Aisha
A vida e muito injusta às vezes me pegava pensando porque eu não poderia ser livre para amar quem eu quisesse pais vendem seus filhos por roladas de dinheiro as mulheres nesse país não podem fazer as escolhas que querem os casamentos sempre são arranjados por seus pais com homem que você não conhece bom foi isso que aconteceu comigo a cinco anos atrás por amar uma pessoa eu sofri, pois meu pai me trancou e me vendeu para Zayed Al Nahyan nunca existiu uma grama de amor entre nós, na verdade acho que Zayed nunca ouviu a palavra amor em sua vida eu sou a primeira de suas sete esposas mais eu nunca queria passar por isso queria me casar com Naim ele sempre foi o amor da minha vida mais as coisas saíram do controle quando eu e ele nos deitamos meus pais quando descobriram adiantaram seus planos para mim me vendendo para esse diabo.
Fico olhando pela janela que vai do chão ao teto do meu quarto a vista lá fora totalmente admirada e sempre assim eu nunca me canso de olhar para esse céu imensamente azul meus pensamentos voltam para o assunto de mais cedo quando ele me disse que iria arrumar mais uma esposa como eu tinha pena dessas moças que ele comprava para ser seu enfeite particular odiava essa cultura da qual o cara poderia ter quantas esposas quisesse isso era puro machismo. Bom mais voltando ao meu drama pessoal eu estou grávida não eu agradeço a Deus por não ser do Zayed, pois o mesmo só me tocou uma vez desde que nós nos casamos o filho era de Naim o meu grande amor que deu um jeito de vim trabalhar para o demônio quando descobriu o que os meus pais fizeram comigo eu temo pela vida dele se Zayed descobrir realmente quem ele é de fato eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem notei a porta do quarto se abrindo no começo eu pensei ser ele mais eu quando vi ser Naim respirei aliviada e rapidamente me levanta da onde estou e vou até ele.— O que você faz aqui Naim? - pergunta para ele com medo e olho entre ele e a porta.
— Eu não poderia ficar um segundo sem tiver Aisha - ele fala com carinho colocando as mãos em meu rosto.
E na mesma hora minha angústia dá lugar a um incrível sorriso e sem conseguir me controlar grudo os seus lábios nos meus eu estava com tantas saudades dele mais rapidamente me afasto do mesmo e olho em seu belo rosto.
— Eu tenho algo para te contar - falo para ele começando a ficar nervosa.
— Diga - ele fala calmamente passando a mão em meu rosto.
Eu respiro fundo algumas vezes tomando coragem para falar.
— Eu estou grávida - falo tudo de uma vez com medo de perder a coragem.
Ele fica calado me olhando com o maxilar cerrado e depois desce seus olhos para a minha barriga.
— E dele? - ele pergunta me olhando com um certo tipo de raiva.
— Esse bebê e seu - digo para com sorriso que ele logo retribui.
Me pegando totalmente de surpresa ele se ajoelha em minha frente beijando minha barriga ainda plana e abraçando minha cintura enquanto eu passo os dedos em seus cabelos e sentindo as lágrimas escorrendo as limpo rapidamente e o ajudo a se levantar e nos abraçamos mais uma vez.
— Agora você tem que ir - digo para depois que nós afastamos.
Encostamos nossas festas uma na outra e ficamos por alguns segundos assim.
— Eu prometo que eu farei de tudo para tirar vocês dois daqui - ele sussurra em meu ouvido e logo depois se afasta.
— Zayed e um homem muito perigoso quando quer - perto suas mãos - me prometa que você não fará nada contra ele - suplico para sentindo meus olhos se encherem de lágrimas novamente.
Ele fica em silêncio e eu o olho em súplica.
— Prometo - ele fala por fim me fazendo respirar aliviada.
Mais uma vez nós despedimos e ele me dá um último beijo antes de virar as costas e ir embora abraço o meu próprio corpo e começo a chorar parada no meio do quarto e logo depois limpo as lágrimas que não tem fim caminho novamente para perto da janela me sento na poltrona que fica de frente para a janela e abraço os meus joelhos e fico assim parada por um tempo olhando para o horizonte até que escuto a porta se abrindo novamente olho rapidamente e vejo que e uma das empregadas que segura uma bandeja de cabeça baixa me viro novamente para a vista em minha frente e fico ali parada.
— Aisha - escuto uma voz que eu conheço muito bem sussurrando meu nome.
Rapidamente me viro e dou de cara com
— Mirna como você conseguiu entrar? - pergunto para ela me levantando.
— Eu dei dinheiro escondido para uma das empregadas - ela responde com um sorri dando de ombros.
