O sol despontava lentamente no horizonte, banhando a imponente mansão com tons dourados. O ambiente estava inquieto naquela manhã, mas poucos sabiam a razão. Lorenzo, já acostumado ao ritmo agitado da casa, descia as escadas enquanto ajustava os punhos da camisa. Anna e Helena ainda estavam em seus quartos, mas Petrov já se encontrava posicionado no salão principal, analisando os arredores com sua habitual vigilância.Uma fila de carros pretos parou no extenso pátio da mansão. Do veículo principal, saiu Bruno, imponente, com sua postura fria e olhar calculista. Vestia um terno preto perfeitamente alinhado e carregava um sorriso que não alcançava os olhos. Era sua primeira visita oficial à mansão desde que a competição havia começado, e todos sabiam que sua presença significava mais do que uma simples formalidade.Lorenzo se dirigiu à entrada para recebê-lo, mantendo a postura cordial que o protocolo exigia.— Bruno, seja bem-vindo. — Lorenzo estendeu a mão, que Bruno apertou com firme
A mansão italiana parecia mais um campo de batalha invisível do que uma residência familiar. Cada canto carregava uma tensão latente, e os movimentos de todos eram cuidadosamente calculados. Lorenzo, sentado no salão principal, analisava os planos de segurança atualizados por Petrov, mas sua mente estava distante. O jogo de poder que se desenrolava entre ele, Anna, Helena e agora Bruno era muito mais perigoso do que qualquer rivalidade externa.Anna surgiu no salão, a postura firme e decidida como sempre.— Lorenzo, precisamos conversar — disse, sem rodeios.Ele ergueu o olhar de seus documentos, sabendo que, quando Anna tinha aquele tom, era algo importante.— Sobre o quê?— Sobre Bruno. Você sabe tão bem quanto eu que ele não está aqui para ajudar.Lorenzo suspirou, apoiando-se na mesa.— Anna, ele é sua família. Não posso simplesmente expulsá-lo sem motivo.— Família? — ela rebateu, cruzando os braços. — Bruno só é leal a si mesmo. Ele não veio aqui por nostalgia ou preocupação. El
O sol brilhava intensamente sobre a mansão italiana, mas o clima entre os moradores estava longe de ser sereno. A presença permanente de Bruno havia mudado a dinâmica. Cada conversa parecia conter mensagens ocultas, e cada gesto era cuidadosamente analisado. Helena se sentia encurralada. Bruno não apenas era uma ameaça constante, mas também parecia empenhado em vigiá-la de perto. Ele sempre surgia inesperadamente, com comentários sutis que a faziam temer por sua segurança e pela do bebê. Ela sabia que precisava agir, mas estava sozinha. Petrov, por outro lado, mantinha seu foco em Helena. Embora sua prioridade fosse Anna, ele não conseguia ignorar o estado de fragilidade de Helena. Ela estava pálida, cansada e ainda evitava comer. Ele estava decidido a descobrir o que estava acontecendo. Naquela tarde, Lorenzo convocou uma reunião na sala de estar principal. Era um gesto incomum, e todos sabiam que algo importante seria discutido. --- Lorenzo estava parado ao lado da lareira quand
O jantar na mansão havia sido mais silencioso do que o habitual naquela noite. Cada pessoa à mesa estava perdida em seus próprios pensamentos, como se a tensão no ar fosse algo palpável. Lorenzo observava seus convidados com atenção. Anna estava mais séria do que de costume, Helena parecia distraída, e Bruno mantinha aquele sorriso afiado que Lorenzo nunca conseguiu decifrar por completo. Já Petrov, sempre vigilante, parecia absorver tudo como uma esponja.Quando os pratos foram recolhidos e as luzes na sala de jantar começaram a diminuir, Lorenzo se levantou, batendo levemente no copo de vinho com o garfo.— Amanhã, teremos outra reunião com todos os guardas da mansão — anunciou. — Quero discutir novas medidas de segurança. Não podemos nos dar ao luxo de outro ataque.Bruno sorriu.— Sempre tão cauteloso, irmão. É por isso que você está no comando.Lorenzo não respondeu. Havia algo na forma como Bruno falava que sempre o deixav
