— O que vai fazer no seu aniversário? Eu estou no sofá conversando com Nathy, domingo é meu aniversário e eu simplesmente não planejei nada. — A princípio nada. — Sério? Não se passa sem fazer nada no nosso aniversário! O que Jeremias disse? O que ele está planejando? Nathy quer saber. — Ele não comentou nada não... — Deve está planejando alguma surpresa. Ela diz animada. — Pode ser. — O que está acontecendo? Você está estranha. Nathy me conhece e sabe que não estou bem. — Não é nada... Nem termino de falar e ela já me pressiona. — Diz logo!! Ou vou pegar o primeiro vôo e vou pintar aí! Ameaça . Resolvo contar sobre Bruno para ela. — Você está gostando dele? — Não sei, eu estou confusa. Digo nervosa. — Eu acho que você está mexida por ele se parecer com Breno... Meu conselho é se afastar dele ou então a coisas vão ficar complicadas.. — Você acha que já não tentei? Já mandei Jereh tirar ele daqui, mas é difícil já que eles são quase irmãos um para o outro. — Vem pr
Acordo por volta das 10 e Jereh já não está mais, me levanto e vou ao banheiro, no espelho tem um papel grudado. “ Não fica chateada comigo, fico malzão quando isso acontece... Segunda de manhã estarei aqui e o dia vai ser todo nosso. Te amooo .” Amasso o papel e jogo na lixeira. Eu estava aborrecida, mas ao mesmo tempo penso que ele pode estar fazendo uma surpresa pra mim. — E se ele aparecer no sábado com uma surpresa? Penso em voz alta me olhando no espelho. Sorrio imaginando. Desço para tomar café da manhã, hoje eu teria um passeio, mas era só a tarde. — Bom dia! Bruno me cumprimenta enquanto ele toma o seu café. — Bom dia! Respondo seca me sentando. Essa minha relação com Bruno era esquisita, eu nem me lembrava mais o por que estava tão irritada com ele. — Vai trabalhar hoje? Ele puxa assunto. — Vou, por que? Estreito meu olhar enquanto mastigo uma torrada. — Vou ser seu chofer hoje. Ele sorrir. — Pra que? Não preciso de motorista Bruno, sem contar que a agênci
Ju...Era horário de banho de sol, eu estava no pátio sentada em um canto no chão encostada em uma grade, eu olhava para o nada e só conseguia pensar naquela mulher dizendo que era esposa de Allef, não acredito que ele teve coragem de me enganar?! Sou tirada de meus devaneios quando uma agente me chama. — Cooper! Olho para cima a encarando. — Oi? — O diretor quer falar com você. Respiro fundo. — Hoje não estou afim de papo, eu já falei com ele hoje! Digo ainda sentada no chão. — Não foi um pedido cooper, o diretor manda e vocês obedecem. — Manda o diretor se foder, não sou obrigada a falar com ele! Digo ríspida. — Sabe que se ele tiver que vir aqui as coisas vão se complicar, neh? — Nem vou dormir de tanto medo! Debocho e vejo a agente saindo batendo o pé de raiva. Depois do banho de sol as presas passam em suas celas para pegar suas roupas e irem para o banho. Vou até minha cela, pego minhas roupas e meus produtos de higiene quando o diretor aparece bufando. — Coop
Sheik mais uma vez estava ali e mesmo estando com ódio dele, só de vê-lo pessoalmente meu corpo todo reage a ele, era incrível o poder que ele tinha sobre mim, sobre as reações do meu corpo. Ele ficou nos encarando desconfiado, mas não diz nada, só tenta se aproximar de mim que automaticamente dou um passo para trás. — Graças a Deus você está bem! Ele diz vindo até mim, mas para quando me vê recuar. Aleff não diz nada, só fica observando aquela situação, acho que no fundo ele sabia que encontraríamos sheik aqui. — O que você faz aqui? Pergunto rude. — Ju... Por favor, acredita em mim, eu jamais trairia você... Esses últimos meses foram pica pra mim, minha cabeça só pensava em você, em como te tirar daqui e no meus filhos. — Não foi isso que me pareceu quando vi aquela foto! Digo cruzando os braços. Ele tira um celular do bolso e se aproxima de mim. — Quero que você assista esse vídeo. Mas antes que eu consiga vê qualquer coisa, batem na porta e sheik anda apreçado até um b
