Encontro inesperado

Lizandra

A dor chega como uma tempestade repentina e voraz. Encosto-me na parede tentando segurar a avalanche que me consome por dentro. Respiro fundo, mas o ar parece não chegar aos meus pulmões. Meus olhos queimam e, quando percebo, as lágrimas já escorrem pelo meu rosto novamente. Eu banquei a forte por tempo demais. Mas agora? Agora me permito desabar.

O chão frio me acolhe enquanto escorrego pela parede. Meu corpo inteiro treme, e eu choro todas as minhas dores, a ilusão que vivi, as expectativas frustradas por um amor que descobri ser unilateral. Meu peito parece rasgado ao meio, dilacerado por amar demais David Lambertini. Deus, como pode doer tanto? A lembrança de cada sorriso, cada toque, e até do som de sua risada ecoa em minha mente, me torturando.

— Senhor, me ajuda a suportar! — murmuro entre soluços, com as mãos pressionando meu peito.

A dor é sufocante, quase física. Por um instante, sinto o ar faltar. Não tenho forças nem para me levantar. Queria minha mãe aqui, mas, a
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