O riso é a menor distância entre duas pessoas._Victor BorgesO sorriso! Sabe o que ele faz conosco? Ao rirmos, inalamos mais ar, e a expiração fica mais forte. Liberamos endorfina e serotonina, elementos que geram sensações de prazer e de bem-estar. As tensões amenizam, os músculos relaxam e alivia dores. Esses são os benefícios conforme a ciência, porem o que ele nos faz em relação aos nossos sentimentos? Para Victor Borges, o riso é a menor distância entre duas pessoas. Ele nos aproxima de quem é atraído por ele, aquece nossa alma e nos traz bem-aventurança. Para Eduardo lhe trouxe memórias ressentes. Lhe lembrou seu comportamento nada convencional na noite de ontem, contudo não se deixou levar, por isso tratou de cortar qualquer coisa que estivesse passando na cabeça de sua esposa.— Peço que não pense besteira, estou aqui por conveniência, sabe o que aconteceu na festa, por isso estou aqui, para remover qualquer suspeita da família, então peço que atue muito bem se eles vierem l
Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo._ François La RochefoucauldSe apaixonar não é vergonhoso. Sentir aquele friozinho na barriga toda vez que observar o objeto de desejo, não é pecado. Tudo começa por ela, pela paixão. Para Honoré de Balzac, o amor é a única paixão que não admite nem passado, nem futuro. Por isso, não podemos culpar Evelin por ainda amar seu marido.— Louis… — Pausou, mas a sua reação deixou Louis mais seguro de sua resposta. Não podia acreditar que ela tinha se apaixonado pelo marido logo após casar. Nem sabe como agir. Evelin se sentia exposta, como se a qualquer momento meio mundo de pessoas entrariam em seu quarto e chacotearia por ela ser uma tola e amar quem não te ama. Ela compreendia claramente que ambos não tinham se encontrado mais do que dez vezes, contudo, não pode mandar em seu coração. Notando o olhar de pena de seu primo, ponderou lhe contar a verdade, como tudo começou, pensando que o marido não tinha levado a sério
Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada._ Josh BillingsSe sentir só em meio a uma multidão, é o mal desse século. Semear gentileza não é mais atrativo. Isso é triste, degradante.Você já se questionou sobre o que está acontecendo com esse mundo? Estamos tão cercados por iniquidade que não sobra espaço para nada. Até o “Eu o amo” tornou-se banal.Você se sente vazio emocionalmente? Desamparado nesse orbe? Calma! Respire fundo, conte até dez, mas não se aflija. Sentir-se bem consigo mesmo é o primeiro passo para se alto descobrir. Se sentir sozinho cercados por pessoas é normal, apenas não normalize está nela. Cerque-se de coragem de auto-descoberta, permitam-se novas coisas, e vivam intensamente, contudo, não se esqueça de onde saiu, isso fará com que escolha a não voltar pelo mesmo caminho.Agora sobre nossa amada Evelin. Ela passou sete dias internada, sentindo pena de si mesma. As únicas horas que não passava chorando eram as que estava na
Passaram-se duas linhas semanas em que Evelin tirou para colocar os pensamentos em ordem. Ela chegou a duas conclusões: precisa enfrentar seu esposo de uma vez, afinal ela é uma mulher, adulta. E segundo, ela não tem condições emocionais para confrontar seus avós. Ela tem ciência que ao pedir explicações ouvirá coisas horríveis da boca deles. Seu coração sangra só em imaginar. Então não, ela não pode enfrentá-los agora. Uma batalha de cada vez.— Que cara é essa, querida? — beijou o dorso da mão direita dela antes de se acomodar a mesa — Não se deve ter pensamentos ruins logo no café da manhã, lhe dará indigestão.Evelin observou o senhor idoso com atenção. Ela consegue ver a pessoa fenomenal que ele é. Desde que o conheceu sente um carinho imenso pelo idoso.— Agradeço pela preocupação, vovô. — deu de ombros — Tento não pensar, mas não consigo. Me sinto miserável.Deixou escapar algumas lágrimas, contudo tratou de limpar rápido. Não quer se mostrar tão fraca na frente dele.— Não fale
