ele o tempo todo. Joaquim tirou o casaco, afrouxou a gravata e falou com um leve tom de impaciência: - O divórcio não foi acordado ao meio-dia? Não vou te prejudicar no que diz respeito à propriedade. Você pode confiar nisso. Ele pensou que ela queria mais dinheiro. Natacha interrompeu ele, com uma voz rouca: - Joaquim, é por causa daquela mulher que você quer se divorciar de mim? Joaquim mudou sua expressão por um momento, mas logo voltou a sua calma de sempre. Ele não queria mais esconder isso dela, nem se dava ao trabalho de esconder. - Sim, tenho que dar a ela uma explicação, é o que devo a ela. – Admitiu Joaquim, com calma. - Só hoje percebi como você é hipócrita. Ao meio-dia, você se fez de vítima, me fez sentir culpada, me forçou a me divorciar. Talvez naqu
Quem deixou que ela chamasse ele assim?Antes que pudesse repreender ela, Natacha já tinha desligado a chamada.Ao ver a expressão nada agradável de Rafaela, Natacha finalmente sorriu satisfeita como nunca antes.- Srta. Rafaela, viu só? – Disse Natacha, enquanto balançou o celular na direção de Rafaela. – Meu marido vai me buscar. Seja eu a primeira ou a última, quem ele vai levar de volta para a Antiga Mansão da família Camargo, para sempre será eu, Natacha! – Com isso, ela se levantou, colocou duas notas de cem reais na mesa. – Srta. Rafaela, tome seu tempo para beber. Eu pago. Dito isso, Natacha saiu daquele café.Depois de um tempo, o carro de Joaquim chegou para buscar ela na Universidade da Cidade M.Afinal, como Sr. Paulo criou ele desde pequeno, Joaquim sempre respeitaria ele.Por causa disso, ele veio pessoalmente buscar ela para evitar desagradar Paulo.Ao vê-la entrar no carro, Joaquim falou com frieza: - Natacha, não me chame assim de novo.- Tudo bem. – Concordou Natach
Natacha percebeu o que ele quis dizer e, por instinto, recuou em direção ao canto da cama. No segundo seguinte, suas pernas foram agarradas com facilidade pelo homem e puxadas na direção dele. Seu peso sobre ela era suficiente para deixar ela imobilizada. Natacha só podia estender as mãos para empurrar os ombros dele, perguntando em pânico: - Joaquim, o que você está tentando fazer? - O que você acha? O que mais um homem e uma mulher podem fazer juntos? – Retrucou Joaquim.A sua respiração fria atingiu como um animal feroz enquanto seus lábios caíam com força no pescoço de Natacha. - Não! – Natacha se debateu assustada. – Joaquim, não faça isso, não me toque! Isso fez ela lembrar daquela noite, quando aquele homem também foi grosso assim. Natacha não queria mais lembrar disso. Se Joaquim continuasse assim, ela iria desmoronar. A mulher sob ele estava chorando com tristeza, e mesmo que Joaquim fosse duro, ele não podia realmente punir ela daquela maneira. Afinal, se isso foss