Capítulo 39
Por Lenissya

Durante a noite seria o momento ideal para a fuga. O horário de descanso era muito valorizado, e a vigilância diminuía consideravelmente. O problema era que, mesmo durante a noite, a claridade do ambiente não favorecia uma boa camuflagem. Havia muitos aspectos a considerar.

— Vejo que já estás bem melhor. Fico feliz em te ver mais disposta — disse-me Alister no dia seguinte, durante a refeição matinal. Eu precisava agir o mais naturalmente possível para que ninguém desconfiasse que eu estava tramando algo.

— Acho que tens razão. É o ciclo da vida — disse com suavidade. Ele arregalou os olhos, surpreso com minha aceitação. Continuei comendo em silêncio, assim como a maioria dos presentes, algo raro de se ver. Todos sentiam a perda e pareciam querer respeitar o luto. Quando terminei e comecei a afastar a cadeira, ele perguntou:

— O que vais fazer?

— Continuar a estudar. Não é porque meu professor não está mais aqui que tenho que parar.

— Queres que eu te acompanhe? — oferece
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