Aquele momento em que você escuta algo inacreditável, mas tudo indica que é verdade. É assim que Eduardo está se sentindo. Ele fitava sua esposa sem demonstrar nada, mas só ele sabe o que se passa no seu íntimo.— E, então, Eduardo. Vai aceitar? — Questionou impaciente. Ele lhe observava tão profundamente, que todo o seu corpo respondia com toda força.— Por mim não tem problema.— Não precisa ser todos os dias, podemos tentar sempre nos dias pares. — Começou alheia a fulminada que o homem a sua frente lhe lançava.— De que merda está falando? Você não determinará quando faremos sexo, porra que broxante.— Foi só uma ideia, vir isso em uma série de tv... — Ele a interrompeu indignado.— Piorou! Deixa que decido nesse departamento, afinal você não tem nenhuma experiência. — Rebateu ainda horrorizado.— Tá bom! — Respondeu colocando as mãos na boca, impedindo a gargalhada de sair. Realmente seu esposo estava aborrecido pela sua sugestão. Ele também acabou rindo da situação, mas ao notar
O beijo tomou força, isso fez com que todo o corpo de Evelin entrasse em combustão espontânea. Quando seu amante desceu as carícias pelo pescoço, ela gemeu tão gostoso que todo o corpo de Eduardo respondeu de imediato. O mesmo notou que nessa área do corpo ela é bem sensível, por isso fez uma nota mental de explorar aquela área novamente. Ele continuou descendo até chegar nos dois montes sensíveis, deu atenção aos dois com a mesma fome. Parecia que, quanto mais ele explorava, mais insaciável ficava.— Você é linda! — Sussurrou próximo ao centro úmido. Sorriu antes de abocanhar. Evelin se assustou, gemeu, se deliciou com cada sensação, cada fisgada no baixo ventre. Não demorou para que se desmanchasse na boca do seu amado, chamando por ele. Edu pairou em cima dela, com um olhar felino, selvagem. A mesma engoliu seco, com medo e expectativa.— Vai doer, preciso que relaxe para não sofrer tanto. — Disse beijando os lábios dela e mirando seu mastro rijo. Eduardo forçou a entrada, ela sent
Os dias fora passando sem ao menos o casal perceber. Quando notaram um final de semana virou dez dias. Esse de muita paixão e entrega. Eles acordaram na manhã com o telefone de Eduardo tocando incessante. Ele atendeu a contragosto, querendo ou não, ainda é o CEO de uma grande empresa.— Shrrmamm falando! — Ele ouviu a outra pessoa impaciente, logo em seguida desligou irritadiço.— Algo sério? — Evelin perguntou arrumando o emaranhado que ficou seu cabelo com a noite agitada que ambos tiveram.— Problemas na empresa. Precisamos voltar. — Avisou descontente, ela só não entende o que lhe deixou tão zangado.— Eu entendo, já ficamos muito tempo fora. Tem minha faculdade, terei que recuperar todas as matérias que perdi.— Está reclamando? — Ele indagou com a sobrancelha direita arqueada.— De maneira nenhuma, pelo contrário. — sorriu sapeca antes de sentar em cima dele — Chega de perder tempo, vamos aproveitar os minutinhos que temos.O cavalgou com maestria, como uma verdadeira amazona. El
Se se pudessem conquistar os homens com fingimentos, todas as mulheres velhas teriam amantes._ Suzanne Necker— O que faz na minha casa? — Evelin questionou zangada. Tentou bater a porta, mas a mulher colocou a perna na frente. Nunca que ela machucaria alguém propositalmente, mesmo esse alguém sendo a amante de seu marido.— Sua casa, essa é boa. Essa casa é de Dudu e em breve minha também. — riu sarcástica — Você ainda não entendeu ser uma intrusa, sua desgraçada?— O que faz aqui? — A jovem repetiu escondendo o tanto que as palavras da mulher lhe machucaram profundamente.— Quero saber o que fez para Eduardo viajar com você? Fala sua maldita.— Meu Deus, esse mundo está investindo viu. A amante vindo tirar satisfação com a esposa. Onde vamos parar? — Evelin debochou para esconder a dor que senti no coração.— Não deboche da minha cara, não sabe do que sou capaz para tirar quem quer que seja do meu caminho.— Isso é uma ameaça?— Entenda como quiser sua sem sal. — grunhiu apertando