Quando chegou à cozinha, seu olhar foi atraído por um bilhete sobre a mesa. Com os dedos trêmulos, ela o pegou e leu as palavras escritas em uma caligrafia que conhecia muito bem: "Eu avisei que voltaria. Não pensei que seria agora, mas não pude evitar. Precisamos conversar, Rosa." A assinatura no fim a fez engolir em seco: Alexandre. Seu pai. Aquele homem que ela desprezava, que havia sumido por tantos anos, agora invadindo sua vida em um momento em que ela mais precisava de paz. A raiva misturava-se à frustração, e as lágrimas que Rosa achou ter esgotado voltaram a ameaçar seus olhos. Ela respirou fundo, tentando se recompor. Se tinha algo que sua mãe sempre lhe ensinou era a nunca se deixar abalar pelos erros dos outros. "Você é mais forte que isso", dizia dona Cida em seus momentos de sabedoria materna. Mas, ao mesmo tempo, Rosa sabia que não podia continuar fugindo. Uma parte de si entendia que, cedo ou tarde, teria de confrontar o passado, e Alexandre era parte dele. G
Guardou o celular no bolso, sentindo a tensão aumentar dentro dela. Naquele momento, Ricardo era o menor de seus problemas, mas ainda assim, o homem na sua frente exigia uma resposta.Será que havia algo mais por trás daquelas palavras que ele havia acabado de dizer? Cuidar dela? Promessa para sua mãe?— Você acha que cuidar de mim vai resolver tudo? — Rosa finalmente quebrou o silêncio. — Acha que, só porque fez uma promessa à minha mãe, tem o direito de invadir a minha vida desse jeito? Propor acordos que eu provavelmente passarei bons anos trabalhando para poder pagar. Eu não sou mais uma criança, Ricardo.— Eu não estou invadindo sua vida, Rosa. Estou tentando evitar que você cometa os mesmos erros que te trouxeram até aqui. Você precisa de alguém que esteja no controle.Era sempre sobre controle com ele, como se ela fosse uma peça em seu tabuleiro, um problema a ser resolvido.— Controle? É disso que você acha que eu preciso? — Rosa deu risada. — Você quer me proteger ou quer con
O escritório no dia seguinte seria um campo de batalha silencioso, onde ela não deixaria Ricardo vencê-la sem lutar. Ela sabia que ele estava acostumado a controlar tudo ao seu redor, que homens como ele usavam poder e influência como armas. Mas ela tinha algo que ele nunca poderia controlar: sua vontade de ser livre, sem ninguém controlando suas contas.Precisava de um plano. Precisava se preparar para o que viria no dia seguinte.O contrato a mantinha presa, mas havia formas de contorná-lo. Se ela pudesse descobrir uma brecha, qualquer detalhe que pudesse usar a seu favor, talvez conseguisse virar o jogo.Rosa se lembrou que teria ficado com uma cópia do contrato, foi até onde guardava seus documentos no quarto, em uma gaveta na mesa de cabeceira de sua cama, pegou os papéis do contrato e os espalhou à sua frente. Sua mente afiada e a determinação cresciam. Ela leu linha por linha, buscando qualquer pista, qualquer erro que pudesse lhe dar vantagem. Mesmo que fosse apenas uma chance
Ao deixar o escritório de Ricardo, Rosa sentiu um misto de alívio e ansiedade. Sabia que acabava de ter cutucado a onça, mas também tinha consciência de que havia se fortalecido ao confrontá-lo. O dia foi passando, e logo chegou ao fim. Rosa arrumou suas coisas, foi até o elevador, andou até a sua bicicleta amarrada no poste em frente a empresa, e foi para casa, cantarolando.Em casa, mesmo triste e se sentindo sozinha, ela preparava o jantar. Enquanto cortava os legumes, e mexia na panela, ouviu uma notificação no celular. Era uma mensagem de Ricardo.Ricardo: "A reunião com o fornecedor foi remarcada para amanhã às 10h. Espero que esteja preparada."Rosa encarou a mensagem por alguns segundos, sentindo a provocação implícita nas palavras. Decidiu não responder. Fechou o celular e voltou sua atenção para o jantar.No dia seguinte, ao chegar à empresa, Rosa já sabia que precisaria estar preparada para enfrentar a próxima jogada de Ricardo. A reunião com o fornecedor estava marcada pa
