Apollo pensava que a situação era chocante, uma peça pregará pelo destino. Sua pequena, seu amor, sua futura esposa, a mesma que ele havia ferido tão profundamente no passado. O cheiro de canela na cozinha o lembrou do cardápio: moqueca de mariscos, arroz branco, purê de batata e chateou. No entanto, pediu para Cecy preparar suco de maracujá para Athena e Camy. Subiu com o coração apertado, temeroso do que ela diria após sua fuga quando ela compartilhou seus segredos mais sombrios. Ele entrou e a viu de costas, olhando pela janela. Aproximou-se e a abraçou por trás, sentindo-a estremecer. Era a hora de demonstrar o amor que sentia por ela: — Pensei que não voltaria após tudo o que lhe revelei. — falou ela insegura. — Deixar você nunca foi parte dos meus planos de felicidade. Eu te amo, pequena. Sinto raiva daquele homem que deixou essas marcas em seu passado. Se você permitir, cuidarei de cada uma delas. — confessou ele. — Tenho medo, Apollo. — falou ela. — De mim, pequena? Pergunt
Apollo decidiu sair mais cedo e passou pela joalheria predileta de Dona Alice, conhecida como sua mãe. Lá, selecionou um anel de três pontas entrelaçadas, assemelhando-se a três cobras, adornado com duas pedras: um rubi e uma safira, semelhantes aos olhos dela. Ele estava ciente de que ela possivelmente argumentaria que não era necessário, mas ele desejava fazer o pedido de casamento de qualquer modo. O casamento estava agendado para acontecer daqui a, no máximo, três meses. Com o coração acelerado, ele deixou a joalheria. A apreensão o dominava, temendo uma possível recusa por parte da Athena. A cada metro percorrido em seu carro, a sensação de falta de ar aumentava. Ele estacionou em frente à Empire e, uma vez dentro, procurou-a no salão, porém não a avistou. Decidiu se dirigir a Camy: — Boa tarde, quase cunhada. Sabe onde posso encontrar, minha querida? Não a vi por aqui. — perguntou Apollo. — Se ela não está no salão, provavelmente está no escritório do Diego. Desde o faleciment
Apollo acordou antes da Athena, prontamente desceu para preparar um café. É CEO de profissão, todavia desde a infância desenvolvera habilidades culinárias. Desde a infância, a mãe sempre lhe reiterara que aprender a cozinhar seria proveitoso, inclusive para cuidar de sua futura companheira. Descendo, preparou café, torradas, bacon e ovos, acompanhados de suco de laranja. Montou a bandeja e, do jardim, colheu dois botões de rosa. Com tudo arranjado, dirigiu-se ao quarto dela. Mas ao adentrar, percebeu que ela ainda dormia. Deixou a bandeja sobre o criado-mudo e a envolveu num abraço afetuoso. Entre gemidos de despertar, recordou-se do anel. Posicionou a caixinha junto às flores. — Minha querida, é hora de acordar. Devemos providenciar suas coisas e entregar o apartamento. — pediu ele. Ela, com voz sonolenta, apelou: — Amor, por favor, estou cansada... — falou ela. — Vamos, minha querida. É hora de nos alimentarmos. — chamou Apollo aos beijos. Com seus olhos se abrindo, brindou-o
Eles entraram no carro, sentindo a urgência da situação. Com agilidade, dirigiu-se à residência de Caio, onde se viu confrontado por perguntas da empregada do rapaz: — Para onde você vai, Chloe? — perguntou a empregada. — Isso não é da sua conta. Deixe-me arrumar minhas coisas. — respondeu Chloe com raiva. — Você está indo embora, Caio sabe disso? — perguntou de novo a empregada. — Desculpe, senhora, mas quem é você? — perguntou Athena. — Sou Aparecida, babá de Caio desde o seu nascimento. Eu a vi sofrer várias vezes, cuidando de seus ferimentos. — respondeu ela. — E você sabia, mas não fez nada? — questionou Athena. — Ela nunca intervém, acha sempre que ele está certo. — completou Chloe. — Você informou Caio? — perguntou Aparecida. Algo no ar indicava que essa senhora causaria problemas. Enquanto Chloe e Camy arrumavam suas coisas, a senhora dirigiu-se à cozinha, deixando Apollo, Átila e o Athena na sala. Minutos depois, Caio entrou furioso, subindo rapidamente para o quarto
