Apollo não sabia se tinha deixado de respirar diante da atitude da Athena, mas sentir seu corpo no colo dele, provar o sabor de seus lábios em um beijo, tudo isso o fazia tremer. Segurou-a com firmeza e aprofundou o beijo, deslizando sua língua na boca dela. Estava gostoso, incrivelmente bom, até que de repente percebeu que ela começou a tremer. Interrompeu o beijo e a abraçou, sentindo que algo a afligia. Sabia que Athena estava passando por algo difícil, mas estava determinado a descobrir e ajudar:
— Está tudo bem, pequena? — perguntou Apollo.
— É... hum... está tudo bem, sol! — constatou Athena.
— Sol? — perguntou ele curioso.
— Sim, você é como o sol para mim, a luz que eu precisava na minha vida. — explicou Athena.
— Não diga isso, pequena, senão vou te levar correndo para o cartório e te tornar minha esposa. — brincou ele com alegria.
— Eu até poderia gostar da ideia, mas seus pais não iriam aprovar! — retribuiu ela.
— Minha mãe iria me matar, porque não planejou todo o evento. — explicou Apollo.
— Não posso me tornar viúva antes mesmo de casar-me, mas começar com um namoro já é um bom começo. — respondeu Athena.
— Então, namorada, está na hora de ir para casa? — chamou Apollo, beijando o pescoço dela.
— É hora de ir. Tenho um almoço com os futuros sogros mais tarde. Haha — brincou Athena.
Apollo nunca tinha namorado antes. Tinha se relacionado com diversas mulheres e garotas, mas nunca tinha experimentado um namoro. Athena era a primeira, e ele esperava que fosse a última. Estava gostando dela de maneira profunda. Porém, sabia que só encontraria total felicidade quando conseguisse o perdão daquela garota com aroma de canela.
Apollo e Athena observaram Camy e Átila, que pareciam estar completamente envolvidos um com o outro no sofá. Chamaram-nos, e partiram para levar as garotas de volta para casa.
Alguns minutos depois, Apollo estacionou em frente ao prédio onde elas moravam. Trocaram um pequeno beijo e ele prometeu que viria mais tarde para buscá-la para o almoço, ao qual sua mãe Alice a convidou. Poderiam pensar que ele estava agindo de forma impulsiva, mas Apollo estava determinado a casar-se com Athena, ali mesmo, hoje, porque ele percebeu que tinha descoberto um amor puro e verdadeiro, mesmo que não merecesse. Sentia um medo irracional de que ela pudesse ser tirada dele.
O beijo dela o deixara como que anestesiado. Após deixar Átila em casa, voltou para sua residência, tomou um banho rápido e se deitou. O sono chegou logo, mas não foi tranquilo. Novamente, foi assombrado por pesadelos envolvendo a garota daquela noite.
A garota era pequena, com cabelos loiros que escondiam seu rosto de vista. Ela permanecia de costas, tentando se soltar, e por um breve instante, ele conseguiu vislumbrar seu rosto. Uma sensação de confusão o invadiu, como se sua mente estivesse brincando com ele. Ele viu sua pequena Athena com olhos azuis, cheios de medo. Então, acordou abruptamente, gritando e coberto de suor, chamando por ela... Athena!
Ele se sentiu culpado por sequer ter imaginado que seria sua pequena naquela noite. Obviamente, não poderia ter sido ela. Após rolar na cama várias vezes, finalmente conseguiu adormecer novamente.
Athena teve uma noite de sono interrompido pelas lembranças dos beijos de Apollo. Ela se questionava por que tudo parecia mais simples ao lado dele. Será que estava começando a se apaixonar? Talvez estivesse finalmente vivendo o amor?
Suas reflexões foram abruptamente interrompidas por uma amiga animada que pulou na cama dela, tentando acordá-la:
— Bom dia, loira! Hora de acordar! — cumprimentou Camy.
— Deixa eu dormir, por favor. Você sempre aparece quando finalmente consigo adormecer. — reclamou Athena sorrindo.
