Capítulo 13

                      Zayed Al Nahyan

     Quase que eu não consegui dormir a noite passada com a expectativa que eu estava sentindo e o pouco que eu dormi foi sonhando com aqueles olhos da cor do oceano e nas primeiras horas da manhã que o sol já estava em seu ápice me levanto compressa visto uma roupa e fico ali olhando para o deserto sentindo a ansiedade me consumir por completo hoje era o dia que ela viria para as minhas mãos olho para o céu e o vejo meio nublado o que era novo para mim por que era muito raro chover por aqui, pois as manhas eram quentes e as noites frias mais nunca com chuva minha ansiedade era enorme caminho pelo quarto pegando o celular e logo depois caminho para fora dele ando pelo corredor passo pela porta do quarto de Aisha paro por alguns segundos pensando se entro e digo para ela ou não resolvo entrar então caminho até a porta comprimento os seguranças com aceno de cabeça tiro a chave do meu bolso e destranco a porta entro no quarto fechando a porta atrás de mim, vejo ela no canto tomando o seu café olhando para a vista assim que ela nota a minha presença me olha rapidamente respira fundo e se vira começando a comer novamente.

— O que você quer? – ela pergunta com um tom de asco sem me olhar.

Fico em silêncio por tempo.

— Eu vim te avisar que hoje trarei a minha nova esposa – digo olhando para ela totalmente calmo.

Ela estava levando uma colher de iogurte a boca quando para me olhando e largando a colher com muita força.

— Você está me dizendo que vai destruir a vida de outra pessoa é isso – ela fala me encarando com uma expressão nada boa.

     Olho para ela tentando não me afetar com o que ela falou mais as vezes e impossível não perder a paciência com as coisas que ela fala e rapidamente diminui a distância entre nós a pegando pelos braços e a mesma me olha com os olhos arregalados na mesma hora e tenta se soltar de mim.

— Eu faço o que eu quiser – digo para ela entre dentes ainda a segurando.

— DESTRUIR A VIDA DE UMA PESSOA ISSO É FAZER O QUE VOCÊ QUISER? –  ela grita perguntando na minha cara e tentando se soltar de mim.

— Não vou discutir sobre isso com você eu só vim aqui para informar o que farei – digo soltando ela e sentindo a raiva me consumir.

Viro-me pronto para sair mais para assim que ela abre a boca.

— TOMARA QUE ELA TE ODEIE DO MESMO JEITO QUE TODAS AS SUAS ESPOSAS TE ODEIAM SEU MONSTRO – ela grita em plenos pulmões todo seu ódio não só o dela mais os das outras também.

— Eu não me importo – digo friamente para ela de costas.

— Tomara que você se apaixone só assim para você ver os erros que está cometendo – ela fala baixinho mais uma vez jogando suas pragas para cima de mim.

     Sem dizer mais nada para ela saio do seu quarto pisando duro quando estou do lado de fora já tranco o quarto sem dizer nenhuma palavra para os meus seguranças e começo a caminhar para o final do corredor assim que chego perto das escadas começo a descer a mesma calmamente quando já estou no andar de baixo caminho direta para a sala de refeições assim que entro vejo todas lá sentadas me esperando me sento no meu lugar e logo todas ficam em total silêncio começo a comer focado em meus próprios pensamentos e os olhos da cor do oceano vem em minha mente e só de pensar que eu terei ela em minhas mãos olho para todas as mulheres concentradas em seus pratos perdidas em seus pensamentos raspo a garganta chamando a atenção delas que me olhando com as caras neutras uma com um olhar de ódio.

— Tenho um comunicado importante – digo em alto e bom-tom chamando a tenção delas.

Os cochichos começam sem parar peço para que todas fiquem quietas.

— Hoje chegará uma nova futura esposa – digo alto para que todas às sete escutem.

— Mais uma para sofrer nesse inferno – escuto uma delas sussurrando como se eu não fosse escutar.

     Vejo as outras concordam e os cochichos não param me fazendo esfregar a mão na testa sentindo uma futura dor de cabeça e tanto falatório que eu não aguento mais.

— CHEGA – grito batendo as palmas das minhas mãos na mesa fazendo as coisas que estão em cima tremerem.

      No mesmo instante o silêncio toma conta do ambiente e todas me olham com os olhos arregalados respiro fundo me sentando novamente e termino de tomar meu café ainda sentindo o olhar delas sobre mim mais minutos depois escuto barulhos de facas e de xícaras quando termino me levanto jogando o guardanapo em cima da mesa e logo depois saio do cômodo a passos rápidos e quando chego na sala de estar vejo Acácio parado lá me esperando a passos rápidos chego perto dele.

— Como estão as coisas? – pergunto para ele sem dar muita abertura sobre o assunto.

— Já está tudo em caminhado – ele para mim e entendendo perfeitamente sobre o que eu queria perguntar.

— Ótimo – digo para ele dando um enorme sorriso.

      Logo depois começamos a caminhar para o corredor e seguimos até o final dele quando chegamos na porta do meu escritório abro a mesma entro e Acácio entra logo em seguida fechando a mesma caminho tranquilamente até a minha mesa e dou a volta me sento na poltrona e ele se senta em minha frente logo o notebook e começo a trabalhar com ele me ajudando a resolver alguns assuntos sobre alguns pontos importantes como eu tenho negócios não só em Marrakech mas também espalhados pelo mundo inteiro sempre tenho que ficar de olho, pois afinal o olho do dono é que engorda o gado começo a ouvir um trovão estourando no céu e no mesmo momento o celular dele começa a tocar na mesma hora ele pega o mesmo atendendo a chamada e começa a conversar com a pessoa que está do outro lado da linha e após incansáveis segundos ele desliga o celular.

