Chego na consulta, dra Rita me aguardava. — Como você está? Ela inicia, eu já estava sentada em um sofá. — Estou bem, mas estou com medo de algumas mudanças que aconteceram essa semana. — Mudanças? — É, o irmão do meu ex apareceu. — Irmão do Breno? O tal que estava sumido? — Sim, ele mesmo. — Como? Conto a ela tudo que Jeremias me contou. — E você, como reagiu a tudo isso? Ela pergunta Preocupada.— Sei lá, eu só ouvi e resolvi não surtar. — Sabe que precisa parar para pensar sobre isso, neh? Guardar sentimentos ou dúvidas não é legal pera você, uma hora tudo vem a tona e é aonde vem as crises. Dra Rita me ensinou que qualquer problema que eu tiver, tenho que resolver na hora, não posso deixar o tempo passar, porquê pessoas normais esquecem, já eu não, então fico ansiosa para falar sobre algo que já passou, mas fico com medo de iniciar uma briga, aí eu surto. — Eu sei, mas eu estou de boa, de verdade, não tenho mais interesse no passado de Breno. Ela fica me encarand
Ju... Abro os olhos e estou na enfermaria, Allef está em pé me olhando e não consigo decifrar o que ele pensa. — Enfim acordou! Ele diz meio ríspida. — Você veio... Eles te ligaram... Falo com dificuldade, minha costela ainda dói e só agora vejo que tenho uma faixa ao redor da minha cintura. — Me ligaram porra nenhuma, não me ligam por qualquer coisa senhorita cooper! Olho estreito para ele, ele sabe que não gosto de ser chamada assim e depois do que fizemos, seria muita canalhice me chamar assim e que porra estava acontecendo? — Jhudy! Digo sem tirar meus olhos dos seus, eu também estava brava. — Aquilo não significou... Com uma pontada no peito e engolindo meu choro pergunto antes que ele termine a frase que eu já sabia o que ia ser dito. — Não usamos camisinha! Preciso da pílula do dia seguinte... Por isso queria falar com você urgente... Preciso tomar antes que faça 24 horas do que aconteceu. Vejo Allef ficar paralisado, ele passa a mão na cabeça, me dá as costas, fic
O silêncio predominava no telefone, eu sentia a respiração dele pesada. — Como você sabe disso tudo? — Então é verdade! Sorrio sem vontade. — Eu estou aqui por sua culpa seu desgraçado! Sua culpa e você está aí se divertindo em baile e com putas! Começo a chorar. — Ju, não é nada disso que você está pensando... — Essa é a última vez que falo com você sheik, não me liga por que não vou atender, me deixa em paz, vai ser feliz da forma que você quiser, só quero que meu filho fique com meus pais pelo menos duas vezes na semana, vou dá um jeito de falar com eles e de vê meu pequeno, quando eu sair daqui busco ele com você... — Ju, me escuta... Eu não sei o que te contaram, mas eu não fiz nada de errado, juro... — Não me contaram sheik, eu vi! Eu vi! — Como? Não tem como você ter visto nada, você está presa e não aconteceu nada. — Traidor e mentiroso! Puta merda, que trouxa eu fui! Mais uma vez sorrio sem vontade. — EU NÃO FIZ NADA, PORRA! Ele grita. — Eu juro Judhy... — Fala
Anne...Hoje era minha folga, Bruno não apareceu pela casa então me dei conta que estava sozinha com Jereh. — Que tal um programa de casal? Faço a proposta a Jereh que está fazendo nosso café. — Hoje eu estou morto, queria curtir a folga em casa. — E quem disse que quero sair? Abraço suas costas. — Eu só quero assistir uma série com você... Beijo suas costas. Ele fica de frente comigo e tem um lindo sorriso nos lábios. — Depois da série... Ele inicia uma frase e eu já logo falo... — O céu será o limite, bem! Ele rir me dando um beijo de tirar o fôlego. ... Estávamos sentados no sofá, na tv passava the killing, mas estávamos atentos em outra coisa... Eu estava sobre o seu corpo, enquanto ele estava deitado no sofá. Jereh já estava sem blusa e eu só vestia um sutiã preto. Eu tinha meus olhos fechados enquanto rebolava em cima dela, eu ainda vestia a parte de baixo, mas a pressão que seu pau duro fazia em minha intimidade era o suficiente para me deixar completamente enlo
