Grávida?

Lizandra

O gosto amargo do vômito ainda está na minha boca quando me encaro no espelho. Meu coração martela no peito, e minhas mãos tremem ao segurar a pia. Não. Isso não pode estar acontecendo. Meu olhar desce lentamente até minha barriga, e um arrepio sobe pela minha espinha. Meu estômago se revira, mas dessa vez não é pela náusea. É pelo pânico.

A tarde na casa de Daniel tinha sido tranquila. Depois do almoço, conversamos um pouco com os pais dele antes de subir para o quarto. Passamos um tempo repassando a matéria, tentando manter o foco, mas minha mente estava dispersa. Senti cansaço o tempo todo, uma fadiga que parecia não ter explicação.

A mãe dele apareceu depois de um tempo, trazendo um pudim que devoramos em minutos. Rimos, conversamos sobre coisas aleatórias, e então, vencida pelo cansaço, voltei para casa.

A ideia de que meus pais dormiriam em casa naquela noite me fez querer deixar tudo impecável. Limpei a cozinha, preparei o jantar e, por fim, peguei meu aromatizador fav
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