Capítulo 14

                      Mia MacGregor

     Eu sentia meu corpo pesado como um bloco de concreto meus olhos estão pesados e minha cabeça dói muito me remexo sentindo que estou coberta o colchão macio me faz pensar que estou no hotel passo as mãos em meu rosto esfregando meus olhos gradualmente consigo abrir meus olhos e vejo que estou com a mesma roupa de ontem as coisas estão meio confusas com um pouco de dificuldade me levanto da cama e olho em volta e na mesma hora o desespero toma conta de mim quando vejo que eu não estou quarto do hotel em que eu estava hospedada coloco as mãos na minha cabeça sentindo uma dor terrível na mesma e gradualmente as memórias vêm me fazendo tremer e ter vontade de chorar e na mesma hora eu procuro meu celular e não o acho me deito na cama ficando em posição fetal olhando para tudo em minha volta tentando achar um jeito de sair daqui.

     Eu estava tão perdida nos meus pensamentos procurando o jeito de sair desse lugar que eu nem escutei uma porta se abrindo e gradualmente levanto o meu olhar sem mexer nenhum músculo se quer e na mesma hora eu vejo uma senhora entrando com uma bandeja na mão ela se aproxima vagarosamente e coloca a bandeja perto de mim.

— Trouxe o seu café da manhã – ela fala baixinho apontando para a bandeja.

— Eu não quero nada – digo baixinho com a voz embargada pelo choro.

— Por favor moça coma – ela implora com as mãos unidas em frente ao seu corpo.

     Quando eu ia abrir a minha boca a mulher para falar alguém a chama é a mesma sai do local rapidamente como se tivesse medo de algo e eu fico confusa mais resolvi não dar ouvidos para a mulher e ela pode muito bem fazer parte disso tudo e deve até conhecer quem me sequestrou então pego a bandeja com a comida e jogo na parede com tudo engatinhando na cama me sento no canto dela abraçando os meus joelhos e enterrando minha cabeça entre eles e começo a chorar sem parar eu fico pensando em minha amiga Kylie e na minha vida em Los Angeles começo a chorar sem saber o que acontecera comigo, fico por algumas horas assim.

      Até que escuto o barulho da porta sendo destrancada, mas continuo do mesmo jeito que eu estava sem mover nem um músculo até que sinto um perfume amadeirado pairando sobre o ar e no mesmo momento começo a tremer sem saber o desconhecido que estou prestes a dar de cara ouço um suspiro vindo do homem desconhecido.

 

— O que aconteceu aqui? – sua voz potente como um raio pergunta.

 

     Fico em silêncio sem responder à pergunta do homem e começo a tremer que nem uma vara verdade até que escuto seus passos se aproximando de mim e puxando me fazendo ficar de pé começo a me debater tento acertar um, tapa no infeliz mais ele e mais rápido e segura meu pulso me fazendo gemer de dor.

 

— ME SOLTA SEU FILHO DA MÃE – grito com esse desgraçado tentando puxar os meus pulsos.

 

— Para de gritar – o cara fala baixo me encarando meio irritado.

 

Começo a rir desacreditada desse filho da mãe.

 

— Você me sequestra e agora quer me impor ordens seu desgraçado – digo para o homem que está na minha rindo.

 

     O cara pode ser um deus grego de tão maravilhoso mais o simples fato de sequestrar uma pessoa o torna uma pessoa totalmente horrível sem dizer mais nada ele sai e eu respiro totalmente aliviada por ele ter finalmente me deixado em paz começo a chorar pela situação em que me encontro depois de alguns minutos escuto a porta se abrir novamente olho de relance e vejo que o homem novamente e solto um suspiro frustrado.

 

— Me deixa ir embora, por favor – suplico para ele com a minha voz embargada.

 

— Coma – ele fala me ignorando e colocando a bandeja em cima da cama.

 

      Não movo nenhum músculo e fico parada olhando para o homem em minha frente com toda a raiva que eu sinto de repente ele se levanta e vem até onde estou a passos apressados me levanto tentando fugir da presença desse homem mais o mesmo me segura pelo braço me fazendo sentar novamente bato em seus braços para ele me soltar fico arranhando os seus braços mais parece que esse homem não sente uma grama de dor.

 

— Eu disse para comer – ele fala um pouco mais alto mais não mexo na comida.

 

      Ele dá um suspiro alto ele me deita na cama e arregalo os meus olhos com medo do que ele poça fazer comigo ele segura meus braços com as pernas e força a minha boca a se abrir ele pega a colher de comida e enfia na minha boca e mastigo a comida e fico com ela em minha boca quando ele finalmente me solta viro para ele o mesmo me olha e eu cuspo a comida toda na cara do mesmo. 

 

— Vai se foder seu otário – digo para ele entre dentes direcionando toda a minha raiva para ele.

 

     Suponho que vi um olhar de mágoa passando pelo rosto desse homem mais foi tão rápido que eu penso que foi uma miragem claro que foi como um cara que sai por aí sequestrando as pessoas pode ter um coração? E começo a rir internamente com esse meu pequeno questionamento interno.

 

— Você tem uma boquinha muito atrevida – o homem fala com sarcasmo enquanto limpando a cara tirando a comida dela.

 

— E você para um sequestrador e tanto quanto como posso dizer.... Escroto – digo para ele as palavras concentrando toda minha total raiva por esse cara.

