As lágrimas de Sophie rolavam uma a uma, ela havia passado a primeira metade da vida sem qualquer apoio, até que finalmente a família Martins a adotou, transformando sua vida. Conhecer Lorenzo foi o momento mais feliz que ela já experimentara."Não desejo nada além de ter um filho para ele. Por que o destino tem que ser tão cruel? Por que precisa tirar de mim justamente o filho que com tanto esforço consegui?"Ela e Lorenzo eram a salvação um do outro, nenhum conseguia imaginar a vida sem a presença do parceiro.— Lorenzo, mesmo que eu tenha que abortar, você poderia me deixar ficar com o bebê mais um pouco? Talvez... Talvez eu nunca mais tenha a chance de engravidar.Lorenzo estendeu a mão para enxugar as lágrimas no canto dos olhos dela:— Mas, Sophie, é melhor resolver isso logo. Quanto mais o bebê cresce, mais difícil será para você se despedir.Sophie, chorando tanto que mal conseguia respirar, disse:— Eu só queria saber como é ser mãe.— Está bem, não chore mais, eu ouvi você. M
Patrícia chegou rapidamente e partiu às pressas, o carro da família Botelho levou ela ao aeroporto, e o avião, ao decolar, rumou para a Cidade do Alto Vento.Ela deixou intencionalmente seu paradeiro conhecido por Jorge, para que ele não se preocupasse.Ao atravessar a Cidade do Alto Vento, se chega à fronteira, uma área onde as tensões entre dois países têm sido constantes ultimamente, tornando esta uma jornada particularmente arriscada.Os moradores da linha de fronteira foram evacuados, mas ela se disfarçou e entrou em um carro enviado por Preto X para se contrabandear para fora do país.Seu nível é S, indicando que ela está em uma missão perigosa de nível S ou não está envolvida em nenhuma operação.Patrícia se sentou em uma van aparentemente suja, que, por dentro, foi especialmente modificada, equipada com munição e armas, até mesmo os pneus são à prova de balas e indestrutíveis.Ela havia adotado outra máscara, uma identidade falsa que usava há anos e que outros poderiam rastrear
A mão de Patrícia deslizou acidentalmente sobre a foto do morto, e a cena era extremamente sangrenta! Alguns foram esfolados, outros tiveram os membros decepados. Ele não apenas era extremamente cruel, mas também pervertido, gostando de torturar suas vítimas, prolongando seu sofrimento. Patrícia ficou chocada ao ver as imagens. "Eu realmente preciso entrar em contato com uma pessoa assim?" Patrícia realmente não queria ter contato com alguém que sofresse de distúrbios mentais, fosse paranoico e doentio. — Posso recusar esta missão? — Você realmente quer perder a chance de encontrar o empregador? — Lembranças olhou para ela misteriosamente, com um sorriso sinistro nos lábios. — Você não é uma fã fervorosa do nosso empregador? Completando este trabalho, seremos os funcionários do ano e na cerimônia de premiação anual o próprio empregador entregará o prêmio. Patrícia colocou a mão na testa, quase esquecendo esse detalhe. Quando entrou na Preto X, ela queria descobrir a verdad
Após uma jornada exaustiva de um dia e uma noite, Patrícia se recostou em uma árvore seca para descansar. Comparado ao seu país próspero, tudo após essa montanha era desolação. Ao longo dos anos, ela visitou muitos lugares, viu várias paisagens, testemunhou a felicidade de muitas pessoas, mas também viu inúmeras crianças desabrigadas devido aos conflitos. Em seus momentos livres, ela ajudou muita gente, enviando suprimentos para áreas atingidas por desastres, doando para escolas infantis, criando organizações para resgatar mulheres desafortunadas e auxiliando idosos desamparados. Ainda assim, ao se deparar com tanta devastação, seu coração doía, ela era apenas uma pessoa e não podia ajudar todos os necessitados do mundo. — Fazendo um trabalho tão perigoso, ainda assim você mostra essa compaixão, não entendo que tipo de pessoa você é. — A voz que ecoou ao seu lado trouxe ela de volta à realidade. Patrícia levantou o olhar e viu Lembranças, que tinha acordado sem que ela percebes
