— Nós estávamos trocando algumas mensagens no whatts. Ela me disse para dar uns pegas em você. — Eu ergui uma sobrancelha sugestiva aguardando sua reação.
— Sabia que não é uma má idéia. — Ele emergiu uma mesma sobrancelha para mim, contudo sua feição era especulativa. Sua mão direita alisou a pele de minha coxa. Seu toque me queimou, e eu suspirei brevemente.
— Ok... Eu concordo. — Respondi com tom macio. Apanhei o livro que estava amplamente aberto acima de minha barriga e o fechei. Sentando-me e acomodando minhas pernas.
Seu olhar azul estuda minha face propriamente. E, em seguida recolhe o livro de minha mão. — Hum... Sem Fronteiras Para o Amor. — Ele regressa seu visar, como se quisesse saber o que havia em minha psique. — Interessante.
O que havia com ele? Mais cedo com brincadeiras de duplo sentido com
— Aonde? — Não pude abaixar o tom de curiosidade em minha entonação.— Acamparemos ao ar livre. Na cachoeira. A paisagem é belíssima. — Ele prometeu com o olhar.— Uau... Isso não é perigoso, não?— Possuo certeza que irá adorar. Por favor, retire sua aversão ao perigo. Ou você deslembrou que estará segura comigo? — Ele falou, transpassando confiança. E do nada ele se desmaterializou de minha vista. — Aqui está minha mochila. Disponha tudo que for necessário para uma noite fora. — Ele diz após aparecer como um fantasma.Eu apanhei receosa, e marchei para o quarto. Eu paralisei sentada na enorme cama king size. Eu não me idealizei obtendo minha primeira vez fora de casa. Mas, sim sendo em uma cama como todos os casais normais fazem. Claro, tinha que ser já que Dylan não &ea
Descemos para a parte lateral de sua casa, onde consistia a entrada para a trilha para a subida das montanhas. Ele acomodou a mochila em suas costas, e trancou todas as portas se certificando em não esquecer nenhuma em sua pré-visualização rápida.— Agora que tudo está trancado... — Ele se virou para minha direção. — Vem aqui. Irei carregá-la.— Ah não... Não nessa velocidade. Eu aposto que chegarei lá vomitando. — Eu fechei minha feição. Eu não estava fazendo birra atoa. Aquilo é inumano.— Chegaremos lá em um piscar de olhos. — Ele disse em uma piscadela, que me derreteu estranhamente.— Está falando sério?— Sim. Ou você prefere ficar?— Eu quero ir. É só que... — Eu lanço um riso baixo. &mdas
Eu sorri sem graça. Ele estava se declarando para mim. Aqui, ajoelhado, com um olhar apaixonado, seus olhos em tons rubros. Eu não podia deixar de estar emocionada, tremendo.— Seus pais aprovaram meu pedido. E eu a trouxe aqui, pois é um local muito especial para mim. É muito bonito aqui, mas não mais belo que você. Eu somente desejo que a natureza, a lua, e as estrelas sejam testemunhas do quanto eu a amo, o quanto eu a quero. Então... — Ele se encaminhou ajoelhado, e apanhou minha mão direita que tremia mais do que um terremoto. — Deseja ser minha namorada?Eu o encarei absorta, sem pronuncias.— Amor? — Ele retornou sua vigilância.— S-sim. — Eu gaguejei, mas pelo menos eu disse a palavra certa.— Nossa... — Ele respirou com dificuldade. Agarrou minha mão, depositou um suave beijo, sem retirar seu olhar intenso de meu rosto.
— Acho melhor pausarmos um pouco. — Seus olhos estavam negros, famintos, necessitados.— Não... — Eu agarrei seu rosto com ambas as mãos. — Não faz isso.— É horrível Bianca... — Ele se desviou de minha face. — Não desejo que você me visualize assim. — Sua voz se suavizou. — Não em um momento tão intimo.— Eu não ligo, amor. — Travei minhas unhas em sua pele e obtive sua atenção. — Você está com sede?— Estou saciado de sangue por algumas horas. Mas, eu essa semana preferi não beber sangue humano. Eu não me confio o suficiente.Eu o encarei carrancuda, e sem pensar duas vezes eu o beijei. Se ele estivesse obtendo culpa, eu queria a dividir comigo. Foi feroz como minha boca se debateu contra a sua.— O que pretende beijando-me assim?
