Olá queridos leitores, quero agradecer a todos que estão acompanhando e agradecer tb a quem avaliou o livro e se deu ao trabalho de me parabenizar pelo aniversário, fiquei muito feliz! Espero que estejam gostando bjs.
JANETodo o meu corpo tremia de ódio e minhas pernas se moveram sozinhas em direção a Tristan. Em minha mente as imagens de Tristan mentindo para mim e me forçando a mentir para Marius. Os olhos de Marius ao me ver usando aquela coleira nojenta, o modo como eu tive que olhar para ele dizer que desejava continuar usando aquilo, que desejava continuar sendo cuidada por Tristan.E tudo aquilo por que? Por uma mentira grotesca, uma mentira cruel.Empurrei Tristan contra a parede enquanto gritava em fúria e acertava tapas e socos contra seu rosto e cabeça, tentando fazer com que ele sentisse um pouco de dor, mas nem se eu cortasse seus membros sua dor se compararia a minha.Meu coração ardia em ódio e decepção, enquanto minha garganta ficava seca e Tristan tentava me segurar pelos pulsos.— Pare com isso! Está louca! — ele exclamava e segurava os meus pulsos.— Maldito! Canalha! Canalha! Mentiroso! — esbravejei, me debatendo contra ele histericamente.Meus cabelos estavam em meu rosto e em
MEGTristan estava com seus ombros tensos e eu sabia que ele estava se sentindo culpado, só não sabia o que exatamente. Seus passos eram pesados e sua expressão atormentada enquanto segurava a minha mão e me guiava em direção as escadas.Sua mão estava suada e descemos em silencio, quando finalmente chegamos a recepção, o macho foi direto na recepcionista e eu apenas o observei fazer perguntas e pedidos, havia uma sala de jantar seguindo pelo corredor a loba apontou.Novamente, Tristan segurou a minha mão e me levou até ela.Fiquei temporiamente paralisada quando entramos, estava lotado de fêmeas e machos, todos comendo e falando alto, pareciam animados e não percebi que estava recuando quando senti a mão de Tristan aperta a minha.— Venha, vamos nos sentar para jantar. A recepcionista vai mandar o jantar deles no quarto. — ele me incentivou e eu voltei meu olhar para todas aquelas pessoas.Tristan pareceu notar o meu desconforto, não me sentia bem perto de estranhos.O macho se aprox
JANEAs palavras de Marius se repetiam como um eco em minha mente.Ele ainda segurava as minhas mãos e me olhava, seu olhar de jaspe estava firme e seguro, ele parecia completamente confiante no que estava dizendo.Aquele macho estava disposto a sacrificar sua liberdade por mim, para que eu encontrasse um lar. Marius sempre me surpreendia, porque ele era o macho mais durão que eu conhecia, mas tinha aqueles momentos suaves que eu olhava para ele e apenas via um coração gentil.— Eu não quero isso. Aquela alcateia não é o seu lugar. Você é diferente deles... — falei com convicção.Marius respirou fundo e se sentou na cama, ele se deitou ao meu lado e se virou para mim. Seu olhar preso ao meu, o macho esticou a mão e tocou o meu rosto com delicadeza.— Não sou tão diferente deles, pude comprovar isso. Jane, você estava certa quando disse que resolvo tudo com violência, não consigo ver outro modo de resolver as coisas porque sempre vivi sozinho. — ele revelou.Pisquei várias vezes tentan
TRISTAN Seus lábios eram tão macios e doces, tão quentes... fiquei imediatamente excitado e Ethan me pressionou loucamente para que eu a agarrasse, arrancasse suas roupas e a possuísse. Fique quieto, falei para ele. Meg não sabia beijar, isso estava muito claro para mim. O modo como ela não sabia bem o que fazer com sua própria língua, ou como deveria abrir a boca, seu coração batendo tão rápido... E mesmo assim, eu estava muito excitado. Tão excitado que estava tonto, embriagado com aquele beijo. Como se eu tivesse bebido várias garrafas de Vodka. De repente, Meg interrompeu o beijo e desviou olhar. Ela se levantou e correu até a porta, eu me levantei sem seguida e a chamei: — Meg! Espere! — Minha voz saiu alta demais e para o meu horror, com um tom de desespero nela que eu desejava que ela não tivesse percebido. Meg parou e lentamente se virou. Fiquei chocado com sua expressão. Seus olhos que grandes que eu tanto adorava estavam brilhando com lágrimas e eu me odiei por saber
