Olá meus queridos leitores, feliz ano novo para todos e muito obrigada pela paciência de esperarem e pelas mensagens de carinho e saudações, senti muita falta de vocês. Estarei postando diariamente enquanto me recupero. Se puderem, deixem seus comentários fora do livro deixando sua opinião, estou passando uma fase bem difícil na minha vida. Ainda bem que tenho vocês.
POV JANEA água fria foi novamente jogada em meu rosto e eu arfei, tossindo dolorosamente. Eu havia dormido novamente? Era isso?Abri os olhos e vi o carcereiro perto das grades, ele jogou o balde agora vazio no chão e chutou a grade para que eu o olhasse.Eu me sentia tão completamente fraca, meus olhos estavam tão pesados e apesar de toda a água gelada que ele insistia em jogar quase todo o tempo, minha garganta estava tão seca. Tentei me mexer, mas todo o meu corpo estava rígido e fraco.De repente o carcereiro abriu a cela e caminhou em minha direção, quando ele estava chegando perto demais, tentei me afastar, mas era em vão.Ele me agarrou pelos cabelos molhados e me levantou do chão, foi estranho e doloroso ficar de pé depois de tantos dias. O macho me segurou pelos cabelos e quando meus joelhos fraquejaram, para o meu horror, ele me pegou em seus braços pegajosos e cruéis.— Não, não, me solte... — falei e vi o quanto minha voz estava rouca, fraca. Era a voz de uma pessoa mori
LÚCIACaminhei de um lado para o outro no quarto que estava sendo mantida por dias, desde que havia feito a proposta para o macho chamado Kevin, ele havia ficado paralisado e simplesmente saído do quarto, deixando-me sozinha.Estava agora repleta de incertezas, a cada dia que se passava e eles apenas me alimentavam e não conversavam comigo, era mais um dia de dúvida, será que seria hoje o dia que a bondade deles terminaria?Agora, se eu fosse companheira de um deles, se possivelmente carregasse um filho em meu ventre, eu estaria segura. Sobreviver era tudo que importava, eu queria sobreviver.O quarto era pequeno e limpo e até agora Kevin não havia aparecido, quem me trazia comida era o outro que havia ficado me observando quando acordei da primeira vez aqui, meus ferimentos já estavam curados.Estava andando em círculos enquanto minha mente me atormentava com vários cenários trágicos, céus, eu precisava sair daqui. Precisava falar com algum deles e que eles me ouvissem.De repente, a
DEMETRIUS ELDRYNAs ruas estavam movimentadas com o fim de semana e os shows de bandas de rock para o festival. Meu lobo estava atento a tudo ao meu redor, enquanto caminhava pelas ruas com inúmeros bares e casas de prostituição.Gostava de andar pelo distrito de Delister, mais especificamente para a rua da paixão como era chamada, tendo os melhores bares e casas de prostituição, não que eu precisasse pagar.— D, você parece estar sóbrio demais! Não bebeu o suficiente! — Glenn exclamou ao meu lado segurando uma garrafa de uísque.Não bebi? Fazia três dias que estávamos bebendo o tempo todo, mas era sempre assim com Glenn. Como eu era o filho mais novo, o príncipe mais novo, não havia tantas fotos minhas ou alarde sobre quem eu era.Todos os holofotes estavam sobre Zephyrus, o herdeiro do trono de lobos.Mesmo assim, minha aparência estava disfarçada com um pequeno feitiço de distorção, algo extremamente caro para se comprar, mas sendo um príncipe, era um privilégio que eu poderia ter.