Mirna veio da Líbia um e meio depois que eu me casei forçada com Zayed os pais dela deviam dinheiro para o mesmo e deram ela como pagamento ela era como eu não queria se casar com ele, pois a mesma tinha um namorado e os dois se amavam bastante e pelo que a mesma soube o mesmo ficou muito atrasado e depois de quatro anos ela ainda guardava esse amor em seu coração.
— Fiquei muito preocupada com você - ela fala se aproximando e se sentando na poltrona do meu lado.
Ficamos um tempo em silêncio ela estava me dando tempo para contar o que aconteceu podia confiar nela do mesmo jeito que ela confiou em mim para contar da sua vida.
— Eu estou grávida - digo para ela olhando a paisagem.
Após longos minutos, olho para a mesma que está me olhando em choque total.
— E dele? - ela pergunta para mim ainda em choque.
— Não - pauso — sabe aquele amor que eu falei para você que eu tinha antes desse casamento acontecer? - pergunta ela confirma me olhando com a sobrancelha franzida.
Demora mais ou menos alguns minutos até que a percepção caía sobre ela primeiro ela arregalou os olhos e logo depois colocou as mãos na boca.
— Meu Deus – sussurra – Ele sabe quem e o pai do seu filho? – ela me pergunta para mim, temendo a resposta.
Desvio os meus olhos dos dela olhando para a janela tentando não lembrar o quando Zayed pode ser um homem mal e horrível quando quer só de pensar que ele vai cumprir o que disse de m****r meu filho para um orfanato em outro país me deixa sem chão e começo a chorar novamente ela rapidamente vem até mim e me abraça afagando as minhas costas.
— Ele quer dar o meu filho para adoção em outro país – digo para aos prantos começando a fungar.
— Que monstro – ela falou e sinto a raiva presente em sua voz.
— E melhor você ir antes que desconfiem de algo – falo para ela me afastando limpando o meu rosto.
— Tudo bem – ela fala se levantando enxugando o rosto que só agora eu vi que tinha uma lágrimas.
Levanto-me com ela e nos abraçamos e ficamos um tempo assim e logo depois ela se afasta chega até a porta bate na mesma de cabeça abaixada quando abrem ela logo se vai e a porta, e fechada novamente olho para o teto e logo depois me viro caminho para onde eu estava pego a bandeja colocando ela do meu lado e destampo a mesma e vejo várias coisas gostosas dentro começo a comer tendo o horizonte como minha tela e novamente escuto a porta se abrir e na mesma hora bufo por tantas visitas hoje me viro e tenho o desprazer de olhar para a cara do demônio em pessoa.
— O que você quer? – pergunto deixando claro para ele que a sua presença não é bem-vinda.
— Vim te dar uma notícia – ele fala com um sorriso irônico.
— Fala e vai embora – digo me virando e olhando para a janela novamente.
— Amanhã minha futura nova esposa vai chegar – ele fala em alto e bom Tom.
Na mesma hora me viro olhando para ele com todo o meu ódio e nojo.
— Tomara que você apaixone – digo para ele jogando mais uma vez uma de minhas pragas.
Eu já joguei tantas pragas nele mentalmente que perdi até as contas.
— Não me venha com a suas pragas – ele passa as mãos em seus cabelos, furioso.
Zayed Al Nahyan Sinto uma dor de cabeça horrível passo a mão em meu cabelo abro meus olhos mais os fecho novamente o simples fato de abrir meus olhos tivesse piorado minha dor de cabeça e ficou assim por alguns segundos até os abrir novamente estico minha mão pegando no criado do meu lado um remédio para melhorar essa ressaca terrível pego e o tomo logo depois me levanto a cortina está aberta caminho até chegar mais perto e fico admirando por um tem avista Maravilhosa que eu tenho na minha frente aos poucos tudo que aconteceu ontem vem em minha mente me fazendo respirar fundo como eu fiquei alucinado por ter uma simples miragem do rosto de Mia MacGregor naquela mulher após um tempo me viro caminho em direção a
Mia MacGregor Abro lentamente os meus olhos e dou um sorriso olhando para o teto faço uma prece silenciosa pedindo para os meus pais da onde estiverem para me proteger de todo mal logo depois abro os meus olhos e a cama está tão boa que não nem vontade de me levantar continuo deitada por um tempo mais logo me levanto indo diretamente para o banheiro assim que entro retiro minhas roupas e caminho até o box rico em detalhes até hoje eu babo nesse banheiro cheio de riqueza de detalhes e lindo entro ligo o chuveiro e começo a tomar um banho lento tentando não pensar novamente que possivelmente tem uma pessoa me seguindo depois de alguns minutos termino o meu banho pego uma das toalhas felpudas e enrola em meu corpo logo depois caminho direito para quar
