— Minha irmã emprestou o carro dela. Estou dirigindo agora e... — Eu observei um carro esporte correndo em auto velocidade em minha direção. — Depois a gente conversa, tchau. — Desliguei brutamente e joguei o celular de volta ao banco.
Eu grudei meus olhos na estrada e minhas mãos tremiam ao volante. Esse carro não diminuía a velocidade. Gotas de suor se espalhavam por minha testa ao olhar pelo espelho. Hoje não é meu dia, primeiro minhas coisas somem como mágica. E agora um carro me persegue. Eu esperei pelo pior, e por um piscar de olhos ele transpassa esbarrando furiosamente na lateral do carro. E depois sumiu por milhas de distância.
Não houve impacto, somente sair um centímetro da pista. Porém, eu podia jurar que ele veio para cima de mim para capotar, ou algo assim. Eu precisei de ar, então estacionei no acostamento e saí. O ar estava pesado em meu primeiro inalar de oxigênio.
Eu me virei para ver o estrago, e ao visualizar o grande arranhado na tintura
O som de algo quebrando foi muito alto, e com violência Patrick repete a mesma ação mais algumas vezes. O sangue se alastrou por todo o lado, e eu de onde estava inteiramente apavorada. Vi o corpo do homem cair ao chão, parte da face estava desfigurada, sua pele e crânio expostos. Meu estômago se revirou, e engoli de volta a vontade colocar meu café da manhã para fora.Patrick apanha o capacete e o joga metros a frente, e ele se desfaz em mil pedaços. — Não irá precisar disso. — Com um chute certeiro ele faz com que a moto se debata as árvores ao lado opostas da pista. Dando uma perda total.O homem ainda está imóvel ao chão. Patrick retira a fina camisa de frio ensangüentada que consistia acima de sua camisa social branca. Ele se limpa com a blusa e se desfaz dela em questão de segundos pondo-a em uma sacola dentro de sua mochila, que estava de
Dei a volta e me sentei em seu colo, eu adorava o jeito que ele me olhava. Eu gostava do proibido, de estarmos na escola, e de ele ser bem mais velho do que eu. Além de ser muito atraente, ele me cativava.— Suzana não me visualize assim. Foram somente alguns beijos. Não passará disso. — Sua boca transmite a mensagem acima da pele sensível de meu pescoço.— Eu só sei que... — Eu transpasso meu dedo por sua garganta até seu colarinho. — Você pode fazer bem melhor do que isso professor.— Eu fiz o que desejava. Solicitei sua mudança de turmas. Não é muito legal me atentar dessa forma. Eu não me relaciono com minhas alunas.— Não quero ficar com você por notas boas. Eu só desejo realmente você. — Eu beijei rapidamente seus lábios.— Você quer mesmo que eu perca meu empreg
— Eu se fosse você adiantaria o passeio. A turma está muito revoltada e desesperada com esse trabalho. — Por fim eu disse encostada contra a porta.— Seguirei seu conselho. Entretanto, peço somente que não vá. Seria embaraçoso depois do que houve hoje. — Ele colocou ambas as mechas soltas dos meus cabelos atrás de minhas orelhas.— Meu trabalho em sua matéria será um dos melhores. — Eu pisquei um olho, e ele retribuiu.— Sr. Salles? — Alguém bate a porta, e eu me atraco empalidecida.Rupert me puxa para o lado. Porém, sua mão apanha a minha. Ele abriu somente um pouco a porta para responder a quem estava do outro lado.— Sim? O que deseja?— A Sra. Parker me mandou trazer esses papéis e disse que a reunião dos professores será hoje após as aulas.— Ok. Obrigado