Rosa respirou fundo, tentando manter a calma diante da teimosia de Ricardo. Ela sabia que discutir com ele seria inútil, mas ao mesmo tempo não queria ceder à manipulação que ele exercia tão bem.— Certo, você quer que eu fique, então... o que quer que eu faça? — ela perguntou, cruzando os braços, tentando ao máximo não parecer afetada pela situação.— Preciso de algumas coisas. Começando pelo meu laptop, que está naquela mesa — ele apontou para o canto do quarto, onde seu notebook descansava em uma cadeira. — Tenho algumas pendências para resolver.Rosa revirou os olhos, caminhando até o laptop.— Você não deveria estar trabalhando. O médico foi bem claro sobre isso, conversei com ele anes de entrar, nos encontramos no corredor.— Ah, Rosa, sempre tão obediente às regras. — Ele sorriu de forma provocativa, inclinando-se um pouco para observá-la melhor. — Quem diria que seria você a me dar lições de como me comportar?Ela entregou o laptop com um movimento brusco, sem dizer nada. Ele
Rosa voltou ao quarto de Ricardo depois de pegar a água para si mesma, tentando manter a postura firme, embora a proximidade constante com ele estivesse começando a desgastar suas barreiras. Ao entrar, percebeu que Ricardo a observava com aquele olhar meio cínico, meio desafiador, como se estivesse prestes a provocar de novo. — Demorou para pegar um simples copo d’água, hein? — comentou Ricardo, com sua voz arrastada, inclinando a cabeça para o lado. — Não me diga que pensou em fugir daqui enquanto ainda pode. Rosa revirou os olhos, sem paciência. — Eu deveria ter fugido mesmo — ela resmungou, indo até a mesinha ao lado da cama dele. — Pelo menos teria uma noite de paz sem ouvir suas provocações sem fim. — Paz? — Ele riu, com aquela risada baixa e rouca que a fazia perder o foco. — Rosa, sem mim para te manter ocupada, sua vida seria um tédio completo. — Se você soubesse o quanto está errado... — ela retrucou, cruzando os braços e fingindo irritação. Mas, por dentro, Rosa sab
— Rosa — ele disse, com a voz baixa e controlada —, eu te disse para não entrar neste cômodo.Rosa ficou vermelha na hora, sabendo que tinha pisado feio.— Eu... eu só estava procurando a cozinha. Não sabia...— Esse é o único lugar da casa que você não deve entrar. Entendeu? — A voz dele era firme, mas havia uma emoção que Rosa não conseguia decifrar completamente.Ela assentiu, envergonhada.— Desculpa. Eu não sabia...— Vai fazer o almoço, Rosa. A cozinha fica no final do corredor, à direita. — Ele suspirou e saiu, deixando-a ali, ainda tentando entender o que tinha acontecido.Rosa correu para a cozinha, envergonhada e, ao mesmo tempo, intrigada com o que tinha visto. Ao encontrar a cozinha, decidiu se concentrar em fazer algo para comer. Ela adorava cozinhar, então isso, pelo menos, era algo que a deixava à vontade. Enquanto preparava panquecas, ligou uma música baixinha no celular para se distrair.Pouco depois, Ricardo apareceu, vestido apenas com uma bermuda de moletom e chine
Atenção: Este capítulo contém uma cena com conteúdo adulto (HOT). Se você não se sente confortável com esse tipo de cena, sinta-se à vontade para pular para o próximo capítulo.Aos poucos, e bem lentamente, Ricardo vai erguendo a camiseta dele que Rosa vestia. Ele tira ela, e abocanha o seio de Rosa, ela geme. A língua dele faz círculos nos mamilos dela, o tesão domina, Rosa solta um longo e alto gemido, ele solta os seios de Rosa e beija a sua boca novamente. Rosa está quase derretendo, as suas pernas estão moles, a sorte é que ela está om ele sentada bem no meio da grande cama de casal de Ricardo, se não ela já teria caído no chão.Com os olhos fechados, Rosa apenas sente as mãos de Ricardo por todo o seu corpo, só abre os olhos qando ele para de tocar ela para tirar a bermuda que ele estava vestindo. Ele a empurra para baixo, ficando apenas de cueca. ''Parece que estou tendo a visão do paraíso. - Rosa pensa baixinho.''Ricardo leva a mão ao pescoço de Rosa e levemente aperta, quan