— Louca, já são quase meio-dia. Logo o Apollo vai nos chamar lá embaixo. Levanta-se, toma um banho e vamos tomar café. Assim paro de sonhar com meu moreno lindo! — pediu Camy.
— Pensei que vocês tivessem planejado fazer isso no sofá ontem à noite! Haha — brincou Athena.
— E quem disse que não fizemos? Você estava ocupada demais com o Apollo para perceber qualquer coisa entre nós! — falou Camy.
— Você é uma safada, sabia? — constatou Athena.
— E você adora! O Átila então... — falou Camy, pulando na cama da amiga.
— Pelo visto, ele deve te agradecer. Parece que ele finalmente ganhou coragem para te convidar. Na verdade, ele pediu para eu te chamar, que medroso! — respondeu Athena levantando-se.
— Ok, chega de conversa. Vou tomar um banho e me arrumar. — pediu Camy.
— Me avise quando estiver pronta! — falou Athena.
— Sim, senhora. — falou Camy saindo do quarto de Athena.
Com Camy saindo do quarto, Athena continuou deitada, olhando para o teto e pensando no seu "sol". Depois de um tempo, finalmente se levantou, tomou um banho e vestiu um short jeans, um par de tênis, e uma blusinha de alças. Ela se dirigiu à cozinha para tomar um café.
Enquanto as duas amigas conversavam no sofá da sala, ouviram uma buzina lá fora. Athena olhou pela janela e viu o carro de Apollo. Desceram e encontraram Apollo encostado no carro, esperando por ela. Camy pareceu um pouco desapontada por ele estar sozinho, e ele notou isso. Com um olhar cúmplice para Athena, ele a abraçou e a beijou calorosamente. Depois, informou a Camy que Átila os encontraria na casa dele com seus pais:
— Parece que agora ele terá que se casar, não é mesmo? — brincou Athena.
— Você sabe, comeu terá que casar-se! Haha. — brincou Apollo.
— Vocês dois... Deixem o Átila em paz. Ele não sabia de nada! — respondeu Camy com um sorriso.
— Na verdade, sabia sim. Não precisou me contar, eu conheço bem meu amigo. — riu Apollo.
— Vamos logo, senão eu acabo desistindo! — disse Athena impaciente.
— Se ele tivesse que vir te buscar aqui, você estaria esperando até amanhã! — brincou Apollo.
Os três entraram no carro e, em poucos minutos, estavam na porta da casa de Apollo. Era uma mansão que parecia enorme o suficiente para se perder dentro. Predominava a cor cinza, com poucos toques de cor aqui e ali. Apollo os conduziu até a área da piscina, onde já estavam Átila, Alice e Alex. Além disso, havia um casal que claramente eram os pais de Átila. Ao olhar para eles, Athena se sentiu desconfortável. O senhor tinha cabelos grisalhos e olhos azuis, enquanto a senhora tinha olhos verdes. Sentiu um olhar penetrante sobre si, vindo da mulher. O senhor a examinou de cima a baixo. Instintivamente, ela deu um passo para trás, mas Apollo a segurou pelo braço. Os pais de Apollo se aproximaram e Alice a abraçou calorosamente, dizendo que estava feliz por tê-la ali.
Depois, Alice a conduziu até o casal e Átila. Normalmente, Camy tinha uma língua afiada, mas Athena notou que ela parecia mais retraída, cheia de medo e insegurança. Athena estranhou quando Átila fez menção de se levantar e ir até eles, mas o senhor o mandou sentar-se. Assim, aproximaram-se do casal. Apollo a apresentou como sua namorada, o que deixou os pais dele radiantes, mas os pais de Átila não demonstraram a mesma reação:— Ela é melhor que minha sobrinha, Davina? — perguntou o pai do Átila.
— Pai! — indagou Átila.
— Quem é Davina? — perguntou Athena curiosa.
— Alguém que você nunca chegará aos pés! — respondeu o senhor com indiferença.