— Olá, você precisa de ajuda? — Uma garota pergunta ao sair de dentro da sala.— Sim. Eu preciso conversar com a Cristine. Sabe onde ela está?— Ela está no laboratório. Ela ajuda o Sr. Salles a organizar as salas depois das aulas dele. Talvez o que você precisa eu posso ajudar. — Ela foi gentil, mas ao ouvir sobre aquela intrometida perto do MEU professor... Eu me enfezei.— Não, é uma coisa que tenho que falar diretamente com ela.— Tudo bem. Então vai lá, ela ainda deve estar terminando...— Ok... — Eu não quis terminar de ouvir. Somente corri, e fui imediatamente ao laboratório.Eu entrei destemida e a vi toda engraçadinha mexendo nas coisas dele.— Cristine?— Ah, oi! — Ela certamente foi pega de surpresa. — O que você quer?— Para uma repr
De: Rupert SallesPara: Suzana RusselData: 16 de março de 2018 00:51Para uma mensagem como essa! Somente pode ser uma pessoa. Uma aluna muito travessa do 3 ano. Que desde a manhã de ontem, não saiu de minha mente. Eu sorri, isso soava muito bom. Ele está divertido, eu gosto dele assim. Principalmente em aulas, acho que todos o curtem, pelo seu lado extrovertido. Claramente, ele sabia que era eu sem dúvidas. Mas, pensei que ele estaria bravo por ter pegado seu número sem permissão.De: Suzana RusselPara: Rupert SallesData: 16 de março de 2018 00:55O senhor é bem esperto. Ainda mais por meu perfil não conter foto para contatos não salvos. De: Rupert SallesPara: Suzana Russel
Por conta de minha conversa com o gato do Eric, infelizmente eu me atrasei feio. Ao entrar pela sala, havia um clima desconfortável como se algo com alguém tivesse acontecido. Eu pude notar a ausência de Dylan, assim conversei brevemente com Bia. Esta que, se encontrava no mundo das nuvens.Não demorou muito para a hora do intervalo. Apesar, de eu ter notado Bia em forma suspeita com seu namorado não deixei isso afetar meu dia. Sabia que isso era só culpa de meu jeito de observadora. Discretamente, corri para sala de Rupert, pois eu não teria muito tempo.— Bom dia professor. — Eu disse formalmente fechando a porta atrás de mim.— Bom dia Suzana. Eu espero que seja breve. — Ele aponta indicando para eu sentar em uma cadeira colocada propositalmente em sua frente.O clima foi de neutro a enlouquecedor, assim que eu me sentei encarando sua face. Eu me sentia incomodada, até
— Oi, Suzana. — Ele me cumprimenta educadamente.Steve e Stephanie me encaram surpresos. Como se eu tivesse escondido esse pequeno detalhe deles. Mas, nem eu sabia que o veria hoje de novo.Forcei meu melhor sorriso. — Hum... Oi, Eric. O que faz por aqui?— Eu vim fazer um favor para o meu irmão. E como suas aulas já terminaram. Eu resolvi te dar um oi.— Oi, então. — Respondi sem jeito. Tenho a sensação de que todo mundo anda muito preocupado comigo hoje. — Gente esse é o Eric. Irmão do Dylan. — Disse olhando para as expressões curiosas dos meus amigos. — Eric, esses são Steve e Stephanie.— Prazer. — Steve e Phanie falam juntos. Eu dou um riso abafado. Eu sei bem como é, estar na presença de algum dos Hayes nos deixam meio sem graça.— Prazer em conhecê-los. — Eric responde
— Suzana? — A voz masculina perguntou. Mas, havia um chiado de fundo que não me deixava escutar direito.— Sim. Quem é? — Perguntei, e em estado de alerta, eu entreolho minhas persianas.— É o Eric. Fiquei triste, você já se esqueceu de mim? — Sua voz saiu mais limpa sem nenhum chiado.Respirei aliviada. Retirei meus dedos das persianas e me sentei novamente na cama. — Ah, é você.— Sim. Esperando outra ligação?— Não.— Eu somente queria conferir seu número.— Pelo visto de fato sua memória é boa mesmo.— Eu te disse. — Ele falou com uma voz divertida. — E também, desejava saber se você queria dar uma volta comigo na rua.— Com você?— Tem que ser comigo, o convite é meu. — Ele ri.— Ago