 

     Depois o local fica em um silêncio agradável e eu agradeço internamente que esse homem tenha calado a maldita boca ele da, um suspiro pesado e de repente o cara se levanta e caminha até a saída olho para mim por cima do ombro e sai do quarto trancando a porta e pego a bandeja que estava do meu lado e jogo na parede com toda a minha força me deito na cama novamente virando para a parede e começo a chorar outra vez mais com sentindo um ódio que eu nunca senti em toda a minha vida por uma pessoa fico assim por alguns segundos até que escuto a porta se abrir novamente olho por cima do ombro e vejo uma senhora com alguns produtos de limpeza me levanto rapidamente.

 

— Por favor me ajude – digo para me a senhora suplicando com os olhos cheios de lágrimas.

 

— Desculpe, senhorita mais não posso te ajudar – a senhora fala me dando um olhar de pena.

 

     Resolvo deixar a senhora terminar seu serviço em paz por medo que possa acontecer algo com a mesma me viro e caminho de volta para a cama me deito novamente virada para a parede escuto a porta se fechar novamente olho por cima do meu ombro quando vejo que estou sozinha novamente me viro e me levanto da cama olho para tudo em minha volta vejo uma porta no canto do quarto caminho a passos cuidadosos até lá abro a mesma e vejo que se trata de um banheiro fecho a porta e faço as minhas necessidades fisiológicas quando termino dou descarga vejo um chuveiro no canto e logo depois retiro a minha roupa e entro no pequeno box ligo o chuveiro e água caindo em meu corpo me faz relaxar por um momento mais assim que me lembro das minhas circunstâncias a tensão volta com força rapidamente termino o meu banho saio do box e procuro uma toalha até que acho em uma gaveta de baixo da pia do banheiro pego a mesma e começo a me enxugar logo depois penduro a toalha e pego a minha roupa que estava no chão e avisto novamente logo depois volto para o quarto vejo que tem uma mais uma bandeja de comida em cima da cama assim que chego mais perto pego a mesma e a coloco no chão e me deito novamente na cama e olhando para a parede.

    Depois de alguns segundos em um maravilhoso silêncio a porta se abre novamente e novamente sinto o cheiro do Diabo fecho os olhos xingando mentalmente esse desgraçado filho de uma mãe e fico em silêncio, pois quem sabe se ele pensar que eu estou dormindo ele pode ir embora e me deixar sozinha novamente.

 

— Eu sei que você não está dormindo – ele fala com a voz meio rouca enquanto se aproxima mais um pouco. Fico em silêncio.

 

Fico em silêncio

 

— Vai fazer greve de fome? – ele pergunta dando um chute leve na bandeja que está no chão.

 

— Você vai me deixar ir embora? – de volvo a pergunta para o cara olhando para a parede.

 

Ele da uma pequena risada que me faz tremer.

 

— Isso não e uma opção – ele fala dando uma pequena risada.

 

— Então você já tem a minha resposta – digo para ele em um tom totalmente sarcasmo.

 

As coisas ficam em um total silêncio por alguns segundos.

 

— Se eu fosse você se acostumava com essa vida – ele fala e eu escuto os seus passos pelo quarto.

 

— Ficar com um sequestrador nunca foi e nunca será uma opção para mim – digo para ele me levantando e me virando.

 

Ele para por alguns segundos e vejo seus ombros tremerem.

 

— Quem sabe agora seja – ele fala olhando para mim por cima do ombro. 

 

     Logo depois ele volta a caminhar tranquilamente em direção a porta começo a gritar xingando ele de todos os nomes horríveis que vem em minha cabeça e choro também pela minha desgraça alheia e pensando que se eu tive capitado todos os sinais que me foram enviados eu teria ficado em Los Angeles na minha casa com a minha amiga Kylie me deito na cama e fico olhando para o teto.

 

— Meus pais me ajudem a sair daqui, por favor – sussurro olhando para o teto sentindo as lágrimas em meus olhos.

 

      Fico parada olhando para o teto sem saber que horas são ou se é dia ou noite e isso me deixa totalmente agoniada e de repente a face daquele Demônio que me sequestrou aparece em minha mente me deixando totalmente furiosa ao ponto xinga-lo de todos os nomes que vem em minha mente até que a porta se abre novamente me tirando a paz que eu tinha olho e vejo mais uma empregada entrando com uma bandeja nas mãos e logo depois fechando a porta volto a olhar para o teto.

 

— Senhorita o seu jantar – a mulher fala com um certo tremor em sua voz.

 

Sinto o sangue das minhas veias fervendo então rapidamente me levanto fazendo a mulher dar alguns passos para trás.

 

— NÃO QUERO NADA QUE VENHA DESSE HOMEM – grito em plenos pulmões fazendo a mulher se assustar.

 

    A mulher se assusta deixando a bandeja no chão e rapidamente sai do quarto me deixando sozinha novamente começo a chorar e gritar pedindo a Deus para me livrar desse maldito lugar e eu rezo também que Kylie sinta a minha falta procure por mim o mais depressa possível eu não queria ficar naquele lugar ainda mais trancafiada como se eu fosse um animal por algumas horas olhando para o teto e pensando no que eu faria se estivesse longe daqui e sorri com pensamentos que me vem da Kylie e eu indo a algum parque aquático dou uma pequena risada com esse pensamento e gradualmente eu vou fechando os meus olhos e deixando o sono me levar para um mundo só meu ao o mal nunca vai vencer.

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