O pai do Apollo explicou a Athena quem era Davina. Em nenhum momento, Átila dirigiu a palavra a Camy, e Athena sentiu-se desconfortável com os comentários preconceituosos que o pai de Átila fazia, principalmente sobre a ideia de que pessoas ricas não deveriam se misturar com pobres. A cada palavra dele, a sensação de tontura a envolvia. Ela desejava fugir daquela situação, levar sua amiga Camy com ela, que parecia uma intrusa naquele ambiente. Diferente do que Apollo fez por ela, Átila não apresentou Camy como sua namorada, nem sequer olhou para ela direito.
Athena lançou um olhar a Alice e tudo começou a girar. Levantou-se da cadeira, deu um passo para trás e tudo ficou escuro.
Átila estava animado. Ele estava ansioso para contar aos seus pais sobre sua morena. Queria namorar aquela mulher louca que o havia deixado fora de si na noite anterior. Os gemidos dela e seu pedido por mais ecoavam em sua mente. Levantou-se, tomou um banho e desceu para o café da manhã com seus pais. Ao descer, viu sua mãe com lágrimas nos olhos e seu pai de mau humor. Sabia do que se tratava: sua irmã que nunca fora encontrada. Seu pai culpava sua mãe e a lembrava diariamente de que a filha não estava ali por causa dela. Algo havia acontecido no dia do nascimento da irmã, algo que apenas seus pais sabiam. Átila estava decidido a descobrir o que era.
— Bom dia, senhor Robert. Bom dia, senhora, Rafaella. — cumprimentou Átila.
— Sempre fazendo piadas, filho, só responder pai, mãe, estão bem. — falou Rafaella.
— A senhora sabe que pai não gosta de ser chamado assim. — respondeu Átila.
Átila sentou-se e contou sobre o almoço na casa de Apollo. Falou sobre Camy, mas quando mencionou que ela era humilde e trabalhava como garçonete, seu pai lhe deu um tapa no rosto. Exigiu que ele não se aproximasse mais de Camy. Sentiu-se mal, pois seu pai nunca havia se intrometido em seus relacionamentos antes. Ao mencionar que gostava dela, seu pai teve essa reação, dizendo que o havia criado para ser um rei, que deveria se casar com alguém à sua altura e não com uma garçonete insignificante.
Ele tentou ligar para Apollo para cancelar a ida, mas, enquanto conversava com sua mãe em seu quarto, ouviu que Camy estaria na casa de Apollo. Seu pai exigiu que ele fosse, não suportava a ideia de ver sua morena e não poder se aproximar dela. A situação piorou quando Athena desmaiou e caiu na piscina.
O mundo do Apollo parecia desmoronar como um castelo de cartas enquanto via Athena desmaiar e cair na piscina. Agiu rapidamente, pulando na água para tirá-la e, segurando-a nos braços, conteve o impulso de confrontar Robert ali mesmo.
Suas insinuações sobre a possibilidade de Athena estar grávida para dar um golpe da barriga mexeram com ele profundamente. A simples ideia embrulhou seu estômago. Apollo compreendeu como Robert era difícil, mas não tinha percebido a amargura e o preconceito enraizados nele.
Levou Athena para seu quarto, deixando sua mãe cuidando dela enquanto saiu para comprar roupas para ela trocá-la. Poucos minutos depois, retornou com uma camisola e outras roupas. Ao voltar, seu pai Alex informou que Átila e seus pais já haviam partido. Apollo indicou o quarto onde Athena estava para Camy. Sua mãe havia chamado seu tio, Aleph, que era médico e havia se mudado recentemente para a cidade.
Athena foi vestida com a camisola e, em seguida, o Aleph a examinou. O diagnóstico tranquilizou a todos: era apenas um pequeno estresse. Depois das explicações do tio, Apollo pediu à mãe para cuidar da Camy, pois ele não sairia daquele quarto até que Athena acordasse.
