Sheik se aproxima de mim com um meio sorriso. — Então quer dizer que você virou tia agora? O que você falou pra ela? — Nada... Só mostrei a ela que seu amor por ela nunca vai diminuir, pelo contrário, ele vai multiplicar para a chegado do bebê. — Tá, entendi... Mas ela te odiava pela separação... — Ah sim, eu disse que quem ama não divide, que se você tinha três esposas era por que não amava ninguém... Disse que quem ama não divide, mas isso só com adultos, disse que como eu amei você, não poderia te dividir. — Amou? Ele pergunta se aproximando mais de mim. — Sheik... Chamo sua atenção me afastando, mas ele segura minha cintura me puxando para grudar nossos corpos. — Você falou no passado, como se não me amasse mais.... Mas eu sei que não é verdade, eu sinto que ainda existe amor aqui. Ele toca em meu peito. — Amar não é o suficiente, uma relação precisa de muito mais que amor... Respeito, companheirismo, honestidade, atenção, proteção... Tantas coisas sheik. Ele fica me
Sheik... Depois que Ju foi embora eu simplesmente resolvi ir em um bar e beber, hoje uma enfermeira ficaria no hospital com a tom tom, mas eu devo ir pra lá na próxima madrugada. Estou no bar do seu Geraldo, Nick e marreta se aproximam. — E aí, como foi a conversa? Nick pergunta. — As coisas estão melhorando, ela pelo menos conversa, mas o lance nós dois azedou mesmo... Ela não quer. — E a parada com a Lua? — O que parece é que elas se acertaram... — E você, Breno? Conversou com a Anne? — É, conversamos... Breno ia contar o que aconteceu com ele e Anne quando Jéssica se aproxima. — Oi... Boa noite. Ela cumprimenta geral e olha para Breno. — Será que posso ficar aqui com vocês? — Claro, puxa uma cadeira. Breno concorda, eu e Nick olhamos um para o outro sem entender nada. — Vou ali só chamar minhas amigas. Ela diz se retirando. Jéssica era a mais puta da comunidade, geral já pegou ela, claro que com minha exceção, já que eu não pegava qualquer uma. — Sério que tú tá p
Depois daquela conversa com Antonella, ela dormiu, a enfermeira voltou e eu fui embora. No meio do caminho resolvi passar na casa da Ju, eu sei que ela estaria dormindo, mas eu precisava tentar falar com ela. Sem saber o motivo do aperto no peito e da vontade de chorar eu estaciono o carro em frente a sua casa, respiro várias vezes tentando afastar aquela sensação ruim e depois de uns dez minutos eu envio uma mensagem para ela. “Eu sei que é tarde e nem sei se você vai vê essa mensagem agora, mas preciso falar com você.” Espero alguns segundos e por incrível que pareça ela visualiza. “São três da manhã sheik, o que faz acordado?” “ Estou aqui no seu portão... Queria bater um lero com você.” Apesar da luz do quarto de Ju estar apagada, eu consigo vê o momento em que ela aparece na janela. Não demora muito e ela já está entrando no carro, ela está coberta por um roupão rosa.— Você está louco? São três da manhã, sheik... — Antonella quer falar com você. Digo de um vez olhando p
Era por volta das duas da tarde quando tive coragem de ligar para ele. “Que foi!” Ele atende ríspido, tem voz de sono. — Sou eu sheik... Ela... Ela se foi... Digo chorando e ele simplesmente fica mudo. Apesar do silêncio do outro lado da linha, eu conseguia ouvir seu soluço, ele estava chorando. Depois de um tempo em silêncio ele volta a falar... “ Foi agora?” — Não... Era aproximadamente 11 horas, mas eu precisei de coragem para te ligar... “ Porra! Você estava aí com ela?” — Estava... Foi bem no meio da nossa conversa.” Soluço. “Como você está? Quem está aí com você?” — Não se preocupe, estou bem na medida do possível... Minha mãe está aqui e aliás, ela perguntou se você quer que ela organize tudo em relação ao sepultamento? “Ela faria isso?” — Claro! Eu vou ajudar ela, se você quiser. Depois da conversa com sheik, eu e minha mãe fomos autorizadas a organizar o sepultamento. Ele aconteceria em uma capela próxima ao morro e o enterro ser