Anne...Entrei em casa e fui direto para o meu quarto, eu não queria papo com ninguém, estava muito irritada com Jeremias. Fico andando de um lado para o outro, pensando em o que fazer. Não, eu não tenho ciúmes, já falei sobre isso, mas as mentiras me irritam, aquela vaca me irrita e o fato dele não lembrar do meu aniversário me irrita mais ainda. Resolvo parar de pensar em Jeremias, quando ele voltar de viagem a gente conversa. Tomo um banho e resolvo assistir uma série aqui no meu quarto mesmo. Era por volta das 19 horas, estou sentada em minha cama apoiada na cabeceira assistindo 911 uma série de bombeiros quando Bruno bate na porta.Desde que cheguei em casa me tranquei aqui e não desci nem pra comer. — Entra! Digo já sabendo que é ele. — Eu comprei uma pizza, como você não desceu para comer e estava chateada, resolvi trazer um pedaço pra você. Ele ainda está na porta. — Obrigado... Desculpa ter te tratado mal... Entra aí. Ele entra com um prato na mão e um copo de refri
— Eii... Acorda preguiçosa. Ouço uma voz calma e carinhosa lá no fundo, eu ainda estou despertando, por isso não tenho tanta certeza se realmente tem alguém me chamando ou se é apenas um sonho. Me espreguiço manhosamente, mas continuo escutando alguém me chamar, mas desta vez sinto tocarem meu rosto. —Acorda Anne... Se não, não dá tempo de fazer tudo. A voz continua calma. Abro os olhos devagar, tentando me acostumar com a claridade, dou de cara com Bruno ainda deitado em minha cama, ele está de lado e apoiado sobre o seu braço, tem um lindo sorriso em seus lábios e com a cara inchada de que acordou a pouco fica mais lindo. Ohhhh céu, pecar uma hora dessa é crueldade! Penso ainda olhando em silêncio pra ele. — Bom dia pra você também! Digo ironicamente colocando a mão na boca para que ele não sinta meu bafo matinal. — Bom dia. Mais uma vez ele tem aquele sorriso com duas covinhas em suas bochechas. Sento na cama e me espreguiço mais uma vez, me levanto da cama e caminho a
— Não! Eu não vou nisso Bruno! Travo minhas pernas no chão tentando não andar em direção ao brinquedo já que Bruno me puxava. — Deixa de ser medrosa, Anne! Ele ria e me empurrava pelas costas. — Porque você tem que gostar só dos brinquedos radicais? Vamos no carrossel! — Já fomos no carrossel três vezes! Bufo me dando por vencida e me arrependo de ter aceitado ir naquele brinquedo infernal 15 minutos depois. — Acho que minhas tripas deram nó dentro de mim. Digo me sentando em um banco. Bruno só ria. — Ahhh me diz se não foi maneiro? Ele estava feliz. — Nossa, muito! Digo sarcástica e revirando os olhos. Ele me abraça de lado gargalhando. — Exagerada! Já estava ficando tarde, era por volta das 22 horas e o parque estava ficando vazio, eu olhava de cinco em cinco minutos o celular, na verdade apesar do dia ter sido muito divertido, olhar o celular toda hora para vê se tinha alguma mensagem de Jeremias era algo constante, mas pelo jeito ele esqueceu mesmo. — Ele vai te
Ele pergunta se afastando um pouco. — Eu não sei... Eu gosto de você, gosto da sua companhia, da sua amizade... Amo suas risadas, mas isso não muda o fato de sermos quase cunhados. Eu sei que tem o Breno, mas ele não está mais aqui, mas tem o Jereh e aí sim as coisas complicam... — Você ama ele? — Já disse que minha relação com ele é diferente, nos gostamos sem essa pressão de rotular sentimentos e apesar de eu estar muito chateada com ele, eu gosto dele. Magoar Jereh não é uma opção. Bruno entende o que eu digo e dá mais um passo pra trás se afastando mais um pouco. — Okay... Ele coça a cabeça e caminha até a porta do motorista. O fato é que Bruno mexe comigo, não sei dizer se é sentimento de verdade ou só pelo fato dele ser irmão de Breno, mas independente de qualquer coisa, nada iria acontecer entre a gente por que tinha Jereh no meio disso tudo e eu não o magoaria nunca! O clima ficou um pouco estranho entre eu e Bruno, o silêncio predominou no carro e em casa ele só se