Apollo foi até o banheiro para um banho rápido. Ao voltar, vestiu uma calça de pijama, deitou-se ao lado de Athena e a puxou para perto do peito. Acabou adormecendo ao lado dela. *EM OUTRO LUGAR* Átila estava angustiado com tudo o que seu pai havia dito durante o jantar. Ele desejava falar com sua morena, mas nem isso seu pai permitiu. Essa faceta dele era desconhecida para Átila, já que seu pai nunca havia demonstrado interesse em casa-lo. Agora, subitamente, exibia um lado preconceituoso. Átila percebia que havia muitos segredos entre seus pais que ele desconhecia. Deixou-os em casa sob a desculpa de que sairia para beber com alguns amigos: — Você vai sair para beber com amigos ou voltar para a casa do Apollo? Nem ouse fazer isso. Não me desafie, Átila, ou eu vou te deserdar. Não me desafie. — exigiu Robert. — Tudo bem, senhor Robert, eu não irei. Agora posso ir? — pediu Átila. — Está bem, vá. E, aproveite para encontrar alguém do seu nível social, não alguém completamente infe
Apollo pensava que a situação era chocante, uma peça pregará pelo destino. Sua pequena, seu amor, sua futura esposa, a mesma que ele havia ferido tão profundamente no passado. O cheiro de canela na cozinha o lembrou do cardápio: moqueca de mariscos, arroz branco, purê de batata e chateou. No entanto, pediu para Cecy preparar suco de maracujá para Athena e Camy. Subiu com o coração apertado, temeroso do que ela diria após sua fuga quando ela compartilhou seus segredos mais sombrios. Ele entrou e a viu de costas, olhando pela janela. Aproximou-se e a abraçou por trás, sentindo-a estremecer. Era a hora de demonstrar o amor que sentia por ela: — Pensei que não voltaria após tudo o que lhe revelei. — falou ela insegura. — Deixar você nunca foi parte dos meus planos de felicidade. Eu te amo, pequena. Sinto raiva daquele homem que deixou essas marcas em seu passado. Se você permitir, cuidarei de cada uma delas. — confessou ele. — Tenho medo, Apollo. — falou ela. — De mim, pequena? Pergunt
Apollo decidiu sair mais cedo e passou pela joalheria predileta de Dona Alice, conhecida como sua mãe. Lá, selecionou um anel de três pontas entrelaçadas, assemelhando-se a três cobras, adornado com duas pedras: um rubi e uma safira, semelhantes aos olhos dela. Ele estava ciente de que ela possivelmente argumentaria que não era necessário, mas ele desejava fazer o pedido de casamento de qualquer modo. O casamento estava agendado para acontecer daqui a, no máximo, três meses. Com o coração acelerado, ele deixou a joalheria. A apreensão o dominava, temendo uma possível recusa por parte da Athena. A cada metro percorrido em seu carro, a sensação de falta de ar aumentava. Ele estacionou em frente à Empire e, uma vez dentro, procurou-a no salão, porém não a avistou. Decidiu se dirigir a Camy: — Boa tarde, quase cunhada. Sabe onde posso encontrar, minha querida? Não a vi por aqui. — perguntou Apollo. — Se ela não está no salão, provavelmente está no escritório do Diego. Desde o faleciment
Apollo acordou antes da Athena, prontamente desceu para preparar um café. É CEO de profissão, todavia desde a infância desenvolvera habilidades culinárias. Desde a infância, a mãe sempre lhe reiterara que aprender a cozinhar seria proveitoso, inclusive para cuidar de sua futura companheira. Descendo, preparou café, torradas, bacon e ovos, acompanhados de suco de laranja. Montou a bandeja e, do jardim, colheu dois botões de rosa. Com tudo arranjado, dirigiu-se ao quarto dela. Mas ao adentrar, percebeu que ela ainda dormia. Deixou a bandeja sobre o criado-mudo e a envolveu num abraço afetuoso. Entre gemidos de despertar, recordou-se do anel. Posicionou a caixinha junto às flores. — Minha querida, é hora de acordar. Devemos providenciar suas coisas e entregar o apartamento. — pediu ele. Ela, com voz sonolenta, apelou: — Amor, por favor, estou cansada... — falou ela. — Vamos, minha querida. É hora de nos alimentarmos. — chamou Apollo aos beijos. Com seus olhos se abrindo, brindou-o