— Aconteceu algo? – pergunto para ele com curiosidade.

 

— Me avisaram que estão seguindo a garota – ele fala calmamente me olhando com um pequeno sorriso.

 

Dou um enorme sorriso imaginando aquele olho da cor do oceano me olhando só me deixam ainda mais louco para tê-la em minhas mãos na importa se isso seja sequestro ou não eu a terei em minhas mãos, pois tudo que eu quero eu sempre consigo volto minha atenção para o notebook em minha frente e volto a fazer o que eu estava fazendo com Acácio do meu lado me auxiliando ficamos presos no escritório por alguns minutos até que escuto alguém bater na porta e peço para que entre e na mesma hora uma das empregadas entra com uma bandeja com duas xícaras de café ela as coloca em cima da mesa e sai logo em seguida nos deixando a sós novamente e na mesma hora escuto o barulho de uma fraca chuva caindo lá fora e olho pela janela vejo as gotas finas escorrendo pela mesma.

Eu já estava ficando agoniado sem mais notícias se eles conseguiram pegar a garota ou não na mesma hora fecho o notebook me levanto de minha poltrona e começo a andar de um lado para o outro como um leão enjaulado e Acácio começa a resmungar sobre minha ansiedade.

 

— Fica calmo – fala resmungando e na mesma hora me viro para ele.

 

As coisas que Aisha me disse passaram pela minha cabeça e na hora franzo o cenho e fico alguns segundos pensando.

 

— Você pensa que eu estou sentindo algo pela estrangeira? – pergunto para ele sendo totalmente sincero.

 

Ele fica alguns segundos me olhando e analisando bem o que eu disse.

 

— Não sei ainda e meio cedo para falar – ele fala coçando o queixo e dando de ombros.

 

     Balanço a cabeça de um lado para o outro dou a volta e me sento em minha poltrona começo a batucar os dedos na mesmo e bater o pé no chão de tanto nervoso e finalmente após intermináveis horas o celular de Acácio toca e ele prontamente atende fala por alguns segundos com a pessoa que está do outro da linha e se levanta e eu faço o mesmo ele começa a caminhar para fora do escritório e eu começo a segui-lo nos passamos pela sala de estar e vamos até à porta quando chegamos lá saímos pela mesma indo até o lugar aonde mandei preparar para ela e continuamos andando em silêncio chegamos perto do local ele desce alguns degraus e depois abre a porta entrando no local e eu atrás dele sem entender chega um momento que ele para e me deixa continuar quando adentro mais o local meus pés passos param ao dar de cara com a morena desacordada chego mais perto dela me abaixo e tiro o cabelo que cai em seu rosto e fico admirado com o tamanho de sua beleza.

 

— Saiam – digo para eles sem olhar para nenhum dos dois.

 

— Eu suponho que não seja aconselhável te deixar sozinho com a garota – Acácio fala parando perto da cama me encarando.

 

— Eu não farei nada com ela – digo para olhando para ele com firmeza.

 

      Ele ainda fica alguns segundos me olhando e balançando a cabeça negativamente com receio que eu ataque a garota mais depois de alguns minutos o celular dele apita ele pega o mesmo olhando e solta um suspiro guardando o celular novamente resmungando se despedindo de mim e saindo logo em seguida olho por cima do meu ombro ele saindo e volto meu olhar para essa maravilha que está dormindo tranquilamente.

 

— Eu esperei tantos dias para te ter finalmente em minhas mãos – sussurro para mim mesmo como se ela pudesse escutar.

 

     Eu tinha ânsia para toca-la tanto ao ponto das minhas mãos coçarem às vezes eu pegava confuso por ter uma obsessão por essa estrangeira eu nunca senti isso por nenhuma de minhas sete esposas e coisa surreal que após ver ela naquele noticiário sobre as mortes de seus pais eu fiquei tão fora de mim por suas beleza e seus olhos da cor do oceano eles têm jeito de ser tão expressivos fico mais alguns segundos ali ao lado dela mais logo depois me levanto olhando uma última vez para ela antes de sair e trancar a porta e sair dali antes que eu mude de ideia e a tenha para mim desacordada mesmo subo os pequenos degraus as pressas e assim que já estou no quintal vejo os seguranças e chamo dois deles que rapidamente vem.

 

— Eu quero vocês dois naquela porta – digo friamente para eles apontando para a porta.

 

— Sim, senhor – os depois respondem em simultâneo, batendo continência.

 

     Logo depois eles caminham para onde eu ordenei e montam guarda dou as costas e caminho novamente para dentro da casa assim que piso na sala de estar e vejo uma das empregadas vim até a mim e dizendo que jantar está servido ordeno que sirvam somente as minhas esposas, pois eu estou sem fome em seguida caminho até às escadas e começo a subir a mesma calmamente quando já estou no andar de cima entro no corredor para por instante perto da porta do quarto de Aisha vejo dois seguranças pondero se entro ou não para dar a notícia mais acabo deixando de lado volto a caminhar até o final do corredor abro a porta entro no meu quarto caminho direto para o closet troco minha roupa e depois volto para o quarto apagando as luzes em me deito na cama de barriga para cima e colocando os braços atrás da minha cabeça e fico ali parado olhando para o teto com um sorriso em meu rosto e gradualmente o sono vai vindo me e levando.

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