— Suzana? — A voz masculina perguntou. Mas, havia um chiado de fundo que não me deixava escutar direito.
— Sim. Quem é? — Perguntei, e em estado de alerta, eu entreolho minhas persianas.
— É o Eric. Fiquei triste, você já se esqueceu de mim? — Sua voz saiu mais limpa sem nenhum chiado.
Respirei aliviada. Retirei meus dedos das persianas e me sentei novamente na cama. — Ah, é você.
— Sim. Esperando outra ligação?
— Não.
— Eu somente queria conferir seu número.
— Pelo visto de fato sua memória é boa mesmo.
— Eu te disse. — Ele falou com uma voz divertida. — E também, desejava saber se você queria dar uma volta comigo na rua.
— Com você?
— Tem que ser comigo, o convite é meu. — Ele ri.
— Ago
Abro minha mão, e o avaliei. Ele era lindo, em um azul perfeito. Apesar de eu não gostar de cores frias. Esse anel combinaria com qualquer roupa que eu colocasse, eu o enfiei em meu dedo anelar direito.— Eu gostei muito. Que pedra linda, você tem bom gosto.— Você deve pensar que os Hayes só dão velharias para alguém. — Ele estava sem graça, mas por quê? — Porque eu acharia isso?— Não importa. Somente use, ele possui muita sorte contra o perigo.— Eu encaro o perigo de frente. Mas, obrigada.— Por nada. Você não precisa de muito, pois, você já é muito linda. — Ele enlaça seu braço ao meu e andamos rumo à entrada. — Agora vamos antes que percamos nossa sessão e você me encha de mais perguntas. Parece que estou sendo entrevistado por uma rep
— Desculpa, eu acho que passei dos limites. — Ele me deixa sobre minhas pernas bambas. — Isso tudo é culpa minha. — Eric anda de um lado para o outro.— O que está acontecendo? — Pergunto ainda recuperando a voz.— Você conversou com a Bia depois que ela foi para casa do meu irmão? — As mãos dele se vão aos meus ombros. Ele parecia desesperado.— Sim, por quê?— Então você sabe onde o Dylan está? — Ele me aperta, e eu me retraio em desgosto.— Bia disse que eles iam acampar ou algo assim.— Droga! — Eric grita, e apanha minha mão. — Vem, preciso que você faça algo.Com muita pressa saímos de lá, e ao meu ver tudo parecia normal. Mas, Eric me assustou olhando com desespero para todos os lados, como se algo fosse nos pegar de surpresa. Eu realmente
Desde a criação de tudo o que, vivamos superiormente acoplado a Deus, encontram-se as estrelas. Pontos fixos cintilantes que constantemente presenciam como silenciosas testemunhas, os diversos pecados. Dos mais perversamente impuros, até os, consolidados propriamente para o “bem”. E especialmente hoje nesta irreal madrugada, elas nos observam atenciosamente, brilhando-se acima de nós, de nosso êxtase e amor, guardando nosso segredo, dos assombrosos inimigos.Outrora, eu desconhecia a amplidão da sensação. Um sentimento indescritível de alegria, de realmente poder comentar com minhas amigas, conhecidos e, sobretudo minha família, o quanto que eu me experimentava verdadeiramente feliz. Ainda mais que, empós dias tristonhos e noites perturbadoras, hoje obtive um suntuoso sono abrandado, em seus receptivos braços.Eu me conservava de olhos fechados, aquentando-me agregada a ele,
Desviei lepidamente meus olhos, rememorando nossa noite sensual e prazerosa. Em seguida, regressei minha observação a ele, que me afronta em expectativa.— Além da noite incrivelmente gostosa. — Suspirei, visando seu olhar se escurecer. — Ainda estou preocupada com Suzana.Sua testa franze quase que de forma imperceptível, mas pude entrever linhas de preocupação em sua expressão. Seguidamente, ele acomoda-se diante de mim. Depois, retira de trás de si, uma grandiosa rosa amarela intenso, ergue sua mão oferecendo-me, e tomando cuidado para não me descobrir, com uma das mãos eu a apanho de seus dedos. O toque de nossas peles, nos fez nos encarar de imediato.— Resolveremos esse problema em breve. — Ele tranquiliza-me.— Claro. — Respondo-lhe tocando com as pontas de meus dedos, uma das pétalas da belíssima rosa. —
Ainda prestando atenção as ordens do meu agora oficialmente namorado, relembrei de meus pais. E em como, não obtenho notícias em um considerável tempo.— Dylan? — Meu coração aumentou as palpitações, e ao chamá-lo ele nem ao menos me visualiza.— Acalma-se, e desempenhe uma ligação a eles. — Disse-me, partindo-se decididamente para a cozinha.Eu queria não idealizar o pior, enquanto eu buscava pelo o número de minha mãe. “Chamando... Chamando... Chamando... Oi, aqui é a Sammy. Deixei seu recado após, o bipe.”Os meus olhos marejam logo na primeira tentativa, observando Dylan retornar para a silenciosa sala. — Só caixa postal. — Digo-lhe discando novamente. — Aconteceu algo, não é?Ele entreabre meus dedos estremecidos, e deposita a x&i
— Sinto isso dentro de mim Dylan... Hoje é somente o começo de tempos mais sombrios, de todos os que já vivemos. É como se, a mente de Aubrey soubesse de tudo e quisesse se comunicar comigo. E meu medo é errar com você, sua família e o clã. — A angústia tomou posse de minhas palavras, mas todas são uma verídica sinceridade, que martela minha consciência.— Suponhamos que errasse comigo, o extremo amor que sinto por você, me conflagra. Jamais a culparia por suas preferências, ou te julgaria. Essa é a maravilha do livre arbítrio, desejo que se sinta livre, amada, realizada e próspera. Mesmo se não ao meu lado. E deslembre de minha família, nem a mim os suporto. Unicamente, mantenho meus irmãos mais aproximados. E poucamente poderiam ser mencionados em uma contagem. Já o clã, eles não contém muitas a
Os seus braços me desobrigam, assim, sento-me mirando seus olhos fulgindo-se em compartilhar seus segredos. Eu sorri, o vendo refletir o que me elucidaria e ensinaria em contrapartida.— Principiamos após a transição. Certo? — Investiga-me, solicitando o meu raciocínio, e eu unicamente assinto em imediato. — Quando despertamos vampiros, já possuímos habilidades aprimoradas. Contudo, tudo sobrepuja capacidade de ser aperfeiçoado. Todavia, nós vampiros de elite possuímos idoneidade de aprender o conceito de todas as captações— O que é isso?— As captações são destrezas características, exclusivamente de seus referentes clãs. Entretanto, o clã White impetra acesso a todas as captações. Nitidamente, captações novas podem surgir com o estudo e aprendizado de seus líderes.
— Isso é uma encurtada amostra.— Como consegue se controlar? — Encarei-o descrente.— Contive décadas em treinamento para esse controle. Apesar disso, mesmo com o domínio de minha sede, meus impulsos, meus desejos... Aproximado de você, sou um alucinante. Não me assemelho a você, que obtém capacidade de controlar-se mais naturalmente.— Fala como se fosse fácil. — Recostei-me ao sofá, detendo minha face exausta. — Usei todas as minhas forças.— Reconheço...Em um brando movimento, os músculos de minhas coxas se pronunciam. — Minhas coxas doem... — As minhas mãos tocam delicadamente minha pele, e visando-as cautelosamente, apercebo marcas avermelhadas. — Eu te machuquei?— Não, amor. — O seu olhar escurece. — As minhas marcas já desapareceram... Isso passar&