Saio dos meus pensamentos quando escuto a porta do meu escritório se abrir e vejo Acácio entrando e fechando a mesma e se apressando da minha mesa e se sentando em minha frente ele fica me olhando com a sobrancelha franzida.

— Por quanto tempo vai mantê-la presa? – ele pergunta me encarando com a sobrancelha arqueada.

— Até ela entender que agora a realidade dela e outra – digo para ele entre dentes e dando o assunto por encerrado.

     E sem mais nada a dizer me viro e continuo o meu caminho e seguimos em um silêncio adorável até o final do corredor quando entramos na sala de estar ele iria seguir direto para a porta, mas o chamei para almoçar então começamos a andar em direção a sala de refeições quando chegamos lá vejo todas as minhas esposas sentadas me esperando de cabeça baixa chego mais perto da mesa e me sento na cabeceira Acácio se senta do meu lado no lugar que é da Aisha e começamos a comer em silêncio cada um perdido em seus pensamentos e os meus indo diretamente para a garota dos olhos azuis como o oceano e como eles me prendessem isso me deixava irritado às vezes então eu coloquei na minha cabeça que de um jeito ou de outro ela teria que ser minha para só assim eu tirar da minha cabeça esses malditos olhos.

      Depois de alguns minutos terminamos de comer eu e Acácio nós levantamos e seguimos para fora da sala de refeições fizemos o mesmo percurso e voltamos para o meu escritório eu tinha que enfiar minha cabeça em algumas questões a serem resolvidas para só assim me livros do seu rosto angelical que me olhava com pavor e isso de certa forma fez meu coração doer sou tirado dos meus pensamentos quando Escuto o celular de Acácio tocar e o mesmo atende depressa e o mesmo e fica em silêncio escutando a pessoa que está do outro lado da linha seu rosto e totalmente inexpressivo não sei ao certo o que a pessoa fala do outro lado mais o faz saltar da cadeira na mesma hora e ele me olha na mesma hora o questiono em silêncio e o mesmo pede um minuto se afasta um pouco e começa a conversar com a pessoa que está do outro lado da linha e depois de alguns segundos ele desliga e se aproxima de mim, dando um suspiro pesado.

— Eu falei que era precipitado sequestrar a garota agora – ele fala quebrando o silêncio esfregando a nuca.

— Acácio por favor vá direto ao ponto – digo para ele já começando a ficar frustrado.

— Um dos funcionários do hotel deu falta da garota no hotel... – ele começa a falar mais pela primeira vez na minha vejo ele meio sem jeito.

— E o que? – pergunto para ele entre dentes já prevendo.

— Ligaram para um contato de emergência que ela deixou no hotel – ele termina de fala coçando a nuca meio inquieto.

      Fico por alguns segundos parado ainda digerindo o que ele me falou olho para o nada pensando em alguma saída para essa situação e sobre o que fazer com essa amiga dela ele estava falando algo mais quando vê que não estou prestando atenção para e fica me olhando.

— No que tanto você pensa? – ele pergunta me olhando com os olhos cerrados.

— Em uma solução – digo somente isso para ele o olhando rapidamente.

Ficamos em silêncio por um minuto enquanto nós e ficamos nos encarando até que ele quebra o silêncio.

— Não me diga que você está pensando em matar a amiga da garota? – ele pergunta para mim com a sobrancelha arqueada.

— Por Ala – rio – claro que não eu não sou nenhum assassino – digo para ele o olhando meio indignado.

— Então o que você ira fazer? – ele pergunta para mim cruzando os braços.

Olho para o mesmo com um sorriso o fazendo me olhar meio confuso.

— Você ira atrás dela e a fará ir embora – digo o meu plano com um sorriso.

Ele me olha meio assustado.

— Porque eu? – ele pergunta me dando um olhar de tédio.

— Porque você e o único que eu confio – digo para ele a mais sincera verdade.

      Ele fica alguns segundos pensando e logo depois dá um suspiro e levanta as mãos em sinal de rendição ainda resmungando algumas coisas que eu não conseguia entender então ficamos conversando algumas coisas aleatórias por algumas horas olho pela janela e vejo que o sol já está indo embora e assim damos por encerrado nossas atividades nós levantamos e seguimos diretamente para a porta do escritório e assim que abro a mesma vejo uma das empregadas pronta para bater na madeira e assim que nos vê assim do cômodo avisa que o jantar já será servido e logo depois segue pelo corredor sumindo e começamos a andar pelo corredor conversando algumas coisas e quando chegamos na sala de estar o chamo para jantar mais o mesmo recusa dizendo que vai fazer o que eu pedi para ele nós nos despedimos um do outro com um aceno vejo ele segue em direção a porta e logo ele sumiu do meu campo de visão me viro e começo a caminhar em direção a sala de refeições alguns minutos depois chego no cômodo encontro todas sentadas me esperando me sento e começo a comer perdido em meus próprios pensamentos depois de uns minutos termino de comer e peço para uma das empregadas preparar uma bandeja de comida e minutos depois ela aparece com a bandeja.

— Leve o jantar para a senhora Aisha – digo para ela me levantando e pegando a bandeja que eu pedi.

