Olá queridos leitores, postarei mais capítulos mais tarde, mas por favor, deixem seus comentários no inicio do livro, deixe suas estrelas e comentários do lado de fora do livro. Muito obrigada a todos que estão comentando e fazendo avaliações fora do livro, é muito importante sua opinião, para dúvidas, também podem perguntar fora do livro.
Quando falei que não iria para nenhum lugar com Tristan ou Marius, eu falei sério.Infelizmente, para Tristan a minha palavra e vontade parecia não ter qualquer valor. O macho que vestia apenas uma calça jeans e estava descalço se aproximou, suas mãos me agarrando e obrigando a ficar de pé.Uma dor aguda me atingiu no lado direito, bem onde eu desconfiava que Tyson havia quebrado alguma costela minha. Eu gemi de dor e meus joelhos vacilaram, antes que eu caísse, mãos grandes e masculinas me seguraram.Fechei os olhos por alguns segundos sentindo a dor até os meus ossos, e então... calor.O macho que me segurava me envolvia em um calor quase sufocante. Abri os olhos e me deparei com olhos castanhos-avermelhados me olhando de volta. Olhos tão profundos quanto âmbar.— Leve-a para o sedan preto, vou buscar Meg. — Tristan anunciou e entregou a chave de um carro a Marius.Marius me segurava com firmeza junto ao seu peito e não disse uma palavra enquanto caminhava comigo para longe do cem
Eu ainda chorava quando Tristan insinuou que Marius estava me batendo, Meg estendeu a mão em minha direção e eu descansei a cabeça contra o seu assento a minha frente. Tentando controlar a crise de choro que estava me fazendo parecer uma louca.Senti as mãos de Meg em minha cabeça e fechei os olhos, esperando que assim os tremores em meu corpo diminuíssem. Eu estava chorando por causa da dor do soco de Tyson, ou por ver todo o cemitério em chamas agora? A casa estava queimando ao longe, a casa onde minha mãe passou seus últimos dias.— Eu não bati nela, na verdade, foi ao contrário. — Marius se defendeu.Não olhei para ele, apenas ouvi sua voz tentando se justificar.Meu coração batia com força e meus lábios tremiam. Soren queria me matar e eu teria que ficar em algum lugar com Marius.Porque as coisas nunca acabavam bem para mim? Eu me sentia presa em um redemoinho de terror, sempre me puxando para o caos.— Quer que eu acredite que ela bateu em você? Ah, fala sério. — rebateu Trista
Marius fuzilou Tristan com o olhar e eu pressenti que uma tempestade estava vindo. O macho respirou fundo e seu olhar recaiu sobre mim de repente, enquanto Tristan e Meg nos observávamos.— Vamos embora daqui ela precisa descansar. — ele disse, sem olhar para Tristan.Tristan bufou e se virou para o volante, dando a partida e retornando para a estrada.Não consegui mais olhar para Marius, toda vez que olhava para ele, me lembrava que ele estava com Beth naquele quarto no dia que eu mais precisava dele.Sentia o meu coração sendo despedaçado todas as vezes que olha em seu rosto perfeito e seus olhos profundamente castanhos.Como ele poderia ter feito isso?Um silencio sepulcral se instalou no carro enquanto Tristan dirigia, vez ou outra eu o pegava me encarando pelo espelho retrovisor e sabia que ele esperava poder conversar comigo sobre o nosso acordo desfeito.Ele teria o prazer de me dizer que não me ajudaria a encontrar o meu pai e a minha alcateia, eu tinha certeza.As horas se pas
Hayley estava desejando o meu sangue eu só conseguia pensar que precisava de alguma forma detê-la para que ela não me entregasse para o seu companheiro ou qualquer outra pessoa que devia estar com ela naquele posto de gasolina.Contudo, quando a loba avançou em minha direção eu percebi que não tinha chance contra ela e que tomei a decisão errada de me fechar naquele banheiro com uma loba mais forte que eu. Hayley atingiu a minha bochecha direita com suas garras e eu pulei para longe, trocando de lugar com ela que foi parar na porta, enquanto eu fiquei ao lado da privada.Era ridículo aquilo, aquele banheiro era minúsculo, com uma privada e uma pia, e ela tinha apenas que dar dois passos para me alcançar.Não demorou muito para que eu sentisse o sangue quente descendo por minha bochecha e a ardência do corte, enquanto Hayley sorria para mim como um animal que iria saborear sua presa.— Não vou matar você, Jane, mas direi que me atacou e tentou fugir. Espero que a Luna Clarisse e o Alfa
