Brasil... São Paulo...Sofia LancemSeguro a pomada nas mãos com força. Me lavar levou mas tempo do que deveria. Eu não fazia ideia de como fazer aquilo, mal consigo acreditar que tive de pesquisar na internet, e com certeza as coisas que vi ali quero esquecer. Tento afastar esse pensamento ao começa sentir meu rosto esquentar. Antes de deitar na cama tirei todas as roupas e joguei dentro da mala, derrubando a mesma ao lado da cama. Me sinto nervosa e ansiosa, olho para o relógio na cômoda. Vejo que ainda tenho quinze minutos, tempo suficiente para fazer a última coisa que Khaol, mandou. Meu sexo vibra sensível, não tenho muitos pelos, já que faz dois dias que me depilei, mas pensei que séria uma boa ideia fazer novamente, já que Khaol, e eu vamos ter um momento extremamente íntimo, quero ter uma boa lembrança disso. Como não sabia qual era a melhor posição para usar a pomada, optei em deitar de bruços. Dobro meus joelhos sobre o colchão erguendo meu quadril, meu rosto está afundado n
Brasil... São Paulo...Sofia LancemMeu corpo ainda está dopado pelo sexo selvagem, mal consigo levantar um dedo. Minha carne está completamente sensível, trêmula ao menor toque. Mesmo não fazendo frio Khaol, quis deixar a água da banheira morna. Segundo ele, era necessário para relaxar meu corpo e minha mente, assim seu sêmen pode sair sem qualquer esforço. Ainda estou envergonhada por suas palavras cruas, tenho a convicção que nunca vou me acostumar com isso. Ofego quando sua mão grande toca meu seio, sua palma áspera arranha levemente meu mamilo. Levo minha cabeça para trás, descansando minha nuca em seu ombro. Fecho os olhos aproveitando a sensação da água morna, e as carícias de Khaol. O sexo é maravilhoso, o que Khaol, faz na cama com meu corpo é indescritível. Mas o carinho e cuidado que ele tem comigo e com meu corpo depois de fazemos amor é sem igual, adoro a forma como ele aprecia meu corpo, suas carícias. Sinto que esses momentos de intimidade vai muito além da cama, além d
Brasil... São Paulo...Sofia LancemAndo de um lado para o outro, volto a me sentar no sofá. A inquietação que sinto é sufocante, a ansiedade me corrói por dentro. Já faz três horas que voltei para o quarto, cada segundo que passava parecia uma eternidade. Khaol, disse que voltaria em duas horas mas suas palavras eram apenas um blefe. Provavelmente pensou que eu estaria dormindo quando voltasse. Penso em como eu teria sido idiota em acreditar nas suas palavras, se não tivesse visto com meus próprios olhos. Khaol, não é homem de uma mulher só, ele mesmo admitiu que não queria esse casamento. E a forma como Magot, se dirigiu a mim, ainda está bem fresco na minha mente. Khaol, é apenas um instrumento nas mãos de Magot, um soldadinho de brinquedo que obedece a cada uma das suas ordens. As coisas lentamente começam a fazer sentido na minha mente, os gestos, as palavras sutis. Recordo do jantar desastroso com Magot, e sua pergunta sobre temos filhos. É óbvio que ela sabia que Khaol, tinha f
Brasil... São Paulo...Sofia LancemAs palavras de Maze, ainda ecoavam na minha mente. Aquilo me pegou completamente de surpresa e desprevenida. Eu não sabia como responder a sua pergunta, nem mesmo sabia o que pensar. Nossa relação se iniciou por causa de um casamento arranjando, pior ainda. Estamos transando por causa de um acordo estúpido, que eu nem deveria ter cogitado a possibilidade. Mas estava tão desesperada em me libertar que nem ao menos considerei a possibilidade que isso poderia acontecer. Me apaixonar por Khaol, não era uma preocupação, nem mesmo uma possibilidade. Oh Deus! A forma como estou pensando é como se eu estivesse mesmo apaixonada por Khaol... Refaço todos os momentos que passei com ele na minha mente, forço meu subconsciente a lembrar de cada sentimentos novo que venho sentindo desde que o conheci. No início era apenas um fascínio, um vislumbre por sua aparência. Mas a partir do momento em que as provocações começaram, os desejos e pensamentos sujos. Esses sen