JANEEu me debatia de modo incontrolável e só conseguia pensar em Marius e o quanto eu me arrependia.Queria pedir perdão a ele, queria olhar em seus olhos de jaspe e dizer a ele que tinha razão, que fui tola e imatura.O meu desespero por saber do meu passado e das minhas origens haviam me trazido até aqui, minha impulsividade me colocado em risco.A loba rancorosa e dona daquele lugar que agora eu sabia que era uma casa de prostituição, sorriu um sorriso maligno para mim e saiu do quarto.Quando ela abriu a porta, para meu horror eu ouvi uma voz masculina trocando alguns comprimentos com a loba.Eu quis gritar, mas senti um nó se formando em minha garganta.De repente ouvi passos e a porta se fechando, em seguida a chave trancando-a.— Você realmente e tudo que ela disse... tão bonita. — A voz masculina soou no quarto e eu comecei a me debater com as cordas até senti elas arranharem meus pulsos e tornozelos, eu não me importava que sangrassem desde que eu me libertasse.— Se afaste d
JANEQuando aqueles olhos luxuriosos me fitavam e a compreensão do motivo para ele ter me soltado me alcançava, eu só conseguia pensar que tudo na minha sempre dava um jeito de piorar.O arrependimento por ter abandonado o macho que amava me cortando em pedaços novamente e meus olhos começaram a arder, mas logo pisquei afastando aquelas lágrimas tão fora de hora.Aquele macho me observava como um predador, um pervertido da pior espécie, que havia apenas me soltado para se divertir com me espírito de luta.Ele sabia que era mais forte, mais veloz, pela deusa nem comendo direito eu estava. Minhas pernas estavam tremendo agora, minhas mãos fracas...Olhei ao redor procurando algo que pudesse usar de arma, mas não havia nada nesse maldito quarto, apenas velas aromáticas, seda e algumas frutas.Minha respiração se tornou pesada quando o macho avançou e eu usei toda a minha força para me esquivar para longe, ele caiu na cama de braços abertos prontos para me agarrar, meu olhar saltou para a
JANE O ar noturno bateu cotra o meu rosto e fiquei momentaneamente atordoada com tantas pessoas passando ao meu redor. O som de carros, motos e pessoas falando todas ao mesmo tempo quase fizeram minha mente colapsar, meu coração batia descompassado em meu peito, meus pés descalços no asfalto me confirmavam que sim, eu havia fugido. Diversos pensamentos atravessavam a minha mente e o primeiro deles era, quem era aquele macho e porque ele me olhou daquela forma? Afastei esses pensamentos e dúvidas, eu precisava correr, precisava me afastar daquele lugar. Logo notei alguns olhares maldosos de machos, quando olhei para baixo percebi que eu estava usando apenas aquela camisola de seda, era a roupa mais sensual e vulgar que eu já havia usado na vida, minhas pernas estavam expostas. Meus seios expostos como se estivessem em uma vitrine prontos para serem levados para quem pagasse mais, contudo, essa devia ser a intenção daquela loba rancorosa. Desci rapidamente a rua me afastando de tod
Suas palavras só podiam ser mentira.Meu companheiro? O macho tinha olhos de esmeralda que ficaram mais escuros conforme ele se aproximou. Seu rosto era incrivelmente bonito e seus cabelos bem cortados.Sua barba estava baixa e escura e ele usava roupas que de longe se viam que eram caras, sem contar com o relógio em seu pulso, a marca dele valia mais que uma casa.Ele continuava a me encarar como se eu fosse um verdadeiro enigma que ele não conseguia desvendar e eu acabei me dando conta de que estava quase nua na rua. Aquilo não era um vestido, era uma camisola sensual que estava me expondo de todas as formas possíveis.Abracei a mim mesma quando uma brisa gelada me atingiu, mas não apenas tentava me proteger do frio, mas do olhar dele que mesmo não sendo luxurioso ou desrespeitoso, mas ainda assim eu podia ver claramente que ele estava consciente dos meus trajes.De repente, vi algo atravessar seu rosto quando ele desceu o olhar para a camisola.Ele pareceu incomodado, em seguida tir
JANE Quando finalmente me vi sozinha naquele quarto de pensão, tranquei a porta mesmo sabendo que deviam existir outras chaves da dona do lugar. Mesmo assim, tranquei e só o ato de fazer isso, de poder ficar finalmente sozinha, me fez respirar fundo e meus olhos arderem um pouco.Me virei para olhar para o quarto e percebi que havia uma porta de madeira escura em um canto, o que eu desejei intensamente que fosse o banheiro.O quarto era pequeno, mas aconchegante, as mantas estavam dobradas sobre a cama, as paredes limpas e o chão igualmente limpo.Caminhei em direção ao banheiro, empurrando a porta e revelando um banheiro até que amplo, com paredes de azulejo branco, piso cinza claro.A divisa do box era apenas uma cortina verde com flores, o vaso sanitário estava limpo, nas prateleiras havia potes pequenos fechados de xampu e sabonete e eu agradeci por isso. Não me lembrava da última vez que havia tomado um banho sozinho, voltei meu olhar para o vaso e lembranças de mim fazendo mi