Desgraçado astuto. Era isso que Marius era, uma raposa, cruel e sem coração.Um traidor que estava agora jogando na minha cara que a única amiga que tive me abandonou na clareira.Fiquei completamente sem resposta quando ele me lembrou disso diante de todos, enquanto me encarava com triunfo.— Que falta de sorte, Jane. Mas se serve de consolo, ele só está falando essas coisas porque está irritado por ter sentido ciúmes de nós. Ele se sente um tolo. — Tristan esclareceu. Ele pegou um pacote de batatas fritas e o entregou a Meg, para a minha surpresa ela o abriu e deu na boca dele.Tristan também ficou paralisado com isso, olhando para Meg.— Olhe para a estrada, ou irá matar todos nós. — Marius resmungou e ignorou completamente o que Tristan havia dito.Meg corou quando viu que nós havíamos notado o que ela havia acabado de fazer e rapidamente sinalizou:Ele está dirigindo, não pode tirar as mãos do volante.— Você não precisa alimentá-lo como um bebê, ele não merece. E sem querer ser
Quando eu disse aquilo sobre apostar o quarto, vi a expressão dos três machos mudar. Tristan me olhou como se eu fosse louca e Marius franziu o cenho, porque machos como eles eram assim, não viam outra maneira de resolver seus conflitos a não ser pela violência.O macho desconhecido que desejava o quarto pigarreou e eu acrescentei:— Uma aposta entre nós, um tipo de corrida, será algo rápido e não restará dúvidas de quem irá vencer. E eu tenho certeza de que a atendente vai preferir que seja assim, o casal que perder, deverá se retirar e procurar outro hotel.A companheira do lobo desconhecido se aproximou dele, sua expressão antes era de preocupação, mas vi como ela havia respirado aliviado quando eu disse que a aposta se tratava apenas de uma corrida. Ela o tocou delicadamente no ombro e sussurrou algo em seu ouvido, mas pela sua expressão, eu podia saber que ela estava dizendo-o para concordar.— Não se intrometa em assuntos de machos, Jane. Eu posso muito bem acabar com esse macho
MARIUS Por que ela estava me atacando daquela forma? Era tudo por causa de Beth? Ela acha que transamos com Beth... a voz de Gaius repleta de censura surgiu em minha mente. Talvez seja melhor que ela pense assim, dessa forma será mais fácil me manter afastado de Jane, apesar de não conseguir parar de pensar nela nem um só segundo. A situação com Beth foi bastante constrangedora por causa desses pensamentos inconvenientes e de Gaius colocando Jane em minha visão a cada segundo. — Eu nunca devia ter saído de lá. Tudo é mais complicado aqui, principalmente fêmeas. — Retruquei e passei por ela, seguindo o outro casal para uma parte vazia da calçada atrás do hotel. O macho puxou sua companheira para perto de uma arvore e seus braços a envolveram, ele parecia estar sussurrando coisas em seu ouvido. Jane estava logo atrás de mim e olhou para um ponto no poste de luz, era cerca de quinhentos metros de onde estávamos até o poste. — Acho que aquele pode ser a linha de chegada. — falei par
JANESeu toque em minha nuca fez o meu coração bater mais forte, assim como o calor de sua mão e a firmeza que ele me segurava estavam fazendo meus joelhos quase cederem, enquanto todo o meu corpo parecia estar sendo envolvido pelo calor de Marius.Eu o encarava com firmeza e desejava que ele não percebesse o quanto aquele toque mais selvagem dele estava me afetando, desejava que ele não visse em meus olhos que eu não queria que ele me soltasse, que seus lábios quase nos meus era uma tentação.— Você não tem o direito de fazer... —gaguejei e tentei me desvencilhar dele, não podia mais estar em seus braços daquela forma ou todos os meus planos para seguir em frente e esquecê-lo iria desmoronar.Marius girou o meu corpo e me colocou contra a arvore, para a minha surpresa, ele me levantou em seus braços e praticamente me obrigou a envolver minhas pernas em sua cintura.Seus olhos estavam da cor de Jaspe, um vermelho escuro e intenso como a pedra, fazendo-me estremecer em seus braços. Aqu