Mark parou de babar pela Chloe. Fechou a boca, piscou algumas vezes e riu. Foi então que ele percebeu que estava realmente atraído por aquelas linda garota...Ele se apresentou a ela. Chloe ficou visivelmente vermelha. Athena, por sua vez, conduziu Chloe até a cozinha, deixando os dois na sala.Enquanto ele babava pela garota, Apollo comentou:— Quem é essa moreninha de olhos tristes? — perguntou Mark curioso.— É amiga da minha pequena. Mas saiba que tanto Athena quanto Chloe são mulheres para casar-se, não para levar para a cama. Além disso, Chloe saiu de um relacionamento abusivo. Se você está disposto a amá-la de verdade, vá em frente. Porém, se está buscando apenas uma aventura passageira, melhor desistir. — respondeu Apollo.— Você está agindo como um irmão mais velho, sem graça. — brincou Mark.— Vou cuidar das duas como se fossem minhas irmãs. Isso deixa minha pequena feliz. — respondeu Apollo com sinceridade.— Você está apaixonado por essa loirinha, não é? — perguntou Mark.—
Apollo descobre através de uma conversa entre Camy e Átila que o curso da Athena chegou ao fim. Entretanto, ele toma conhecimento de que ela não conseguirá comparecer à formatura, marcada para acontecer em poucos dias, devido à falta de recursos para adquirir um traje adequado e participar da ocasião festiva. Mais uma vez, os desejos de Apollo gravitam em torno de proporcionar alegria a Athena. Alguém poderia interpretar isso como uma tentativa de compensar por alguma dor infligida no passado, porém, o verdadeiro motivo reside em seu amor incondicional por ela. De fato, Apollo confessa que, independentemente da identidade da pessoa em questão, ele tomaria as mesmas medidas movido por esse sentimento profundo.Apollo prontamente se põe em ação. Ele se comunica com a diretora da escola onde Athena realizou o curso, e assegura a inclusão do nome dela na lista de convidados. Para complementar essa ação, ele decide pagar antecipadamente tanto pelo ingresso à festa quanto pelo traje elegant
— Vincenzo, não é isso?— Sim, senhora.— Você sabe quem eu sou?— Senhorita Athena, noiva do chefe.— Noiva?— Ainda está aqui, Melissa?— Algum problema com ela, senhorita?— Ela é um tanto inconveniente, e eu não gostei do atendimento dela. Pode trocá-la?— Vou perder meu bônus, senhor Vincenzo!— Deveria ter pensado nisso antes de flertar com o seu chefe, meu noivo. Por favor, troque-a.— Claro, senhora. Agora providenciarei outro garçom. Algum pedido?— Três porções de carne do sol e fritas, por favor.— O pedido será entregue pelo próximo garçom.— Agradeço pela gentileza, Vincenzo.— Meu trabalho é sempre o melhor e perfeito.— Sempre impecável. Não me arrependo de tê-lo nomeado chefe de segurança. Como está o seu irmão mais novo?— Daqui a um mês, terá um indulto. Talvez possa sair e tentar reconstruir sua vida. Apesar de tudo, ele não se arrepende do que fez. No julgamento, o advogado não conseguiu sustentar a alegação de legítima defesa para nossa mãe.— Quando ele sair, en
Mark relutava em se afastar do abraço da Chloe, mas sabia que precisava atender às preocupações da Camy e da Athena. Ela se levantou, dirigiu-se ao banheiro, e, seguindo seu exemplo, Mark foi até o closet, onde encontrou roupas na caixa ao lado das dela.— Mark! — chamou Chloe.— Oi, minha florzinha. — respondeu ele.— Estou com fome. — confessou ela. — Espera, e essa roupa na sua mão?— A caixa ao lado das suas roupas é minha. — explicou Mark— Achei que era do Apollo. — falou Chloe.— Não, são minhas chaveirinho, minhas.— Que bom que não joguei fora né. (risos) — brincou ela.— Engraçadinha, vem me dar um beijo e vamos descer para comer.Mark e Clhoe Desceram, encontrando os amigos preparando o café, notando a alegria entre Apollo, Átila, e suas respectivas garotas.— Bom dia, casais. — cumprimentou Mark.— Bom dia, quase tarde, Mark. Chaveirinho, você está bem? Bebeu muito ontem?! — perguntou Athena.— Estou loirinha. Mark cuidou bem de mim.— Mark Karev, você não se aproveitou da