Brasil... São Paulo...Sofia LancemAo sair do elevador observo o saguão do hotel, hoje ele está um pouco mas cheio e agitado. Procuro por Tony, mandei uma mensagem para ele a alguns minutos, mas o mesmo não me respondeu. Khaol, também não me mandou qualquer mensagem ou me ligou. Mesmo eu não querendo admitir, cada célula do meu corpo grita que Khaol, está com aquela mulher. De alguma forma eu consigo sentir que ele está, e esse pensamento não me agrada nem um pouco, lembro que esse foi o motivo pelo qual saí da suíte. Passei o dia inteiro assistindo filmes estrangeiros e andando de uma lado para o outro, tinha a sensação que iria sufocar a qualquer momento. Respiro fundo soltando o ar preso nos pulmões, definitivamente não foi uma má ideia sair daquele quarto. Levo meus olhos em direção a ala de espera no saguão, composto por um sofá e poltronas. Até mesmo tem um tapete, e vasos de flores decorando o local estrategicamente. Vejo que Tony, está lá. A medida em que me aproximo vejo que
SOFIABrasil... São Paulo...Minha mente está inerte, qualquer ruído no local soa oco. Minha visão está turva, sinto que aos poucos estou perdendo os sentidos. Um vazio se instala no meu peito, se espalhando por todo meu corpo. Tenho a sensação de está dopada, meu corpo paralisado, sem poder gritar ou me mexer enquanto uma dor avassaladora queima meu coração, dificultando minha respiração. Quero reagir, grita. Mas me sinto pressa dentro do meu próprio corpo, sinto que estou submersa sobre a água e gradativamente estou afundando, sufocando com a pressão a minha volta, roubando meu fôlego. O sentimento de culpa e repulsa me atinge com força, sinto náuseas e tenho a sensação do meu estômago revirar. Tudo não passou de uma mentira, uma mentira muito bonita que me ilidiu como uma criança ao vêr seu doce favorito. Fui enganda esse tempo todo por um homem cruel que apenas brincou com as minhas emoções, me manipulou como um ventriloque. Não existe nós, nunca existiu desde o início. Nem mesmo
SOFIASan Francisco...— Sofi! — a surpresa em seu rosto é notável, seus braços rapidamente me rodeam em um abraço forte. Ficamos por um bom tempo assim, paradas na soleira da porta nos abraçandos. Já faz trinta minutos que cheguei. Tony, apenas me levou até o aeroporto e me acompanhou até o jato. Ele não disse uma única palavra, mas na verdade não havia nada o que dizer. Voltar sozinha foi mas solitária do que pensei, eu realmente me agarrei a presença de Khaol. E lá vou eu, mas uma vez pensando nele. Meus olhos estão inchados, mas as lágrimas não param de vir. — vem, vamos entrar.Fala quando finalmente nos separamos. Maze, me ajuda com a mala. Me jogo no seu sofá, meu corpo está mole, minha mente exausta. Nem quero pensar no que Mamãe, vai fazer quando descobrir o que aconteceu. Volto minha atenção para Maze, quando ela volta para sala segurando duas xícaras, aceito com gratidão quando ela me oferece uma das xícaras. Rapidamente me sinto acolhida ao sentir o aroma doce, e o vapor q
SOFIASan Francisco...Abraço meu corpo ainda confusa. Maxon, continua me encarando de uma forma que não consigo decifrar, mas que prefiro presumir ser surpresa também. Afinal, não falei com ele, ou tive qualquer contato depois que entreguei minha carta de demissão ao RH. Tenho certeza que ele tem muitas perguntas, e quer saber porquê não disse nada. Eu nem ao menos dei uma explicação, apenas apareci um dia e entreguei minha carta de demissão e depois sumir. Recordo que aconteceu o mesmo com Maze, não ficaria surpresa se Maxon, também não soubesse do meu desastroso casamento, se é que podemos chamar assim. Mas a pergunta que não quer calar agora é; o que ele está fazendo aqui? Noto está vestindo roupas casuais, uma camiseta branca simples de gola cavada e mangas curtas, calça moletom cinza. O que me chama atenção é ele está descalço. Volto meu olhar para sua face, seus olhos continuam cravados em mim. Sinto um pouco de desconforto, ainda mas quando lembro que não estou usando nada por