“ Não!!!!! Serio? Quando?Digo sorrindo, mas ao mesmo tempo chorando. Nesse momento a porta se abre e Jereh junto com Bruno entram em casa. Bruno está me olhando estreito, talvez por eu está chorando igual uma idiota. Jereh larga a pasta em cima da mesa e vem rápido até mim, ele me abraça e sussurra em meu ouvido: — O que aconteceu? Você está bem? Que fofo, ele está preocupado. — Não se preocupe, estou bem. Respondo de volta, baixo só pra ele ouvir. Bruno continua próximo a porta me encarando e quando Jereh para de me abraçar, eu me levanto indo em direção ao quarto. "Eu estou com tanta saudade! Eu sou uma péssima amiga!"Digo subindo as escadas deixando eles na sala. O fato é que eu me sinto mal por não ter ido visitar a Ju, mas ela me conhece bem e saberia assim que batesse os olhos em mim que eu não estou tão bem e isso a preocuparia e o que ela menos precisa agora é de preocupação. Termino de falar com Nathy quando Jereh entra no quarto. — Quem era? — A Nathy... Ju e
Estou no bar karaokê, estou tomando conta de 13 pessoas, sendo 6 tem entre 18 á 21 anos e o restante tem entre 45 á 75 anos. Estamos em uma mesa enorme, todos já estavam bebendo, o dono do bar anuncia que a cantoria vai começar e já começa a chamar as pessoas que vão cantar... A música que estão cantando nesse momento é sentadona de Luisa Sonza, a música é bem apelativa, mas quem está cantando é um grupo de jovens e não são do meu grupo. Enquanto os demais idade revira os olhos, os mais jovens aplaudem e ficam de pé dançando, eu só fico rindo enquanto tomo um gole da minha bebida que até o momento é um drinks de Martine com cereja dentro. Quando a música acaba o locutor chama um casal de senhores para cantar, a música da vez é chitãozinho e chororó, gargalho com a escolha, não que eu não goste, eu gosto, mas é que ela é tradicional em todos os karaokes. Por incrível que pareça até os mais jovem cantam “Evidências”. Eu estou de olhos fechados cantando com todos o refrão
Estamos do lado de fora do bar, eles ainda cantam lá dentro, mas estamos no estacionamento... Eu encosto no carro de Jereh, que está com Bruno hoje. Bruno está de frente pra mim, está me encarando, acho que tomando coragem para iniciarmos nossa conversa. — O que você quer conversar? Pergunto cruzando os braços. — Quando Breno foi embora, eu virei o saco de pancada do meu padrasto... Eu sabia que ele ia voltar pra me buscar, mas eu não tinha tempo, tinha medo dele me matar, por que eu era só um moleque magricelo e pequeno, então depois de uma surra eu fujo para a casa de Jereh... Os pais dele me acolheram e mudaram sua vida por minha causa, tivemos que sair do país, meu padrasto era envolvido com coisa errada... — Mas pelo que sei, os pais de Jereh também não são de uma família tradicional, se é que você me entende! Digo tentando entender essa história. — Sim e foi por causa disso que eles conseguiram me tirar do país fácil. Mas minha mãe estava com ele, ela nunca deixaria aquel
Ju... Algumas presas estavam questionando o motivo de eu ainda estar na ala das grávidas e o clima não estava nada legal. — Então essas são as mordomias para quem abre as pernas para o diretor, neh? Uma das presas fala alto com uma outra, eu sabia que era sobre mim a conversa, mas finjo de surda. — Pelo jeito neh... Mas não se estressa não, logo logo ele se cansa dela também, é sempre assim, aí ela vai conhecer a ala principal. Ignorei e voltarei para minha cela, mas tinha algo que elas falaram que me incomodava, Allef tinha o hábito de se relacionar com presas? Assim que Teresão entra na cela eu pergunto. — Sabe, as meninas estão questionando minha longa estadia aqui nessa ala, elas estão insinuando que tenho algo com o diretor... Antes que eu termine minha frase ela pergunta: — E tem? Claro que fico desconcertada, mas respondo rápido. — Claro que não! Você sabe o motivo de eu estar aqui! Minto. — Então não se preocupe com elas. — Mas não estou preocupada com isso, esto