Sophie, com o rosto pálido de ansiedade, tentava sair da cama para receber quem chegava, mas Natacha agiu rapidamente e a pressionou de volta ao leito.

— Fique deitada e não se mexa.

Lorenzo já sabia que revelar a verdade teria suas consequências, mas não esperava que Jorge aparecesse pessoalmente no hospital.

No momento em que Jorge apareceu, sua presença dominadora e autoritária tomou conta de todos os cantos do ambiente. Lorenzo murmurou baixinho:

— Sr. Jorge.

Jorge não lhe deu um olhar sequer, passando direto ao lado de Sophie, cujas marcas vermelhas no rosto já haviam desbotado bastante.

Seu rosto pálido se destacava, mostrando uma semelhança notável com o contorno facial de Natacha, especialmente aqueles olhos que eram idênticos aos de Natacha!

— Você é a Sophie?

— Sim, Sr. Jorge, eu sou...

— Bobinha, não chame ele de Sr. Jorge, ele é seu pai, chame ele de papai. — Natacha a corrigiu.

— Pai, papai... — Sophie olhou aturdida para o homem muito próximo a ela, qu