     Não espero que ela responda o que eu mandei indo já em direção a cozinha e minutos depois saio pela porta de trás caminho a passos lentos pelo jardim até chegar perto do porão que fica afastado da casa assim que chego perto respiro fundo algumas vezes e começo a descer as escadas quando já estou em baixo tiro uma chave do meu bolso e destranco a porta abrindo a mesma entro no quarto e tranco a porta caminho pelo espaço até chegar perto da cama que a maravilhosa garota está deitada sem me olhar dou mais alguns passos e coloco a comida em cima de sua cama.

— Trouxe o seu jantar – digo para ela com a voz meio rouca.

     Fico esperando pacientemente ela se virar para mim e me olhar com seus incríveis olhos azuis como o oceano vejo ela parada sem mover um só músculo fecho os olhos respirando fundo me aproximo até ficar perto dela seguro em seu ombro com uma certa força mais não muito e a viro para mim a fazendo se remexer olho em seus olhos e vejo todo o seu nojo e desprezo quando tenta se soltar de mim.

— Me solta – ela fala alto tentando se soltar das minhas mãos. .

— Coma – não digo ordeno para ela friamente a olhando.

— Eu já disse que não quero nada que venha de um sequestrador como você – ela fala me olhando com todo o seu desprezo.

     Solto o ombro dela dando um passo para trás sentindo as suas palavras como navalhas atravessando o meu corpo mais só que isso não me impedia de mostrar todo o meu descontentamento a verdade era que eu odiava quando não faziam o que eu queria aperto minhas mãos em punho ao lado do meu corpo ao mesmo tempo em que tento controlar meu temperamento forte eu sei que se explodir aqui não ira sobrar nada ao meu redor e rebeldia de Mia MacGregor não ajuda nem um pouco.

— A comida está aí para quando quiser comer – digo somente isso e me viro indo direto para a saída.

No fundo, eu sabia o que ela iria fazer quando eu virasse as costas e isso que a mesma faz toda vez que trazem comida para a mesma eu só queria a testar.

— E isso o que eu faço com a sua comida – ela fala alto e ouço o ranger da cama indicando que ela se levantou. 

      E quando eu escuto o que ela fala me viro lentamente bem a tempo de ver a bandeja passando do lado da minha cabeça e batendo na parede fazendo voar um pouco de suco em meu rosto quando o copo de suco que ela jogou logo depois se quebra fecho os meus olhos e limpo o meu rosto com a mão olho para ela por alguns segundos que não abaixa o olhar me desafiando isso mexe com algo dentro de mim que eu não sei explicar direito o que é mais mexe e vendo seus olhos azuis como o oceano me encarando com fúria rapidamente me viro e começo a caminhar a passos rápidos para fora do quartinho em que ela está tranco o mesmo trocando um rápido aceno os seguranças e caminho a passos rápidos para dentro da casa e quando já estou do lado de dentro chamo uma das empregadas que rapidamente vem ao meu encontro.

— A senhorita MacGregor ficará cinco dias sem comer e nem beber nada – digo para senhora que foi designada a levar as refeições.

     Ela somente balançou a cabeça em confirmação e eu rapidamente a dispenso quando a mesma sai sigo meu caminho ando pela sala de estar até chegar perto das escadas e logo em seguida começo a subir a mesma a passos lentos quando já estou no andar de cima dou alguns passos e entro no corredor e sigo o meu caminho mais quando estou passando pela porta do quarto de Aisha paro por alguns segundos me viro aceno para os seguranças e tiro a chave do meu bolso e destranco a porta e entro no quarto fechando a porta atrás de mim olho pelo quarto e vejo ela deitada mais como se a mesma notasse a minha presença ela se levanta e me encara.

— O que você quer? – ela pergunta de um jeito muito hostil.

— Eu trouxe a garota – digo para ela mas no fundo eu nem sei porque estou falando isso.

— Que maravilha hein mais uma garota que servirá de objeto para os seus desejos mais sórdidos – ela fala me olhando com sarcasmo.

      Respiro fundo passando a mão em meu cabelo e sem mais nada a dizer para ela virou as costas e caminho diretamente para a porta ainda a escuto gritando que um dia eu vou me apaixonar apresso os meus passos e saio de seu quarto rapidamente trancando a porta troco algumas palavras com os seguranças e logo em seguida caminho pelo corredor indo em direção ao meu quarto assim que chego perto da porta abro a mesma entrando no cômodo fecho a porta atrás de mim e caminho diretamente para closet troco de roupa colocando somente uma bermuda para dormir E logo depois volto para o quarto apago todas as luzes do mesmo e depois que a minha direção ao banheiro e assim que entra no mesmo vou diretamente para bancada de mármore faço minha higiene e logo depois apago a luz e volto para o quarto caminho até a cama com os pensamentos ainda na garota me deito na cama e fico olhando para o teto totalmente perdido em meus pensamentos e a todo instante os olhos dela vem minha mente aqueles olhos azuis como oceano que mesmo sem eu querer me arrebatam me trazendo sensações totalmente desconhecidas por mim e me fazendo querer prendê-la a mim sem pensar em mais nada e com esses pensamentos com turbantes eu apago.