A mansão estava mergulhada em um silêncio pesado naquela noite. Mesmo sem novos incidentes, a tensão permanecia palpável, como se algo estivesse prestes a explodir. Lorenzo caminhava pelos corredores vazios, seus passos ressoando como lembretes da responsabilidade que carregava. A reunião com os guardas no dia anterior havia apenas reforçado suas preocupações: a segurança estava comprometida, e ele precisava agir antes que fosse tarde demais.Ao chegar ao seu escritório, encontrou Petrov já esperando. O homem estava sentado na cadeira em frente à mesa, as mãos entrelaçadas sobre os joelhos, a expressão grave.— Precisamos conversar, Lorenzo — disse Petrov, direto como sempre.Lorenzo suspirou, sentando-se do outro lado da mesa.— Sobre o quê?Petrov inclinou-se levemente para frente, o olhar firme.— Sobre Bruno.O nome do irmão causou uma pequena tensão nos ombros de Lorenzo, mas ele não demonstrou nada.— O que tem ele?— Há algo errado — respondeu Petrov. — Ontem à noite, ouvi uma
O sol da manhã iluminava a fachada imponente da mansão, mas dentro dela, as sombras das intenções ocultas se estendiam por todos os cantos. Helena despertou cedo, como de costume, mas não pela tranquilidade que o ambiente deveria proporcionar. A chegada de Bruno à mansão havia transformado seus dias em um constante estado de alerta.No passado, Helena e Bruno haviam compartilhado uma relação intensa e secreta. O romance entre eles era algo que ninguém poderia jamais descobrir, e agora as consequências desse envolvimento os colocavam em lados opostos de um jogo mortal. O segredo que carregava — a gravidez — era algo que Bruno já sabia, e ela sentia o peso das ameaças que ele já havia feito nos encontros anteriores.Depois de se vestir, Helena desceu para o salão de café da manhã. A cada passo que dava pelos corredores silenciosos, seu coração batia mais rápido. Ao chegar, encontrou Bruno já sentado à mesa. Ele estava impecável, com a postura relaxada, como se fosse o dono da casa. Seus
O sol brilhava forte sobre a mansão, mas a energia entre seus habitantes era tudo menos tranquila. Lorenzo estava sentado em seu escritório, mas seu olhar não estava preso aos papéis à sua frente. Desde que Bruno chegara, uma tensão diferente pairava no ar. Ele sabia que o novo hóspede não era confiável, mas o pior era que não sabia até onde Bruno poderia ir.Ainda assim, Lorenzo tentava focar em suas responsabilidades, mas seus pensamentos teimavam em desviar para Anna. A mulher havia se tornado mais do que uma competidora em sua mente. A intensidade entre eles crescia, e Lorenzo começava a se perguntar se isso poderia ser o suficiente para tomar sua decisão.Anna, por outro lado, estava inquieta. Ela não conseguia se livrar da sensação de que Lorenzo estava se distanciando. Sabia que ele carregava o peso do mundo nos ombros, mas não podia permitir que ele a deixasse de fora. Depois de vagar pela mansão, finalmente decidiu que era hora de confrontá-lo.Sem bater, ela entrou no escrit
O amanhecer na mansão trouxe consigo um clima de tensão palpável. O sol despontava no horizonte, tingindo o céu com tons dourados, mas dentro dos muros da propriedade, as sombras se tornavam mais densas. Helena acordou após uma noite agitada. Desde a chegada de Bruno, ela não conseguia dormir em paz. Seu corpo sentia o peso de tudo: a gravidez, as mentiras, as ameaças veladas.Ela se dirigiu aos jardins na tentativa de encontrar algum consolo. O frescor da manhã tocava sua pele enquanto o aroma das flores preenchia o ar. No entanto, sua tranquilidade foi interrompida por passos firmes atrás de si. Virando-se rapidamente, encontrou Petrov. Ele estava ali, como sempre, vigilante.— Não é seguro para você andar sozinha assim — disse ele, a voz grave, mas com um toque de preocupação.— Não posso ficar trancada para sempre, Petrov — respondeu Helena, tentando esconder o desconforto em sua voz. — Preciso de um pouco de ar.Ele se aproximou, cruzando os braços enquanto a encarava com intensi