Zayed Al Nahyan Quase que eu não consegui dormir a noite passada com a expectativa que eu estava sentindo e o pouco que eu dormi foi sonhando com aqueles olhos da cor do oceano e nas primeiras horas da manhã que o sol já estava em seu ápice me levanto compressa visto uma roupa e fico ali olhando para o deserto sentindo a ansiedade me consumir por completo hoje era o dia que ela viria para as minhas mãos olho para o céu e o vejo meio nublado o que era novo para mim por que era muito raro chover por aqui, pois as manhas eram quentes e as noites frias mais nunca com chuva minha ansiedade era enorme caminho pelo quarto pegando o celular e logo depois caminho para fora dele ando pelo corredor passo pela porta do quarto de Aisha paro por alguns segundos pensando se en
Mia MacGregor Eu sentia meu corpo pesado como um bloco de concreto meus olhos estão pesados e minha cabeça dói muito me remexo sentindo que estou coberta o colchão macio me faz pensar que estou no hotel passo as mãos em meu rosto esfregando meus olhos gradualmente consigo abrir meus olhos e vejo que estou com a mesma roupa de ontem as coisas estão meio confusas com um pouco de dificuldade me levanto da cama e olho em volta e na mesma hora o desespero toma conta de mim quando vejo que eu não estou quarto do hotel em que eu estava hospedada coloco as mãos na minha cabeça sentindo uma dor terrível na mesma e gradualmente as memórias vêm me fazendo tremer e ter vontade de chorar e na mesma hora eu procuro meu celular e n&at
Zayed Al Nahyan Finalmente a tenho comigo ela está arredia e totalmente arisca confesso que ouvir aquelas coisas horríveis dela fizeram algo dentro de mim, tremer mais tratei logo de afastar dos meus pensamentos todos os xingamentos que ela direcionou a mim eu acreditei que depois que ela estivesse aqui os olhos da cor do oceano iriam desaparecer de minha mente mais e como se todas às vezes seus olhos ficavam me sondando isso me deixava ainda mais irritado do que o de costume ainda mais quando todas às vezes que eu mandei as empregadas levarem refeições para ela e todas relatarem tudo o que aconteceu então eu resolvi olhar pelas câmeras que eu instalei no quarto me faziam ferver por dentro. Saio dos meus pensamentos quando escuto a porta do meu escritório se abrir e vejo Acácio entrando e fechando
Kylie Eu nunca quis assumir os negócios dos meus pais mais eu tive que assumir por livre e espontânea pressão que eles colocaram em mim, querendo exigir de mim uma coisa que eu nunca quis para mim sim, sei que isso é o legado da família, mas nunca foi uma coisa que eu quisesse para mim eu tinha os meus sonhos para serem realizados quando os meus pais me jogaram um balde de água fria jogando em meu colo essa maldita bomba que é ser ceo de uma empresa que não e a minha cara porque Se fosse por mim eu estaria sendo guia de turismo em alguma Ilha paradisíaca por aí e eu estava eu uma reunião super chata quando o pessoal do hotel em que Mia estava hospedada me ligaram dizendo que ela havia desaparecido quando me deram a notícia do desaparecimento dela o chão faltou so
Mia MacGregor5 dias depois Creio eu que se passaram 5 dias que eu já estou em poder desse homem tenebroso desde o último dia que eu joguei uma bandeja de comida na parede eu na recebo mais alimentação somente água para não morrer desidratada, pois eu sei que esse não era o plano desse homem ele queria me dobrar pensando que eu iria me render ficando sem comida mais minha mente estava mais lúcida do que nunca eu nunca iria sucumbir às vontades desse desconhecido prefiro morrer míngua do que entregar para esse homem uma submissão que não existe em mim e fico olhando para o teto por e só isso que eu tenho para fazer presa nesse maldito quarto quando escuto a porta abrir mais não faço questão de olhar para saber quem é contínuo a
Zayed Al Nahyan Deixei ela exatos cinco dias sem comida mais sempre mandava água para a mesma não morrer desidratada sua rebeldia a cada hora crescia mais e mais eu não sabia o que sentir a cada dia que se passava eu sentia algo nascer em mim algo que eu não permita sair para fora e isso ficava me sufocando por dentro eu sempre fui um homem que nunca se deixou levar por sentimentos idiotas e agora que eu tinha ela em minhas mãos eu ficava me perguntando certas coisas que antes dela entrar em minha vida eram desnecessárias para mim e isso me enche de raiva porque eu não quero me permitir sentir o que está crescendo em meu interior e mais uma vez as palavras de meu pai vem em minha mente e ele sempre me dizia que o amor era como uma erva daninha que sempre nos faziam fracos e nos destruindo de dentro para fora