O enterro aconteceu, como esperado sheik e lua não foram, assim como Nick e marreta, no caso só eu, minha mãe, Anne e as duas amigas da Antonella estávamos lá... Me despeço da minha mãe agradecendo a ajuda e sigo para o morro com Anne, eu estava levando o atestado de óbito dela e todas as informações do local que ela foi sepultada, todas as informações sobre a lápide dela e as coroas escolhidas. Estou subindo o morro quando sheik me liga. “ Tô na casa da Antonella, lua não para de chorar, tem como vir pra cá?” — Sei lá sheik, não me sinto a vontade invadindo o espaço dela, por que você não leva a lua para a casa que a gente morou? — Por que Lua quer ficar aqui, e está deitada na cama da mãe e não quer sair... Bufo e mesmo sem querer vou até a casa da Antonella. “ Desculpa Antonella, não quero invadir seu pedaço não! Penso em voz alta. Assim que chego em frente a casa um dos seguranças de sheik diz que posso entrar, mas eu estou constrangida demais. — Tem como você entrar comi
Hoje seria um dia muito difícil, dia de conversar sobre Antonella, de mostrar o vídeo a Lua e de sheik ler a carta que ela deixou, dia de passar para ele o que ela me disse e qual foi seu último desejo... Levanto cedo e pedindo licença o espírito dela, vai que ela se sinta invadida eu começo a fazer o café da manhã... Peço um dos seguranças para comprar algumas coisas e preparo um café fresquinho, sei que sheik gosta de café... A baba da lua chega e me ajuda a montar um café para levar na cama para ela... Respiro e subo as escadas com cuidado, assim que abro a porta sheik e lua despertam. — Desculpa acordar vocês, mas lua dormiu sem comer nada e antes de eu ir embora queria que ela comesse algo e também vamos precisar conversar, nos três...Sheik me olha estreito, ele está curioso mas não diz nada, só toma seu café junto com Lua, que já não chora mais, mas tem ainda aquele olhar triste. ...Estamos na sala e depois de uma conversa rápida sheik optou em pedir a babá de lua para d
Anne... Eu aparentava estar muito tranquila, sabe aquela história de “mulher bem resolvida”? Era assim eu tentava passar para as pessoas, mas a verdade é que eu estava me tremendo toda por dentro. O fato é que eu não estou bem resolvida sentimentalmente, meu coração ainda batia forte todas as vezes que eu via a foto dele... Sim, eu me auto flagelava vendo as nossas fotos juntos em meu celular, nas redes sociais dele e morria de vontade de atender as milhares de ligações que ele me fazia, para vocês terem noção, eu nem me desfiz do meu número do Brasil só para saber se ele havia me esquecido. Em todos esses meses eu lutei comigo mesmo para esquece-lo, mas definitivamente eu não consegui... Eu ficava com outros caras na Itália, homens das mais diversas nacionalidades, jurava esquecê-lo, mas era chegar em casa que aquele vício de stalkear ele invadia meu ser... Estou conversando com Nathy quando ele e os meninos entram no quarto, meu coração até erra uma batida quando o meu olhar e
O sepultamento chega ao fim, vou para o morro com Ju, ela segue para casa de sheik e eu vou para Nathy, mas nem chego entrar, sou logo abordada por uma Ângela furiosa. — Agora tá explicado! A putiane ladra de marido dos outros voltou! Ela falava alto chamando a atenção de todos que passavam pela rua. Eu estava de costa para ela e eu ia ignorar e entrar na casa de Nathy, mas ela gritava tão alto que eu estava com medo de Nathy ouvir e ficar nervosa, ela estava amamentando e sei que um stresse pode fazer o leite secar. — Primeiro! Fala baixo por que aqui tem uma mulher que acabou de ter bebê! Segundo! Tá explicado o que? Encaro ela. — Eu quero que sua amiga se foda, ela é cúmplice da sua safadeza com o meu marido! Pensa que não sei que você deu pra ele ontem? Vadia! Ela continua gritando e eu estou ficando cada vez com mais raiva. — Não estou entendendo esse seu barraco todo Angela... Se seu marido anda pondo chifres em você, o que você faz com ele? Debocho. — Você acha mesmo