ZEPHYRUS ELDRYNPor que ninguém parecia se importar com o fato de que de modo esquematizado e há anos, o país passava por desaparecimentos de fêmeas?Eu me perguntava isso enquanto lia a papelada a minha frente. Um orfanato que havia sido incendiado e todas as fêmeas jovens desaparecidas, e meu pai o rei? Ele não se importava.“Apenas órfãs” ele dizia, que se importa, não é?Bem, estranhamente eu.Bufei e empurrei a papelada para frente, me recostei na cadeira de couro e fechei os olhos enquanto massageava as minhas têmporas.Nesse instante a porta do escritório se abriu e Demetrius entrou, meu irmão gêmeo.Demetrius olhou em direção aos papéis, seus olhos de esmeralda encarando a papelada. O macho suspirou e cruzou os braços musculosos sobre o peito. Ele usava uma jaqueta preta com uma camisa azul escura. Seus cabelos da cor de areia estavam um pouco úmidos, ele devia ter acabado de sair do banho.— Por que perde seu tempo nessas investigações sem importância, Zephyrus? — Demetrius p
DEVON GRAYSONOs meus braços já estavam cansados, o suor descia por minha testa e o sangue das costas do macho espirrava em meu rosto toda vez que eu erguia o chicote contra suas costas.Eu tinha que admitir, lobos negros eram muito durões, não importando a idade.Minha respiração estava entrecortada e eu tive que me apoiar em meus joelhos e respirar fundo, há quantas horas eu estava chicoteando aquele infeliz e ele não esboçava nenhuma reação?— Já cansou, velho? — o macho perguntou cínico.Arfei e fiquei ereto encarando as costas do macho.Ele estava na sala secreta da minha casa, preso ao poste no centro da sala mal iluminado.A coleira de prata estava contendo sua transformação como eu planejava, mas tive que prender pulseiras de prata em seus pulsos quando ele se recuperou completamente de seus ferimentos a faca, ele estava quase conseguindo se transformar e isso não seria nada bom para mim.Ele continuava em pé amarrado ao suporte de ferro que eu havia prendido no teto, seus joe
JANEAssim que abri os olhos há três dias, a primeira coisa que vi foi o teto cor de pastel. Eu estava amarrada em uma cama e as pulseiras de prata me queimavam. Eu estava amordaçada e não adiantava tentar gritar, tentei me soltar de todas as formas, mas além de ser mais fraca que lobas que já tinham seus lobos, ainda havia o fato da prata me deixar ainda mais fraca.Continuei tentando até que estava completamente suada e exausta. Tentei olhar ao redor apenas para descobrir que estava em um quarto sem nenhuma personalidade, não havia cômodas, armários ou retratos. As paredes tinham cores claras e neutras, e havia apenas uma janela que estava fechada.Apenas uma fresta entre a madeira me permitia saber se era dia ou noite.Tentei em vão me levantar, mas não consegui, até que aporta do quarto se abriu e eu não conseguia ver quem era. O completo terror me invadiu quando ouvi seus passos cada vez mais próximos da cama, até que pararam e o som de uma porta se abrindo soou. E depois mais nad
JANEHavia um nó se formando em minha garganta, uma sensação de sufocamento em meu peito me destruía, enquanto eu encarava as costas do macho que amava.Marius estava amarrado em uma espécie de suporte de ferro preso ao teto e por mais que eu quisesse correr até ele, eu ainda estava em choque parada no mesmo lugar.Lentamente, olhei ao redor. Havia uma bancada de metal presa a uma parede no lado esquerdo daquela sala, quando olhei atentamente, percebi que aquela bancada estava repleta de ferramentas de torturas, das mais variadas.Nas paredes também havia diversas facas e todo tipo e lâmina de metal presa, as paredes eram de um tom mais escuro, havia uma luz que iluminava tudo. Engoli em seco e voltei meu olhar para o macho preso do suporte de metal. Seus pulsos estavam presos ao suporte, e ao redor deles as pulseiras de prata, incluindo a coleira ao redor do seu pescoço.— Você está bem? Não consigo te ver. — ele perguntou preocupado.Limpei as lagrimas e tentei conter as emoções qu