Patrícia observava o avião do País da Serenidade Azul com preocupação latente, sem saber quem estava a bordo, mas relutante em ver alguém de seu próprio país se machucar.Os dois aviões haviam caído, e Patrícia correu em direção ao local onde o fogo havia consumido a queda.Lembranças, demonstrando bom humor, especulou:— Você acha que há alguma chance de Matheus já estar morto? Seria perfeito se apenas pegássemos o que já está pronto. — Vendo Patrícia distraída, Lembranças a apressou. — No que você está pensando?— Não é nada. Sem hesitar, Patrícia acelerou seus passos e logo avistou um paraquedas pendurado em um galho de árvore."Quem seria? Matheus ou o piloto do País da Serenidade Azul?"Independentemente de quem fosse, ela não ousava parar, correndo suada por todo o corpo.Provavelmente, a pessoa tinha caído nos galhos durante um pouso de emergência, mas era tarde e estavam no meio da floresta, então era difícil identificar.— Sugiro que nos separemos. Você procura a outra pessoa
Vendo algumas pessoas subindo em uma árvore, Patrícia também se apressou em partir. "Não é de admirar que Teófilo tenha perdido o controle, afinal, se trata de Hélio, um assunto que ele nunca conseguiu superar." Ficou claro que Matheus é o principal responsável pela morte de Hélio. Os olhos de Patrícia se enrijeceram de frieza, e ela estava ainda mais determinada a não deixá-lo escapar. Ela ainda não tinha conseguido contato com Lembranças, certamente ainda não haviam encontrado Matheus. Patrícia acelerou o passo, além delas, pessoas de outros dois países também estavam à procura de Matheus. Patrícia analisou em sua mente a direção do acidente aéreo dos dois e, pela posição da aterrissagem de Teófilo, pôde aproximar a localização de Matheus. "Deve estar perto do rio!" Patrícia correu para a margem do rio na escuridão e não demorou muito para encontrar um homem amarrado a um paraquedas, também inconsciente, como Teófilo. Ele estava vestido de preto, era musculoso e alto,
É por isso que as assassinas de elite são tão valiosas, em situações assim, um homem já teria sido estrangulado, enquanto uma mulher ainda tem a chance de argumentar.Patrícia respirou fundo, seus olhos rapidamente se encheram de lágrimas, dando início à sua atuação.— Eu só vi você desmaiado à beira do rio e estava tentando fazer ressuscitação cardiopulmonar para salvar você...— Essa é a sua desculpa para tirar minha roupa? — Indagou o homem, cujo peito ainda estava frio.Patrícia fungou:— O que mais poderia ser? Você acha que eu aproveitaria a situação? Você estava inconsciente, o que mais eu poderia fazer com você?O olhar de Matheus varreu o rosto dela, tentando discernir a veracidade em suas palavras.— Quem é você? Por que está aqui?Enquanto falava, o sangue de um machucado em seu braço já tinha manchado sua roupa e gotas caíam no rosto de Patrícia.— Eu sou médica, estava tentando encontrar uma erva que floresce à noite, e não esperava encontrar alguém desmaiado.— Hahaha. —
Na sua área de especialização, Patrícia se mantinha mais ereta do que o normal:— Você não vai acreditar, mas não se mexa.Felizmente, ela já tinha previsto todas as possibilidades e optado por se passar por médica, razão pela qual sua mochila estava cheia de suprimentos médicos. Ela pegou seu kit de acupuntura e acionou a luz de emergência.Ao ver as agulhas de prata nas mãos dela, Matheus perguntou com frieza:— O que você vai fazer?— Vou ajudar a aliviar sua dor de cabeça. Fique tranquilo, se eu quisesse te matar, teria feito isso quando você desmaiou.Ela não estava errada, afinal, ela teve tempo de tirar sua roupa enquanto ele estava inconsciente.Provavelmente por estar realmente com muita dor, Matheus se agarrou à última esperança e disse friamente:— É melhor você conseguir me salvar, senão farei com que você não tenha um lugar para ser enterrada!Patrícia o ignorou e começou a inserir as agulhas em sua cabeça sob a luz. Ela pensava consigo mesma: Que situação, ainda não enc