Eles entraram no carro, sentindo a urgência da situação. Com agilidade, dirigiu-se à residência de Caio, onde se viu confrontado por perguntas da empregada do rapaz: — Para onde você vai, Chloe? — perguntou a empregada. — Isso não é da sua conta. Deixe-me arrumar minhas coisas. — respondeu Chloe com raiva. — Você está indo embora, Caio sabe disso? — perguntou de novo a empregada. — Desculpe, senhora, mas quem é você? — perguntou Athena. — Sou Aparecida, babá de Caio desde o seu nascimento. Eu a vi sofrer várias vezes, cuidando de seus ferimentos. — respondeu ela. — E você sabia, mas não fez nada? — questionou Athena. — Ela nunca intervém, acha sempre que ele está certo. — completou Chloe. — Você informou Caio? — perguntou Aparecida. Algo no ar indicava que essa senhora causaria problemas. Enquanto Chloe e Camy arrumavam suas coisas, a senhora dirigiu-se à cozinha, deixando Apollo, Átila e o Athena na sala. Minutos depois, Caio entrou furioso, subindo rapidamente para o quarto
Mark parou de babar pela Chloe. Fechou a boca, piscou algumas vezes e riu. Foi então que ele percebeu que estava realmente atraído por aquelas linda garota...Ele se apresentou a ela. Chloe ficou visivelmente vermelha. Athena, por sua vez, conduziu Chloe até a cozinha, deixando os dois na sala.Enquanto ele babava pela garota, Apollo comentou:— Quem é essa moreninha de olhos tristes? — perguntou Mark curioso.— É amiga da minha pequena. Mas saiba que tanto Athena quanto Chloe são mulheres para casar-se, não para levar para a cama. Além disso, Chloe saiu de um relacionamento abusivo. Se você está disposto a amá-la de verdade, vá em frente. Porém, se está buscando apenas uma aventura passageira, melhor desistir. — respondeu Apollo.— Você está agindo como um irmão mais velho, sem graça. — brincou Mark.— Vou cuidar das duas como se fossem minhas irmãs. Isso deixa minha pequena feliz. — respondeu Apollo com sinceridade.— Você está apaixonado por essa loirinha, não é? — perguntou Mark.—
Apollo descobre através de uma conversa entre Camy e Átila que o curso da Athena chegou ao fim. Entretanto, ele toma conhecimento de que ela não conseguirá comparecer à formatura, marcada para acontecer em poucos dias, devido à falta de recursos para adquirir um traje adequado e participar da ocasião festiva. Mais uma vez, os desejos de Apollo gravitam em torno de proporcionar alegria a Athena. Alguém poderia interpretar isso como uma tentativa de compensar por alguma dor infligida no passado, porém, o verdadeiro motivo reside em seu amor incondicional por ela. De fato, Apollo confessa que, independentemente da identidade da pessoa em questão, ele tomaria as mesmas medidas movido por esse sentimento profundo.Apollo prontamente se põe em ação. Ele se comunica com a diretora da escola onde Athena realizou o curso, e assegura a inclusão do nome dela na lista de convidados. Para complementar essa ação, ele decide pagar antecipadamente tanto pelo ingresso à festa quanto pelo traje elegant
— Vincenzo, não é isso?— Sim, senhora.— Você sabe quem eu sou?— Senhorita Athena, noiva do chefe.— Noiva?— Ainda está aqui, Melissa?— Algum problema com ela, senhorita?— Ela é um tanto inconveniente, e eu não gostei do atendimento dela. Pode trocá-la?— Vou perder meu bônus, senhor Vincenzo!— Deveria ter pensado nisso antes de flertar com o seu chefe, meu noivo. Por favor, troque-a.— Claro, senhora. Agora providenciarei outro garçom. Algum pedido?— Três porções de carne do sol e fritas, por favor.— O pedido será entregue pelo próximo garçom.— Agradeço pela gentileza, Vincenzo.— Meu trabalho é sempre o melhor e perfeito.— Sempre impecável. Não me arrependo de tê-lo nomeado chefe de segurança. Como está o seu irmão mais novo?— Daqui a um mês, terá um indulto. Talvez possa sair e tentar reconstruir sua vida. Apesar de tudo, ele não se arrepende do que fez. No julgamento, o advogado não conseguiu sustentar a alegação de legítima defesa para nossa mãe.— Quando ele sair, en