— Perfeita, e receptiva... E bem molhada. — Ele perguntou, mas eu não iria responder. Ele levou seus dedos até sua boca, e os chupou. Não acredito que ele fez isso. Céus! — Magoado, por você não me ter deixado saboreá-la da maneira correta.Ele acomodou minhas pernas em seu torno de seus quadris. E levou seus lábios aos meus, eu sentia a ponta de seu membro na porta da minha intimidade. Ele deslocou cuidadosamente, penetrando-me. E em um movimento ele estava dentro de mim, uma onda de calor se erradicou, junto a uma eletricidade. Estávamos de fato conectados agora. Dylan estava imobilizado, sua mandíbula trincada, as veias em seu perfil. Eu o abracei, e o puxei de volta de seu devaneio.Ele engoliu duramente, e respirou profundamente. Sua expressão se suavizou, e ele se recompôs. Logo, ele se moveu rasgando minha virgindade. Arrancando-me um grito, não di
Desde o primeiro momento eu sabia as burradas em que cometi. E em como magoei profundamente minha irmã, apesar de que, ultimamente eu tive bastante tempo sobrando para pensar sobre todas elas. Pois, recentemente ela tem estado muito misteriosa e distante, e isso me feria de algum modo, porque reconheço que fui eu que comecei tudo, as brigas, a aproximação com Dylan, ter falado coisas péssimas dela para minha mãe.Mas, no fundo eu não tinha um ego inflado assim. Eu estava feliz por ela e Dylan estarem felizes. E bem, mal começou o ano escolar e eles são o casal mais comentado do colégio. Porém, admito que como todas as outras garotas, eu também sentia uma baita inveja dela. Quem não sentiria? Dylan é um namorado exemplar, além de ser sexy e cavalheiresco, cuida muito bem dela, e até hoje nunca presenciei alguém que ame mais alguém, como ele a ama. Sem d
Rapidamente nós dois olhamos para trás, mas não havia mais ninguém lá. Em seguida, nos entreolhamos assustados, com respirações ofegantes.— Você está legal? — Ele passa a mão em minha bochecha para pedir minha atenção.— Estou, eu só bati a cabeça. Nunca mais fico sem essa porra de cinto. — Lutei com o cinto para me assegurar ao banco. — Melhor irmos, meu sexto sentido diz que aquela pessoa procurava mais que somente se suicidar.Eu já tinha passado por muitos sufocos, mas nada tinha me assustado como aquilo. Somente imaginei em estarmos presos depois de matar alguém na estrada. Após, aquele momento ruim, paramos em uma lanchonete, mas no fundo não sabia se conseguiria dirigir alguma coisa. Eu me sentia enjoada todo o tempo, e vomitava se comesse algo mais pesado.Porém, nós comemos nosso
— Minha irmã emprestou o carro dela. Estou dirigindo agora e... — Eu observei um carro esporte correndo em auto velocidade em minha direção. — Depois a gente conversa, tchau. — Desliguei brutamente e joguei o celular de volta ao banco. Eu grudei meus olhos na estrada e minhas mãos tremiam ao volante. Esse carro não diminuía a velocidade. Gotas de suor se espalhavam por minha testa ao olhar pelo espelho. Hoje não é meu dia, primeiro minhas coisas somem como mágica. E agora um carro me persegue. Eu esperei pelo pior, e por um piscar de olhos ele transpassa esbarrando furiosamente na lateral do carro. E depois sumiu por milhas de distância. Não houve impacto, somente sair um centímetro da pista. Porém, eu podia jurar que ele veio para cima de mim para capotar, ou algo assim. Eu precisei de ar, então estacionei no acostamento e saí. O ar estava pesado em meu primeiro inalar de oxigênio. Eu me virei para ver o estrago, e ao visualizar o grande arranhado na tintura